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Tecnologias impulsionam novas plataformas de ensino

Utilização de telas como ferramenta acadêmica aumenta o interesse dos alunos e facilita a compreensão dos estudos


São Paulo, 17 de abril de 2017 – A utilização de tecnologias no cotidiano escolar já não é uma questão de escolha, e sim uma necessidade. Em uma geração conectada, contar com novas ferramentas para ensinar e aprender é essencial para quem busca oferecer o melhor conteúdo. A adoção de telas, computadores e tablets já é realidade em muitas escolas do País, mas ainda há um grande caminho a ser percorrido.

Em 2013, a UNESCO publicou um guia, sugerindo que os governos tenham políticas que incentivem o uso de tecnologias em salas de aulas. Pode parecer simples, mas essa implementação ainda encontra barreiras. “Estamos em um processo de transição para adoção de novas tecnologias. A maior barreira é a falta de conhecimento de como aproveitar a Internet das Coisas (IoT) para melhorar a qualidade do ensino. Muitas instituições estão fazendo salas experimentais e este é um bom caminho”, observa Carlos Delmarco, consultor em tecnologia corporativa e educacional.

Além de ferramentas como computadores e tablets, os recursos de áudio e vídeo são de extrema importância em salas de aula, já que garantem a compreensão dos estudantes. “Podemos destacar também o suporte de sinais de áudio e vídeo compatibilizando os vários formatos e resoluções disponíveis, automação para garantir a utilização simples e amigável da tecnologia por todos os usuários, comunicação unificada, KVM (tecnologia que permite controlar vários dispositivos por meio de um conjunto de teclado, monitor e mouse), realidade virtual e aumentada, projetores a laser, displays 4K, entre outros”, destaca Delmarco.

Outra grande vantagem do uso da tecnologia no ambiente escolar é a quebra de barreiras físicas. “Além de tornar todo o processo mais eficiente, a utilização de dispositivos conectados elimina a necessidade da presença física em sala de aula, tanto para o aluno como para o professor”, avalia Cristian Miranda, diretor geral da Business Com. É por meio da tecnologia que a metodologia da “sala de aula invertida” (flipped classroom, em inglês), está ganhando espaço. Nesse sistema, os alunos estudam o conteúdo curricular em casa e vão à escola para tirar dúvidas e fazer exercícios. Segundo levantamento da Universidade de British Columbia, nos EUA, a implementação da sala de aula invertida em aulas de Física resultou em um aumento de 20% na presença e 40% na participação dos alunos.

Segundo Cristian Miranda, os centros educacionais precisam investir e desenvolver plataformas de TI, a fim de aproveitar a popularização da tecnologia para impulsionar o aprendizado. “O simples fato de poder utilizar uma tela já aumenta a interatividade e o interesse do aluno, mas o crescimento em escala depende da disponibilidade de plataformas específicas”, avalia o especialista.

De maneira geral, a tecnologia chega à sala de aula para facilitar a vida de alunos e professores. “A capacitação dos educadores e a simplificação do uso das tecnologias é o que fará a diferença no futuro para o segmento educacional”, finaliza Leandro Cozzi, coordenador de TI do colégio Miguel de Cervantes.

As opções para dar suporte ao aprendizado são muitas, e serão apresentadas durante a TecnoMultimídia InfoComm Brasil, principal feira da indústria de áudio, vídeo, iluminação e sistemas profissionais integrados realizada no Brasil, que acontece entre os dias 23 e 25 de maio, em São Paulo. Os visitantes poderão conhecer de perto as possibilidades e aplicações da tecnologia para a educação, com demonstrações práticas e informações sobre utilizações.

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