Mestrado orientado no IPT traz estudo de argilas de diferentes regiões do Brasil em cimento Portland
Um Mestrado Profissional em Habitação com orientação de um pesquisador do Laboratório de Construção Civil do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) teve como objeto de análise a correlação entre a composição mineralógica de diversas argilas utilizadas como pozolana no cimento Portland tipo II e seu impacto nas propriedades mecânicas e reológicas do material em questão.
Importantes para a obtenção de menor permeabilidade em compósitos cimentícios com uso de cimento Portland II-Z, utilizados sobretudo em obras subterrâneas, os seis tipos de argila analisados no estudo foram selecionadas de diversas regiões do Brasil e utilizados em iguais proporções na produção das amostras de cimento em laboratório.
Os resultados comparativos mostraram que quanto maior o teor de metacaulinita presente nas argilas, maior a atividade pozolânica; em contrapartida, verificou-se que a presença do aditivo na argila aumenta a demanda de água e, consequentemente, reduz a resistência à compressão do cimento.
“Por norma, os cimentos devem apresentar uma resistência mínima à compressão, necessária para que ele atenda às necessidades de cada aplicação. Cimentos de menor resistência, por exemplo, poderiam não ser adequados para a aplicação em elementos estruturais de prédios, cujo material deve apresentar resistência para suportar o peso próprio dos vários andares“, detalha a mestre em edificações e analista de R&D da GCP Applied Technologies, Ariane Martho.
Segundo ela, para o desenvolvimento de aditivos químicos melhoradores de qualidade de cimento é imprescindível um entendimento completo do clínquer (constituinte principal do cimento Portland) e das adições minerais ou de materiais cimentícios suplementares, motivo pelo qual o estudo de argilas calcinadas passou a ser de grande importância.
Importantes para a obtenção de menor permeabilidade em compósitos cimentícios com uso de cimento Portland II-Z, utilizados sobretudo em obras subterrâneas, os seis tipos de argila analisados no estudo foram selecionadas de diversas regiões do Brasil e utilizados em iguais proporções na produção das amostras de cimento em laboratório.
Os resultados comparativos mostraram que quanto maior o teor de metacaulinita presente nas argilas, maior a atividade pozolânica; em contrapartida, verificou-se que a presença do aditivo na argila aumenta a demanda de água e, consequentemente, reduz a resistência à compressão do cimento.
“Por norma, os cimentos devem apresentar uma resistência mínima à compressão, necessária para que ele atenda às necessidades de cada aplicação. Cimentos de menor resistência, por exemplo, poderiam não ser adequados para a aplicação em elementos estruturais de prédios, cujo material deve apresentar resistência para suportar o peso próprio dos vários andares“, detalha a mestre em edificações e analista de R&D da GCP Applied Technologies, Ariane Martho.
Segundo ela, para o desenvolvimento de aditivos químicos melhoradores de qualidade de cimento é imprescindível um entendimento completo do clínquer (constituinte principal do cimento Portland) e das adições minerais ou de materiais cimentícios suplementares, motivo pelo qual o estudo de argilas calcinadas passou a ser de grande importância.
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