A importância da Sociedade 5.0 para uma população inclusiva e com qualidade de vida
(*) Alessandra de Paula
Com toda a evolução tecnológica verificada nos últimos tempos, o contexto das relações entre as pessoas não poderia ficar estagnado. Embora alterem profundamente as relações entre os homens, não há motivos para pânico uma vez que essas mudanças trazem aspectos positivos para a solidificação das relações. Deixemos no passado o receio de que a inteligência artificial iria dominar o mundo, que a máquina assumiria o controle total. Ora, as máquinas ainda dependem de humanos para serem operadas.
Superada essa questão neste momento, vamos nos concentrar nessa tal de sociedade 5.0. Um conceito surgido no Japão e que engloba a existência de uma conexão entre o mundo físico e o ciberespaço, com vistas à criação de soluções para uma melhor prestação de serviços requisitados por qualquer pessoa, a qualquer hora, em qualquer lugar.
Dessa forma pode-se concluir que, no futuro, tudo estará conectado e as pessoas terão que aprender a conviver com novas formas de agir e pensar, adaptando-se a essa realidade inovadora. Outra característica do conceito é considerar o usuário o centro dos processos de busca de soluções. Ou seja, busca-se oportunizar às pessoas melhor qualidade de vida com soluções para otimização de seu tempo enquanto realizam atividades cotidianas.
Essas soluções são de extrema importância para que o novo conceito funcione a contento no interior das empresas, não importando a área de atuação, aponta João Paulo Nieto, CEO da empresa de soluções de negócios de tecnologias Digisystem. Por exemplo, com sua implementação, o tempo para se conseguir uma consulta médica, ou mesmo uma vaga de estacionamento, pode ser reduzido, simplificando bastante a rotina. Mas os benefícios da implementação do conceito, segundo o executivo, vão além de agilizar situações e problemas comuns do cotidiano, envolvem ainda entrega de produtos para compras online e a obtenção de informações.
Dentro das empresas, esse conceito coopera para a detecção e resolução mais rápida de problemas, o que contribui para a otimização de outros setores que poderiam ficar parados por muito tempo à espera da identificação dos entraves ao seu funcionamento. No entanto, há um aspecto significativo que deve merecer muita atenção. Para colocar o usuário no centro da sociedade 5.0 as empresas precisam entender quais são os problemas e as necessidades desses usuários, caso contrário as soluções apresentadas não terão qualquer viabilidade.
O Japão já deu início a investimentos em inteligência artificial, robótica, Big Data, entregas com drones, impulsionando o conceito e aperfeiçoando tecnologias que, no futuro, pretende-se que contribuam para a solução de questões como o envelhecimento da população, prevenção de desastres naturais, combate à desigualdade social, entre outros. Seguido por outros países no mundo, os japoneses buscam encontrar um ponto de equilíbrio entre os avanços tecnológicos que impulsionam a economia e as possibilidades advindas desses avanços para a solução de problemas sociais, pensando em uma sociedade mais inclusiva.
Se o pensamento humano superar o individualismo e desenvolver ações voltadas à colaboração, à busca do bem comum, ao respeito e à tolerância, a população poderá confirmar a adoção dos valores que sustentam o conceito de sociedade 5.0: inclusão, sustentabilidade e melhoria na qualidade de vida.
(*) Alessandra de Paula é coordenadora de CST Logística e de CST E-commerce e Sistemas Logísticos da Escola de Gestão, Comunicação e Negócios do Centro Universitário Internacional UNINTER
Superada essa questão neste momento, vamos nos concentrar nessa tal de sociedade 5.0. Um conceito surgido no Japão e que engloba a existência de uma conexão entre o mundo físico e o ciberespaço, com vistas à criação de soluções para uma melhor prestação de serviços requisitados por qualquer pessoa, a qualquer hora, em qualquer lugar.
Dessa forma pode-se concluir que, no futuro, tudo estará conectado e as pessoas terão que aprender a conviver com novas formas de agir e pensar, adaptando-se a essa realidade inovadora. Outra característica do conceito é considerar o usuário o centro dos processos de busca de soluções. Ou seja, busca-se oportunizar às pessoas melhor qualidade de vida com soluções para otimização de seu tempo enquanto realizam atividades cotidianas.
Essas soluções são de extrema importância para que o novo conceito funcione a contento no interior das empresas, não importando a área de atuação, aponta João Paulo Nieto, CEO da empresa de soluções de negócios de tecnologias Digisystem. Por exemplo, com sua implementação, o tempo para se conseguir uma consulta médica, ou mesmo uma vaga de estacionamento, pode ser reduzido, simplificando bastante a rotina. Mas os benefícios da implementação do conceito, segundo o executivo, vão além de agilizar situações e problemas comuns do cotidiano, envolvem ainda entrega de produtos para compras online e a obtenção de informações.
Dentro das empresas, esse conceito coopera para a detecção e resolução mais rápida de problemas, o que contribui para a otimização de outros setores que poderiam ficar parados por muito tempo à espera da identificação dos entraves ao seu funcionamento. No entanto, há um aspecto significativo que deve merecer muita atenção. Para colocar o usuário no centro da sociedade 5.0 as empresas precisam entender quais são os problemas e as necessidades desses usuários, caso contrário as soluções apresentadas não terão qualquer viabilidade.
O Japão já deu início a investimentos em inteligência artificial, robótica, Big Data, entregas com drones, impulsionando o conceito e aperfeiçoando tecnologias que, no futuro, pretende-se que contribuam para a solução de questões como o envelhecimento da população, prevenção de desastres naturais, combate à desigualdade social, entre outros. Seguido por outros países no mundo, os japoneses buscam encontrar um ponto de equilíbrio entre os avanços tecnológicos que impulsionam a economia e as possibilidades advindas desses avanços para a solução de problemas sociais, pensando em uma sociedade mais inclusiva.
Se o pensamento humano superar o individualismo e desenvolver ações voltadas à colaboração, à busca do bem comum, ao respeito e à tolerância, a população poderá confirmar a adoção dos valores que sustentam o conceito de sociedade 5.0: inclusão, sustentabilidade e melhoria na qualidade de vida.
(*) Alessandra de Paula é coordenadora de CST Logística e de CST E-commerce e Sistemas Logísticos da Escola de Gestão, Comunicação e Negócios do Centro Universitário Internacional UNINTER
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