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Tecnologia neozelandesa melhora condição de pacientes com insuficiência respiratória aguda

Como alternativa às tradicionais terapias de oxigênio, cânulas nasais de alto fluxo permitem aos pacientes comer, falar e dormir mais confortavelmente durante o tratamento. 

Solução que reproduz o equilíbrio entre umidificação e temperatura do ar absorvido por pulmões adultos saudáveis foi apresentada a profissionais da saúde em evento no Consulado da Nova Zelândia, em São Paulo. 

São Paulo, março de 2017. Cânulas nasais de alto fluxo que reproduzem a umidade e temperatura do ar inspirado pelas vias aéreas despontam como alternativas para melhoria da condição clínica e do conforto de pacientes com insuficiência respiratória aguda. Denominada Optiflow, a solução fornecida pela neozelandesa Fisher & Paykel foi apresentada a profissionais da saúde pelo pesquisador Jean-Jacques Rouby em evento recentemente realizado no Consulado da Nova Zelândia, em São Paulo.

Em estudo publicado pelo The New England Journal of Medicine, conduzido por pesquisadores da França e da Bélgica com um grupo de 310 pacientes com insuficiência respiratória aguda hipoxêmica, o índice de mortalidade entre aqueles que utilizaram o Optiflow foi 2,5 vezes menor quando comparado ao grupo que utilizou ventilação não invasiva. Alicerçada na oferta de oxigênio a 60 litros por segundo, a novidade conta com alta tecnologia para que o paciente respire com mais conforto e menos esforço, o que contribui com a economia da energia corpórea, dentre outros benefícios que podem acelerar o processo de recuperação.

“O conforto respiratório é fundamental para que o paciente possa deixar o hospital mais rapidamente e evitar uma intubação. Isso traz inúmeros benefícios para todos os envolvidos dentre eles, a redução dos custos envolvidos em uma estadia na UTI.”, destaca Pedro Schneider, Gerente Nacional da Fisher & Paykel no Brasil.

Além dos benefícios terapêuticos associados, quando comparadas às máscaras faciais, as cânulas nasais permitem que o paciente coma, beba e fale sem a interrupção do fluxo de oxigênio, o que pode ser decisivo entre os casos mais graves. Já a tecnologia que simula a umidade e temperatura de uma respiração em condições normais evita lesões na mucosa nasal e facilita os cuidados bucais pela preservação da umidade da mucosa oral, o que favorece o conforto e, consequentemente, aumenta a adesão ao tratamento.

Para Jean-Jacques Rouby, chefe do serviço de medicina intensiva do Hospital Pitié-Salpêtrière, Paris, pesquisador que esteve à frente de mais de uma centena de experimentos clínicos internacionais em cuidados respiratórios, a combinação entre umidificação e temperatura ideal desenvolvida pela Fisher & Paykel é o diferencial que melhora a tolerância à terapia. “A tecnologia desenvolvida para o Optiflow é uma evolução muito positiva para a medicina. Se comparadas às máscaras faciais, as cânulas nasais proporcionam maior conforto ao paciente, e estudos comprovam isso.”, defende Rouby.

Terapias de alto fluxo respiratório têm sido utilizadas em países como Estados Unidos, França e Nova Zelândia há mais de 10 anos. No Brasil, a solução começou a ser adotada em meados de 2015, sendo difundida mais recentemente para uso em larga escala em hospitais públicos e privados.

Sobre a New Zealand Trade & Enterprise (NZTE)

A New Zealand Trade & Enterprise (NZTE) é a agência para o desenvolvimento do comércio internacional da Nova Zelândia. Sua atividade principal é oferecer suporte para que os negócios do país gerem alianças estratégicas e fomentem relações comerciais em nível internacional. Por meio de uma rede de 55 escritórios, a NZTE conecta os empreendimentos da Nova Zelândia ao mundo, compartilhando oportunidades, conhecimento, experiência e contatos. Para mais informações acesse: https://www.nzte.govt.nz/pt

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