Instituto Mauá de Tecnologia firma parceria para a construção do Telescópio Gigante de Magalhães
O objeto será o primeiro da classe Telescópios Extremamente Grandes capazes de explorar o cosmos com alta definição e sensibilidade a entrar em operação
Primeiro da classe Telescópios Extremamente Grandes com alta capacidade de captação de definição e sensibilidade do cosmos, o GMT irá explorar o passado até perto do Big Bang quando as primeiras estrelas, galáxias e buracos negros estavam formando-se.
Colocando em prática sua filosofia de integrar as diferentes áreas do conhecimento, esse projeto é desenvolvido de forma colaborativa entre as divisões de Eletrônica e Telecomunicações do Centro de Pesquisas e o Núcleo de Sistemas Eletrônicos Embarcados, que abrange as Engenharias Eletrônica, da Computação e de Controle e Automação do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia.
Para o Engenheiro Fernando Martins, responsável pela Divisão de Eletrônica e Telecomunicações do Centro de Pesquisas do Instituto Mauá de Tecnologia, o projeto é um dos mais importantes na área de instrumentação de ponta com aplicações em astronomia do Estado de São Paulo. “Em termos internacionais, é uma das principais iniciativas da ciência no que tange à investigação do espaço a partir de observações em solo. Nesse aspecto de desenvolvimento tecnológico, a Mauá estará entre as grandes instituições tecnológicas internacionais”, comenta.
Inicialmente, o foco do Instituto Mauá de Tecnologia no projeto estará nas áreas de engenharia de sistemas e engenharia de software. O objetivo da instituição é ampliar sua capacidade de pesquisa e geração de conhecimento, além de tornar-se referência aos seus alunos e professores, capaz de qualificar novos grupos de pesquisa na Instituição.
No Centro de Pesquisas do Instituto Mauá Tecnologia, está à frente do projeto o Engenheiro Fernando Martins e, no Centro Universitário, o Prof. Dr. Vanderlei Parro.
Sobre o GMT
O Telescópio Gigante de Magalhães será construído por um consórcio internacional, formado por várias universidades e instituições de pesquisas dos EUA, Austrália, Coreia e Brasil. As obras de infraestrutura (terraplenagem, construções de estradas, arruamento, fundação, rede hidráulica, entre outras) já estão em andamento no deserto do Atacama, no Chile, desde 2015. Também já foram iniciadas várias etapas envolvendo a construção do telescópio propriamente dito, como a fabricação de quatro dos sete espelhos de 8,4 m de diâmetro cada, que comporão a versão final do telescópio. Igualmente, está sendo licitado o projeto detalhado da estrutura que sustentará os espelhos, com mais de 1.000 toneladas em aço.
Para o Dr. José Otávio Armani Paschoal, GMT Program Manager, o Instituto Mauá de Tecnologia detém uma forte concentração e expertise em diversas áreas de Engenharia, que serão necessárias para o grupo do Brasil (GMT Brazil Office- GMTBrO) cumprir sua missão dentro do GMT.
“A previsão para a conclusão das construções e instalação do telescópio, incluindo fabricação, transporte, montagem, testes pré-operacionais e o seu comissionamento, será 2023. Uma vez conclusas todas essas etapas, será iniciada a operação do GMT propriamente dita, que deve ocorrer em meados de 2024”, comenta Paschoal.
Sobre o Instituto Mauá de Tecnologia
O Instituto Mauá de Tecnologia – IMT promove o ensino científico-tecnológico, visando formar recursos humanos altamente qualificados. Há 55 anos, o IMT, com campi em São Paulo e São Caetano do Sul, mantém duas unidades: Centro Universitário e Centro de Pesquisas. O Centro Universitário oferece cursos de Graduação em Administração, Design e Engenharia. Na Pós-Graduação são oferecidos cursos de aperfeiçoamento, especialização e MBA nas áreas de Gestão, Design e Engenharia, além do programa de Mestrado em Processos Químicos e Bioquímicos. O Centro de Pesquisas, há 51 anos, desenvolve tecnologia para atender às necessidades da indústria.
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