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Nikola Tesla – parte 1, por Célio Pezza*


Tesla foi, talvez, o maior e mais injustiçado de todos os cientistas de nossa História, pois ele praticamente sumiu dos nossos livros científicos e não teve o reconhecimento que merecia. O que ele fez para sumir desta forma? Será que suas descobertas foram tão grandiosas que os donos do poder acharam melhor que ficasse desconhecido? Que ele era um homem muito além de seu tempo, não tenham dúvidas. Tesla nasceu na Croácia em 1856, tornou-se cidadão americano em 1891 e morreu pobre em Nova York em 1943. Uma das injustiças é com respeito a Thomas Edison, que aparece como um grande inventor, quando na verdade, foi um empresário que registrava em seu nome todas as patentes das invenções que seus funcionários descobriam. Certa vez, Edison prometeu a Tesla um pagamento de US$ 50 mil se ele conseguisse aumentar a eficiência de dínamos de sua empresa em 25% em dois meses. Tesla conseguiu e quando perguntou pelo seu pagamento, ouviu de Edison que era apenas brincadeira e não lhe pagou o acordado. Na verdade, Edison via em Tesla um perigoso inventor, capaz de estragar boa parte do seu negócio no ramo da iluminação, pois a ideia de Tesla era desenvolver energia elétrica muito barata e dar seu invento de graça para os usuários. Devido ao seu modo de pensar, conseguiu muitos inimigos poderosos entre os empresários que enriqueciam por conta da energia cara. Vejamos algumas invenções de Tesla:

- Energia elétrica livre sem fio – Financiado pelo banqueiro J.P. Morgan, Tesla construiu uma estação transmissora sem fio nos arredores de Nova York, conhecida como Torre de Wandenclyffe ou Torre de Tesla. Morgan imaginava lucrar com a transmissão sem fio, mas Tesla tinha em mente usar a terra como condutor e, dessa forma, sairia tudo de graça. Dizem que os investidores deixaram de colocar dinheiro nos seus projetos e sabotaram seus negócios, pois sua torre teria sido capaz de transmitir energia elétrica sem fios por vários quilômetros. Essa energia gratuita foi contra os interesses de quem lucra com energia e seus patrocinadores se tornaram seus inimigos.

- Raio da morte - Tesla desenvolveu uma arma baseada na aceleração de partículas, que era capaz de gerar um enorme feixe de energia. Na sua torre, em 30 de junho de 1908, ele testou seu raio, apontando a energia para o Polo Norte. Quando sua máquina foi ligada, uma coruja cruzou a linha do raio e foi desintegrada. Em seguida, ela foi desligada e Tesla esperou pelas notícias. Do Polo Norte não ouviram nada, mas uma região um pouco além, de 500 mil acres, na Sibéria, chamada de Tunguska foi devastada por uma explosão de força equivalente a uma bomba atômica de 15 megatons de TNT. Essa explosão foi ouvida a mais de 900 km de distância, e até hoje, os cientistas não souberam explicar o que a causou; alguns dizem que foi um meteorito que caiu na região, apesar de nunca terem encontrado vestígios desse meteorito. Tesla imaginou que seu raio caiu além do ponto previsto e desmontou toda a estrutura, tamanho o perigo que essa arma representava.

- Oscilador de Tesla - Ele criou um protótipo de oscilador de energia ressonante que, quando foi ligado, causou tremores de terra na sua casa. Em resumo, sua máquina criava terremotos. Suas anotações foram parar nas mãos do governo, que foi a base para o Projeto HAARP (Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência) no Alasca, que visa controlar as emissões ionosféricas e modificar o clima.

- continua na parte 2 –

*Célio Pezza é colunista, escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane, A Palavra Perdida e o seu mais recente A Tumba do Apóstolo. Saiba mais em www.facebook.com/celio.pezza

Sobre Célio Pezza


O escritor Célio Pezza iniciou a carreira de escritor em 1999, movido pela vontade de levar as pessoas a repensarem o modelo de vida atual dos seres humanos. Seus livros misturam realidade e suspense, e Celio já tem 8 livros publicados, inclusive no exterior, e é colunista colaborador de dezenas de jornais e revistas por todo o país. Saiba mais em: www.facebook.com/celio.pezza

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