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Associação Colibri promove palestras para celebrar o Dia Mundial da Doença de Parkinson

As apresentações são gratuitas e ocorrerão nos dias 8 e 11 de abril, no auditório do Sesc Piracicaba

Os sintomas da Doença de Parkinson ainda são desconhecidos para muitas pessoas. E quanto mais divulgado, melhores as chances dos pacientes e familiares sentirem-se confortados. Com este objetivo, a Colibri (Associação Brasil-Parkinson - Núcleo Piracicaba) aproveitará a celebração do Dia Mundial da Doença de Parkinson, marcada para o dia 11 de abril, para promover dois eventos gratuitos no Sesc Piracicaba.

A primeira atividade ocorrerá neste sábado (dia 8), às 9h30, quando o Coral Tremendas Vozes, formado por participantes da Colibri, fará uma apresentação gratuita no auditório do Sesc Piracicaba. A regência será da musicoterapeuta Hilara Crestana, com participação especial da Associação Parkinson de Campinas. Haverá também exposição virtual das obras do artista plástico Alcides Maiorino Filho e do botânico George J. Shefherd, integrantes da Associação Campinas Parkinson.

Na data comemorativa, dia 11 de abril, às 14 horas, também no Sesc Piracicaba, as diretoras da Colibri, Silvia Simões e Maria Lúcia Sant’Anna promovem um bate-papo para explicar sobre a doença e os benefícios na vida dos portadores que recebem atenção de toda a sociedade. A apresentação contará com convidados e o Coral Tremendas Vozes finalizará o evento.

Embora a doença ainda não tenha cura, para viver com plenitude depende apenas de atitudes proativas da comunidade em geral: famílias, amigos, voluntários, empresas, poderes públicos entre outros setores. O dia a dia do parkinsoniano envolve fatores que vão desde a saúde até a inclusão na sociedade.

Estas preocupações movem a Colibri, fundada em 1992 e atualmente atendendo cerca de 60 pessoas de Piracicaba e da região. De acordo com Silvia Helena Rigoldi Simões, presidente da entidade, toda a equipe está empenhada em um trabalho árduo e sério, que visa a interação do parkinsoniano com exercícios cognitivos por meio da musicoterapia, coral e oficinas de artes.

A Colibri também ajuda com sessões de fonoaudiologia e fisioterapia (para estímulo da parte motora). Possui um departamento jurídico para auxiliar na aquisição de remédios não encontrados na rede pública entre outras situações. “Todas as ações têm como objetivo adiar os sintomas do Parkinson”, explica. A entidade também realiza eventos periódicos e reúne interessados em prol do bem comum. Outro objetivo é arrecadar fundos para o custeio, porque a Colibri não recebe verbas do setor público.

“Alguns portadores ficam preocupados em dar trabalho às famílias e não querem sair de casa, principalmente por causa da tremedeira, um dos sintomas da doença. Para encorajá-los e evitarmos a depressão causada pelo isolamento, nos reunimos e mostramos que somos iguais”, fala Silvia. Sua outra preocupação para aproximar ainda mais os parkinsonianos está na falta de transporte adequado a todos que desejam participar dos eventos e não podem dirigir. “Usar ônibus dá medo por causa da possibilidade de queda. Então, estamos estudando maneiras de amenizar essa dificuldade”, explica a presidente.

SOBRE A DOENÇA - A doença de Parkinson foi descrita pela primeira vez em 1817, pelo médico inglês James Parkinson. É uma doença neurológica, que afeta os movimentos. Causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio além de alterações na fala e na escrita.

Não é uma doença fatal nem contagiosa, não afeta a memória ou a capacidade intelectual. Também não há evidências de que seja hereditária. Apesar dos avanços científicos, ainda continua incurável e progressiva.

A Doença de Parkinson ocorre devido à degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos do paciente, provocando os sintomas. Pode afetar qualquer pessoa, independentemente de sexo, raça, cor ou classe social. Pessoas idosas estão mais propensas, mas a maioria tem os primeiros sintomas geralmente a partir dos 50 anos. Também pode acontecer entre jovens, embora os casos sejam mais raros. (Fonte: http://www.parkinson.org.br)

SOBRE A COLIBRI - A Colibri (Associação Brasil-Parkinson-Núcleo Piracicaba) foi fundada em 1992, como associação civil sem fins lucrativos, com o objetivo de proporcionar oportunidades de melhor qualidade de vida para os portadores da Doença de Parkinson.

A Doença de Parkinson compromete principalmente a função motora e requer tratamento especializado com profissionais da área da saúde. O parkinsoniano precisa, ainda, integrar-se com outras pessoas, dentro dos limites que a moléstia impõe, num processo fundamental para afastar outra doença que espreita os portadores e os leva a evitar o convívio social: a depressão.

A Colibri procura ajudar o portador da Doença de Parkinson a conviver com essa moléstia, propiciando-lhe esclarecimentos e programando atividades para a integração social. Com a participação de parkinsonianos, voluntários, amigos, familiares, bem como com incentivos de empresas, da mídia, do poder público e da sociedade piracicabana, a Colibri promove algumas ações informativas, culturais e de lazer para os portadores da Doença de Parkinson.

SERVIÇO:

Colibri divulga atividades para celebra o Dia Mundial da Doença de Parkinson

Datas/horários:

- Dia 8/4, às 9h30, apresentação do Coral Tremendas Vozes, com regência será da musicoterapeuta Hilara Crestana; participação especial da Associação Parkinson de Campinas e exposição virtual das obras do artista plástico Alcides Maiorino Filho e do botânico George J. Shefherd.

- Dia 11, às 14 horas, bate-papo sobre a doença com participação de convidados e encerramento do Coral Tremendas Vozes.

Local: Sesc Piracicaba (Rua Ipiranga, 155)
Eventos gratuitos
Informações: (19) 3426.0787-Silvia ou (19) 3421.0971 Maria Lucia.

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