Company Hero recebe investimento de R$ 3,2 milhões para acelerar legalização de empresas brasileiras
Rodada com participação da Allievo Capital e beegin.invest permite que a startup, conhecida por solucionar dores e eliminar barreiras na jornada de prestadores de serviços e PMEs, atinja receita anual de R$30 milhões até 2022
Com o investimento, a startup pretende alcançar receita anual recorrente de R$30 milhões até 2022, atingir 15 mil empresas assinantes - hoje são 5 mil -, e passar de 60 para 150 funcionários. A rodada foi realizada de forma remota e 100% online. “Negociar a rodada sem nenhum contato humano foi uma novidade que validou nosso propósito de facilitar e agilizar negócios. Estamos muito satisfeitos com o êxito da rodada e também com as portas que abrimos para futuras captações”, pontua Miklos Grof, CEO da startup.
A partir de agora, com a injeção do novo capital, a empresa tem como objetivo desenvolver uma solução enterprise para ajudar milhares de escritórios de advocacia e contabilidade a digitalizar seu braço paralegal. “Nossa proposta é desenvolver uma plataforma que facilite a interface paralegal de forma 100% digital para que advogados e contadores gerenciem diligências e processos com juntas comerciais, prefeituras, INPI e outros órgãos envolvidos na formalização de empresas”, explica Grof.
Além disso, a Hero irá desenvolver novos produtos para sua base de PMEs com a proposta de ajudá-las na fase inicial e também no crescimento do negócio com apoio administrativo, financeiro, de marketing e outros serviços. “Já temos parcerias confirmadas para oferecer soluções financeiras para PMEs assinantes da Hero sem custo adicional, e outras parcerias em negociação que temos buscado para facilitar a vida do empresário”, destaca o CEO.
A startup também pretende liderar o movimento de trabalho e negócios remotos. “Queremos investir em nosso time com o fortalecimento de nossa cultura e, cada vez mais, com foco em diversidade, desenvolvimento pessoal e bem-estar em um ambiente 100% remoto, modelo que apostamos para nosso negócio e incentivamos como propósito para as empresas assinantes dos serviços Hero”, completa Grof.
Mercado em franca expansão
Fundada em 2018 pelo húngaro Miklos Grof e o chileno Diego Izquierdo, a Company Hero chegou para solucionar uma grande dor dos empreendedores brasileiros: a burocracia e dificuldade para legalizar uma empresa. Desde que foi criada, a Company Hero já captou mais de R$5,5 milhões.
Entre as soluções oferecidas, a legaltech trouxe para o país um serviço que já é tendência no exterior e que teve uma procura crescente por aqui nos últimos meses: o Escritório Virtual. A solução permite que um negócio funcione de qualquer lugar, sem os altos custos e toda a burocracia gerada pela locação de um escritório convencional, como aluguel, condomínio e demais contas, além de ajudar PMEs e prestadores de serviço a economizar quase R$ 50 mil por ano e cerca de 210 horas anuais, que seriam desperdiçadas lidando com a burocracia de um espaço físico. “Essa plataforma também é uma forma de uma pequena ou média empresa ter a possibilidade de expandir de uma maneira mais ágil e contar com uma maior flexibilidade de atuação em sua fase inicial”, afirma o CEO.
Diante do cenário de pandemia, e após diversas empresas incorporarem o modelo de trabalho remoto, a procura pelo serviço de Escritório Virtual da Company Hero aumentou em mais de 300%, entre 2019 e 2021. Atualmente com 5 mil clientes ativos e 15 Escritórios Virtuais em endereços nas principais regiões comerciais do país, a startup dobrou o tamanho do time nos últimos seis meses e segue com contratações constantes.
Além de apoiar as PMEs com soluções que agilizam e facilitam a formalização de seus negócios, a Hero também pretende revolucionar a legalização de empresas no Brasil, apoiando advogados e contadores por meio de uma plataforma 100% digital. “A ideia é descomplicar a interface entre estes profissionais e seus clientes, agilizando o acompanhamento de processos em juntas comerciais, prefeituras e outros órgãos envolvidos na formalização de empresas”, finaliza Miklos Grof.
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