Apenas 30% dos bancos da América Latina atendem requisitos necessários para uma boa gestão de risco
Estudo global encomendado pelo SAS apontou que apenas um pequeno um grupo de executivos do setor são considerados líderes em processos de automação de modelagem e digitalização de gestão de risco
São Paulo, julho de 2021 - Cerca de 30% dos bancos da América
Latina atendem aos requisitos necessários para serem considerados
"líderes" em processos de gestão de risco em suas operações. É o que
mostrou uma pesquisa global inédita feita pela Longitude Research em parceria
com o SAS, líder mundial em analytics. Segundo o estudo, um grupo de executivos
do setor se destaca ao adotar uma abordagem de liderança em processos de
automação de modelagem e digitalização de gestão de risco a partir de um alto
nível de integração com uso de tecnologia.
O levantamento From Crisis to Opportunity: Redefining
Risk Management, que ouviu recentemente 300 executivos seniores
do setor bancário em 24 países em todo o mundo, classificou em dois grupos o
nível de maturidade das instituições financeiras quando o assunto é processo de
gestão de risco. De um lado, aqueles que foram considerados "Líderes"
na adoção de automação de gerenciamento de riscos. De outro, executivos de
bancos de uma maneira geral.
O estudo mostrou que na América Latina
os considerados "Líderes" em gerenciamento de risco possuem níveis
mais altos de integração e precisão nos processos de gestão em comparação com
seus pares de maneira geral. Exemplo disso, de acordo com a pesquisa, é que 58%
desses já adotaram ferramentas de monitoramento de risco de crédito, em
comparação com 43% do total dos bancos da região. Além disso, 73% do grupo que
se destaca nas iniciativas de gestão de risco consideram seus processos de
modelagem de risco como uma vantagem competitiva, em comparação com 60% dos
executivos do setor latinoamericanos de forma geral.
A pesquisa também questionou os
executivos do setor bancário sobre qual fatormais influencia a abordagem para
adoção de modelagens de risco. Enquanto, entre os "medianos"o
principal ponto ainda são os impactos causados pela pandemia da COVID-19, os
"Líderes" entendem que fatores ligados às iniciativas de ESG
(excluindo riscos climáticos) são mais importantes para criação de modelos de
risco. Os impactos da crise de saúde causado pelo coronavírus figurou apenas
como terceiro ponto mais importante, atrás de obrigações regulatórias, para o
grupo considerado líder.
“Os bancos da América Latina possuem a
consciência de que precisam digitalizar seus processos de gestão de risco se
querem seguir sendo competitivos no cenário atual, ainda mais por ser um
aspecto crítico da operação”, ressaltou Renato Fiorini, gerente de Soluções de
Risco do SAS para América Latina. “Ter uma abordagem que prioriza automação
para gestão de risco não apenas otimiza o desempenho operacional, mas garante
endereçar todos os desafios regulatórios que as autoridades governamentais
exigem para garantir a solidez do sistema financeiro.”
A maturidade dos bancos da América
Latina quando se aborda o uso de dados também foi identificada na pesquisa. O
estudo avaliou que a falta de uma visão baseada em dados sobre a gestão de
riscos tem sido um obstáculo para melhorar a qualidade de decisões em todo o
setor, bem como uma barreira para o envolvimento com o cliente. O levantamento
apontou, por exemplo, que apenas 27% dos bancos da região possuem uma alta
capacidade de precisão em projetar seus balanços futuros e prever o
demonstrativo de lucros e perdas (P&L, na sigla em inglês) de três ou mais
anos à frente, mesmo que 47% deles afirmam integrar testes de estresse
obrigatórios aos seus planejamentos de negócio.
O estudo sugere que as instituições
financeiras que desejam alcançar as vantagens na adoção de automação em gestão
de risco - que incluem melhoria na experiência com o cliente, redução de riscos
relacionados a crédito e fraude, além de estender suas previsões futuras
enquanto cortam custos e melhoram suas práticas de endereçamentos regulatórios
- devem seguir alguns passos, sendo eles:
- Investir em infraestrutura em
nuvem e automação;
- Investir e desenvolver
talentos;
- Padronizar e modernizar todo o
ciclo de vida da modelagem de risco;
- Integrar a gestão de risco com
as atividade de planejamento de negócios;
- Ter foco em ganhos rápidos em
vez de ter uma transformação de larga escala.
Para saber mais sobre o estudo global Crisis to Opportunity: Redefining
Risk Management, do SAS, e como os executivos do setor de bancos da
América Latina entendem a importância da gestão de risco, acesse este link.
Sobre o SAS
O SAS é líder global em
Analytics e a maior empresa de software de capital fechado do mundo. Fundada em
1976, suas soluções são usadas em mais de 80 mil empresas em todo o planeta,
incluindo 93 das top 100 companhias listadas na Fortune Global 500. No Brasil,
o SAS está presente desde 1996 com escritórios em São Paulo (SP), Rio de
Janeiro (RJ) e Brasília (DF), atuando em setores como finanças,
telecomunicações, varejo, energia, governo, educação, entre outros. A empresa
também é mundialmente reconhecida por suas boas práticas de Recursos Humanos,
inclusive no Brasil, onde foi incluída seis vezes consecutivas entre os três
melhores empregadores do país pelo ranking Top Employers Institute. Confira o
site: www.sas.com/br
Nenhum comentário