3 formas de aprender e exercitar a memória
Especialista em aprendizagem e memorização explica como aprender realmente e guardar o aprendizado na mente
1- Repetição ativa
A primeira forma de aprender é por meio da repetição ativa. “Quando você consegue, por meio da repetição ativa, obter um input de informação, seu cérebro começa a absorver o que você está lendo”, explica, reforçando que é preciso que a repetição seja ativa, ou seja, sem simplesmente ler o que está escrito em voz alta, semelhante a uma criança cantando canções infantis. “Elas repetem e erram, e tentam repetir de novo muitas vezes, até acertarem”, completa.
2- Observar as informações e criar uma relação de causa e efeito
Segundo Victor, a segunda forma de aprender é por meio de uma representação mental que fazemos ao receber informações. “Diferente das crianças muito pequenas, que precisam visualizar aquilo que aprendem nós adultos conseguimos fazer representações mentais das informações”, explica. Vitor ressalta que o processo de memorização de algo desta forma ocorre em três etapas: pergunta, teste e celebração. Para Victor, é realizada uma pergunta com base nos novos estímulos, que nos levam a criar uma hipótese, que gera uma pergunta. “É isso que acontece quando você lê informações no livro, processa mentalmente aquilo que leu, e faz um exercício com uma pergunta”, explica. Por fim, Victor ressalta que uma rápida celebração é importante no processo de aprendizagem. “É muito importante reconhecer a vitória de um novo aprendizado”.
3- Associar o novo aprendizado com algo conhecido
Criar associação de uma informação nova a algo que a gente conhece é uma das melhores formas de reter um novo conhecimento na mente e memorizá-lo. Victor Ribeiro explica que a associação é muito utilizada quando se utiliza uma metáfora para compreender algo novo. “Se você precisa entender o que é uma autarquia, por exemplo, pode fazer comparação com o departamento de uma empresa, caso você não tenha compreensão do funcionamento do serviço público e trabalhe em uma empresa privada”, explica o especialista, que recorda pequenas histórias ou contos que os professores utilizam para explicar uma matéria.
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