Mães no franchising mostram como conciliar a maternidade com o mundo dos negócios
Mulheres que são mães e também empresárias, este cenário está se tornando cada vez mais comum. Mas como conciliar a carreira com a maternidade? Afinal um negócio quando tratado com seriedade, não deixa de ser um filho, que tem fases diferentes e exige atenção, cuidado e acompanhamento de perto para seu crescimento.
Empresárias de sucesso de franquias como: Ahoba Viagem, SuperGeeks, Seguralta, Master Chicken e Tutores contam como conseguem conciliar a vida de empreendedora com a importante tarefa de ser mãe, falam sobre os principais desafios e conselhos para quem pretende seguir este caminho.
Claudia Del Valle – Sócia da Ahoba Viagens
Mãe de uma adolescente de 13 anos, Claudia Del Valle (45), sócia da rede de franquias Ahoba Viagens, se desdobra entre casa e empresa para dar conta das duas funções – mãe e empresária. Com a empresa a todo o vapor, Del Valle que também tem outros projetos paralelos, não para um só instante.
Entre muitas reuniões, afazeres e deslocamentos a empresária dá conta das tarefas e missões relâmpagos escolares, além de, acompanhar como foi o dia da filha na escola quando chega em casa. Mesmo sendo divorciada, Cláudia tem total ajuda do ex-marido, que além de levar a filha à escola, acompanha de perto seus estudos. A correria para a executiva começa cedo, ainda em casa, com a checagem de e-mails e o disparar do telefone. O café da manhã acaba sendo tomado dentro do carro a caminho da empresa, quando os semáforos fecham.
O horário de Cláudia sair do trabalho nunca é certo, mas Lívia, a filha, fica acompanhada da ajudante da casa durante a tarde. Mãe e filha se encontram quando a noite chega, para conversar e colocar o papo em dia. Para compensar o pouco tempo que convivem durante a semana, as duas aproveitam ao máximo os sábados e domingos e fazerem sempre programas juntas. Nas férias elas escolhem sempre uma viagem só para as duas e esperam ansiosas!
Vanessa Ban – Fundadora da SuperGeeks
Mãe de Brenda, Vanessa Ban enfrenta o grande desafio que é equilibrar o tempo entre sua filha que tem apenas um ano de idade e seu negócio - a SuperGeeks, escola de programação e robótica para crianças e adolescentes.
A empresária sempre teve em mente engravidar em momento oportuno, por isso se planejou para acontecer logo após a SuperGeeks estar estabelecida no mercado, já com as primeiras unidades - hoje a rede conta com 40 franquias.
“Minha relação com a Brenda é baseada no amor, na qualidade do meu tempo com ela. Faço questão de acompanhá-la diariamente e não abro mão de dar o leite dela pela manhã, preparar as papinhas, fazer a malinha dela, brincar com ela, levá-la às consultas médicas e aos passeios, dar o banho, fazê-la dormir à noite”.
Vanessa trabalhou durante todo o período da gravidez, inclusive no dia em que deu à luz e também não tirou licença-maternidade. Mesmo na semana de sua recuperação, ela trabalhou. “Também temos de nos realizar profissionalmente, de modo que possamos servir de exemplo para nossos filhos!”.
Se sentindo plena e realizada como mãe e empresária, Vanessa aconselha outras mães a proporcionem o melhor ambiente possível de amor e carinho à criança, para que não sinta que o trabalho é mais importante do que ela. Além disso, ser mãe e dona do próprio negócio ajuda a ter o filho mais próximo e a flexibilizar o tempo. “O tempo não precisa ser integral com a profissão ou com a maternidade, mas sim com qualidade”.
Luciana Corradi Cano franqueada da Seguralta
Após ser demitida da empresa que atuou por 5 anos, Luciana Corradi ficou desesperada em ver que as remunerações oferecidas em outras empresas eram inferiores ao que ganhava. Em conversa com seu atual marido, que tinha experiência na área de seguros, decidiram arriscar nesse mercado. Foi no final de 2013 que Luciana abriu a franquia Seguralta em São Bernardo do Campo.
Logo que eu abri a franquia, acabei engravidando e tive uma gestação bem corrida, tinha que cuidar da empresa e ao mesmo tempo cuidar da minha filha que estava por vir. Fui muitas vezes com barrigão fazer cursos e atender clientes. Acabei tornando meus dois maiores sonhos em realidade, tudo de uma só vez. Quando minha filha nasceu, veio minha maior dificuldade, pois estava com uma bebê recém nascida e que nasceu com um probleminha de Fenda Palatina. Passei 15 dias dentro de uma UTI com minha filha e trabalhando de lá. Foi um período bem tenso, mas tudo deu certo”.
Com a filha em tratamento, Luciana agradece muito por ter se tornado empreendedora “Hoje tenho tempo para o tratamento da minha filha, trabalhar e cuidar de todo o restante”. Em 2016 ela ganhou o premio do TOP 10 da Seguralta, ficaram em 10º lugar dentro dos franqueados Home Office.
Fernanda Alvez, franqueada da Master Chicken
Fernanda Alves de Oliveira é sócia e gerente geral da franquia Master Chicken em Goiânia. Ela conta que a primeira dificuldade encontrada durante sua trajetória como empreendedora, foi o capital que não era o suficiente para o negócio. Foi aí que seu esposo e cunhado acabaram se tornando sócios investidores. Outro desafio para ela foi o ramo de atuação, totalmente diferente do que ela já tinha lidado – ela trabalhou como Analista Ambiental em uma empresa de Consultoria Ambiental e seu esposo e sócio era da área imobiliária. Mas segundo Fernanda, nenhum outro sacrifício foi maior do que abrir mão de estar com a filha.
“Acho que é um dos medos mais temidos pelas mães. Não acompanhar os primeiros passos, não ver a evolução do seu bebê. No início foi complicado, agora estou me reorganizando, podendo usufruir e, dando mais atenção a ela”, afirma a empreendedora, que desde a inauguração até hoje não tem do que se queixar em relação ao faturamento da unidade. “Estamos faturamento bem, uma média ótima para quem está começando neste ramo de alimentação, muito feliz e acredito que os sócios também. Me sinto realizada e acredito que acertamos em cheio, fazendo uma parceria com a Master Chicken.”
Léa Bueno – fundadora da Tutores
Com quatro filhos, Léa Bueno sempre achou que não há muito conflito na relação “maternidade versus carreira”. Fundadora da Tutores – rede voltada para a educação multidisciplinar, ela sempre teve o apoio de seus filhos e marido para ter o próprio negócio. Na época em que criou a Tutores junto de seu marido, o filho mais velho tinha 15 anos e os trigêmeos 2 anos. Os maior desafio naquele tempo foi a saudades que sentiu quanto precisou ir para os Estados Unidos fazer curso e deixou seus filos com seu marido.
“Quando volta da maternidade com o bebê em seus braços, a mulher fica pensando se é melhor largar tudo para cuidar dele, ou se volta ativamente ao mercado de trabalho. Uma opção para quem gosta de se manter no mercado de trabalho, mas não quer mais cumprir horários fixos, é empreender. Com o negócio próprio, a mulher consegue equilibrar sua participação nos negócios com as necessidades dos filhos. Mulheres bem resolvidas, que são felizes com a escolha que fizeram, transmitem mais segurança a seus filhos”.
A empresária explica que ao ser dona do próprio negócio, a mulher pode escolher o horário em que vai trabalhar, conseguindo conciliar família e carreira de maneira mais fácil. Uma dica que ela dá para pais e mães que contam com a ajuda de avós, babás ou até mesmo com a própria pré-escola, é garantir que as crianças sejam bem atendidas e cuidadas por pessoas de confiança.
Empresárias de sucesso de franquias como: Ahoba Viagem, SuperGeeks, Seguralta, Master Chicken e Tutores contam como conseguem conciliar a vida de empreendedora com a importante tarefa de ser mãe, falam sobre os principais desafios e conselhos para quem pretende seguir este caminho.
Claudia Del Valle – Sócia da Ahoba Viagens
Mãe de uma adolescente de 13 anos, Claudia Del Valle (45), sócia da rede de franquias Ahoba Viagens, se desdobra entre casa e empresa para dar conta das duas funções – mãe e empresária. Com a empresa a todo o vapor, Del Valle que também tem outros projetos paralelos, não para um só instante.
Entre muitas reuniões, afazeres e deslocamentos a empresária dá conta das tarefas e missões relâmpagos escolares, além de, acompanhar como foi o dia da filha na escola quando chega em casa. Mesmo sendo divorciada, Cláudia tem total ajuda do ex-marido, que além de levar a filha à escola, acompanha de perto seus estudos. A correria para a executiva começa cedo, ainda em casa, com a checagem de e-mails e o disparar do telefone. O café da manhã acaba sendo tomado dentro do carro a caminho da empresa, quando os semáforos fecham.
O horário de Cláudia sair do trabalho nunca é certo, mas Lívia, a filha, fica acompanhada da ajudante da casa durante a tarde. Mãe e filha se encontram quando a noite chega, para conversar e colocar o papo em dia. Para compensar o pouco tempo que convivem durante a semana, as duas aproveitam ao máximo os sábados e domingos e fazerem sempre programas juntas. Nas férias elas escolhem sempre uma viagem só para as duas e esperam ansiosas!
Vanessa Ban – Fundadora da SuperGeeks
Mãe de Brenda, Vanessa Ban enfrenta o grande desafio que é equilibrar o tempo entre sua filha que tem apenas um ano de idade e seu negócio - a SuperGeeks, escola de programação e robótica para crianças e adolescentes.
A empresária sempre teve em mente engravidar em momento oportuno, por isso se planejou para acontecer logo após a SuperGeeks estar estabelecida no mercado, já com as primeiras unidades - hoje a rede conta com 40 franquias.
“Minha relação com a Brenda é baseada no amor, na qualidade do meu tempo com ela. Faço questão de acompanhá-la diariamente e não abro mão de dar o leite dela pela manhã, preparar as papinhas, fazer a malinha dela, brincar com ela, levá-la às consultas médicas e aos passeios, dar o banho, fazê-la dormir à noite”.
Vanessa trabalhou durante todo o período da gravidez, inclusive no dia em que deu à luz e também não tirou licença-maternidade. Mesmo na semana de sua recuperação, ela trabalhou. “Também temos de nos realizar profissionalmente, de modo que possamos servir de exemplo para nossos filhos!”.
Se sentindo plena e realizada como mãe e empresária, Vanessa aconselha outras mães a proporcionem o melhor ambiente possível de amor e carinho à criança, para que não sinta que o trabalho é mais importante do que ela. Além disso, ser mãe e dona do próprio negócio ajuda a ter o filho mais próximo e a flexibilizar o tempo. “O tempo não precisa ser integral com a profissão ou com a maternidade, mas sim com qualidade”.
Luciana Corradi Cano franqueada da Seguralta
Após ser demitida da empresa que atuou por 5 anos, Luciana Corradi ficou desesperada em ver que as remunerações oferecidas em outras empresas eram inferiores ao que ganhava. Em conversa com seu atual marido, que tinha experiência na área de seguros, decidiram arriscar nesse mercado. Foi no final de 2013 que Luciana abriu a franquia Seguralta em São Bernardo do Campo.
Logo que eu abri a franquia, acabei engravidando e tive uma gestação bem corrida, tinha que cuidar da empresa e ao mesmo tempo cuidar da minha filha que estava por vir. Fui muitas vezes com barrigão fazer cursos e atender clientes. Acabei tornando meus dois maiores sonhos em realidade, tudo de uma só vez. Quando minha filha nasceu, veio minha maior dificuldade, pois estava com uma bebê recém nascida e que nasceu com um probleminha de Fenda Palatina. Passei 15 dias dentro de uma UTI com minha filha e trabalhando de lá. Foi um período bem tenso, mas tudo deu certo”.
Com a filha em tratamento, Luciana agradece muito por ter se tornado empreendedora “Hoje tenho tempo para o tratamento da minha filha, trabalhar e cuidar de todo o restante”. Em 2016 ela ganhou o premio do TOP 10 da Seguralta, ficaram em 10º lugar dentro dos franqueados Home Office.
Fernanda Alvez, franqueada da Master Chicken
Fernanda Alves de Oliveira é sócia e gerente geral da franquia Master Chicken em Goiânia. Ela conta que a primeira dificuldade encontrada durante sua trajetória como empreendedora, foi o capital que não era o suficiente para o negócio. Foi aí que seu esposo e cunhado acabaram se tornando sócios investidores. Outro desafio para ela foi o ramo de atuação, totalmente diferente do que ela já tinha lidado – ela trabalhou como Analista Ambiental em uma empresa de Consultoria Ambiental e seu esposo e sócio era da área imobiliária. Mas segundo Fernanda, nenhum outro sacrifício foi maior do que abrir mão de estar com a filha.
“Acho que é um dos medos mais temidos pelas mães. Não acompanhar os primeiros passos, não ver a evolução do seu bebê. No início foi complicado, agora estou me reorganizando, podendo usufruir e, dando mais atenção a ela”, afirma a empreendedora, que desde a inauguração até hoje não tem do que se queixar em relação ao faturamento da unidade. “Estamos faturamento bem, uma média ótima para quem está começando neste ramo de alimentação, muito feliz e acredito que os sócios também. Me sinto realizada e acredito que acertamos em cheio, fazendo uma parceria com a Master Chicken.”
Léa Bueno – fundadora da Tutores
Com quatro filhos, Léa Bueno sempre achou que não há muito conflito na relação “maternidade versus carreira”. Fundadora da Tutores – rede voltada para a educação multidisciplinar, ela sempre teve o apoio de seus filhos e marido para ter o próprio negócio. Na época em que criou a Tutores junto de seu marido, o filho mais velho tinha 15 anos e os trigêmeos 2 anos. Os maior desafio naquele tempo foi a saudades que sentiu quanto precisou ir para os Estados Unidos fazer curso e deixou seus filos com seu marido.
“Quando volta da maternidade com o bebê em seus braços, a mulher fica pensando se é melhor largar tudo para cuidar dele, ou se volta ativamente ao mercado de trabalho. Uma opção para quem gosta de se manter no mercado de trabalho, mas não quer mais cumprir horários fixos, é empreender. Com o negócio próprio, a mulher consegue equilibrar sua participação nos negócios com as necessidades dos filhos. Mulheres bem resolvidas, que são felizes com a escolha que fizeram, transmitem mais segurança a seus filhos”.
A empresária explica que ao ser dona do próprio negócio, a mulher pode escolher o horário em que vai trabalhar, conseguindo conciliar família e carreira de maneira mais fácil. Uma dica que ela dá para pais e mães que contam com a ajuda de avós, babás ou até mesmo com a própria pré-escola, é garantir que as crianças sejam bem atendidas e cuidadas por pessoas de confiança.
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