Conheça mais sobre a Endometriose - doença que atinge 1 em cada 10 mulheres no país
Especialista explica as causas e tratamentos
Segundo o Dr. Thiers Soares, especialista em cirurgia por vídeo e robótica, muitos casos demoram anos para serem diagnosticados. Em média, uma mulher demora quase 8 anos para ter um diagnóstico sobre a enfermidade.
Para identificar a endometriose, na maioria das vezes, o procedimento mais adequado é a realização de exames de imagem, como a ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética da pelve. “A demora em diagnosticar os focos da doença pode levar ao estado mais grave do quadro, quando é necessário partir para uma intervenção cirúrgica”, explica o médico. Por ser uma condição crônica, a endometriose não tem cura e precisa de um acompanhamento contínuo.
Por afetar diretamente os órgãos reprodutores, às mulheres relatam o medo de não conseguirem engravidar devido a endometriose, mas o especialista em laparoscopia e robótica afirma que com o tratamento adequado para cada caso, é totalmente possível que a paciente tenha uma vida reprodutiva normal.
Principais sintomas
Entre os principais sintomas da endometriose estão as cólicas fortes - as quais podem impedir a mulher de praticar atividades comuns, como trabalho e exercícios físicos - e as dores abdominais frequentes, que podem também ocorrer fora do período menstrual. Além desses, também são comuns:
Dificuldade de engravidar
Dores fortes durante relações sexuais
Sangramento menstrual desregulado e intenso
Fadiga e Cansaço
Sangramento intestinal durante o período menstrual
Tratamentos para endometriose
Antes de tudo, o ideal é realizar um acompanhamento com o ginecologista para entender o grau da condição e como prosseguir com o tratamento. Muitas vezes, é adotado o uso do anticoncepcional para suspender a menstruação para reduzir as dores e aliviar os efeitos da doença.
E mesmo quando necessário intervenções cirúrgicas, a ciência já avançou bastante para garantir procedimentos mais simples, que causem menos impacto na rotina dos pacientes e garantam a qualidade de vida após o procedimento.
Na maioria dos casos recomenda-se a videolaparoscopia, cirurgia para a retirada dos focos de endometriose espalhados pelos órgãos. “A maioria das pessoas não sabe, mas existem métodos minimamente invasivos para esse procedimento, como a videolaparoscopia e a cirurgia robótica”, explica o especialista. Com um pós-operatório seguro, garatindo menos tempod e internação e reduzindo as chances de infecção, a paciente retoma ao dia a dia mais rápido, com uma recuperação completa do procedimento dentro de poucos dias.
Dr. Thiers afirma que com os avanços tecnológicos, atualmente, a robótica é a técnica mais moderna e chega como alternativa para diminuir a necessidade de procedimentos mais complexos. De acordo com o especialista, "diferente da videolaparoscopia, a modalidade traz a visão 3D para a rotina do cirurgião, com movimentos mais refinados e articulação dos instrumentos muito mais ampla em comparação com a videolaparoscopia." Mesmo assim, o profissional reforça que "apesar da facilidade, nem todos os profissionais estão aptos a trabalhar com o equipamento, sendo necessário uma habilitação especial".
E mesmo quando necessário intervenções cirúrgicas, a ciência já avançou bastante para garantir procedimentos mais simples, que causem menos impacto na rotina dos pacientes e garantam a qualidade de vida após o procedimento.
Na maioria dos casos recomenda-se a videolaparoscopia, cirurgia para a retirada dos focos de endometriose espalhados pelos órgãos. “A maioria das pessoas não sabe, mas existem métodos minimamente invasivos para esse procedimento, como a videolaparoscopia e a cirurgia robótica”, explica o especialista. Com um pós-operatório seguro, garatindo menos tempod e internação e reduzindo as chances de infecção, a paciente retoma ao dia a dia mais rápido, com uma recuperação completa do procedimento dentro de poucos dias.
Dr. Thiers afirma que com os avanços tecnológicos, atualmente, a robótica é a técnica mais moderna e chega como alternativa para diminuir a necessidade de procedimentos mais complexos. De acordo com o especialista, "diferente da videolaparoscopia, a modalidade traz a visão 3D para a rotina do cirurgião, com movimentos mais refinados e articulação dos instrumentos muito mais ampla em comparação com a videolaparoscopia." Mesmo assim, o profissional reforça que "apesar da facilidade, nem todos os profissionais estão aptos a trabalhar com o equipamento, sendo necessário uma habilitação especial".
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