INSTITUTO PRIORIT ACABA DE INAUGURAR PRIMEIRA FRANQUIA EM NITERÓI
Um dos principais centros de referência para tratamento do Transtorno do Espectro Autista da América Latina abre suas portas em Icaraí.
Bianca e Marcelo Amaral e os filhos Antonio, Victoria e Marcelo/Foto: Divulgação
O Instituto Priorit, um dos principais
centros de referência para tratamento do Transtorno do Espectro Autista da
América Latina, acaba de inaugurar sua primeira franquia em Niterói.
Marcelo e Bianca Amaral, casados, pais
de dois meninos autistas e sócios da nova franquia do Priorit em Niterói, se
uniram à Renata Costa, Fonoaudióloga com especialização em Psicomotricidade,
Saúde Mental da infância e do Adolescente, mestranda da UFF em Diversidade e
Inclusão e faz parte do Instituto desde a sua fundação, para a abertura do
Priorit Niterói.
“Eu e minha esposa não temos formação
na área. Eu sou publicitário e atuei no segmento por mais de vinte anos. Minha
esposa, Bianca, é farmacêutica industrial de formação, trabalhou 12 anos na
área de saúde, mas nos últimos 14 anos atuou como empresária em diversos
segmentos. Com isso, unimos a nossa sensibilidade de pais com filhos autistas,
com a minha visão estratégica e de marketing, com a experiência administrativa
da minha esposa, junto com todo o know-how técnico da Renata.” Diz Marcelo
Amaral.
O Instituto Priorit, que conta com
duas unidades no Rio de Janeiro, uma em Copacabana e outra na Barra e 13 anos
de experiência e metodologia exclusiva, tem o objetivo de oferecer tratamento
multidisciplinar com uma metodologia transdisciplinar, num mesmo espaço, de
forma a otimizar e potencializar os resultados terapêuticos em crianças com TEA
(transtornos do espectro autista), TDAH (transtorno do déficit de atenção
e hiperatividade) e outros Transtornos do Desenvolvimento, priorizando as metas
e objetivos unificados, através de Terapias
Individuais e Atividades de Grupo, acolhimento e orientação à Família,
à Escola e ao Mediador Escolar.
Com metodologia própria e de
referência em todo o Brasil, o Priorit oferece também diversas opções para
trabalhar as questões motoras e as habilidades sociais, com uma proposta
lúdica, que consegue aumentar o interesse e, consequentemente, a resposta das crianças
e adolescentes. Assim, atividades como capoeira, psicomotricidade, judô, yoga,
música, teatro, dança e habilidades sociais, realizadas em pequenos grupos,
podem fazer parte do programa individual de intervenção.
As reuniões semanais com toda a equipe,
as reuniões de coordenação e de supervisão possibilitam que os objetivos
terapêuticos específicos de cada paciente sejam compartilhados por todos os
envolvidos no programa. Além disso, o Instituto entende que os pais e a
escola são partes fundamentais no processo de tratamento, desta forma o Priorit
conta com uma equipe de terapeutas de família, sessões de treinamento parental
e um núcleo de Mediação Escolar. Para adolescentes e adultos, o Institudo conta
com o NEAP (Núcleo de Emprego Apoiado Priorit) que oferece acompanhamento aos
seus pacientes, sua inserção no mercado de trabalho e monitoramento ao longo do
processo.
Pesquisa
sobre o aumento de diagnósticos do Transtorno do Espectro Autista (TEA)
O Transtorno do Espectro Autista (TEA)
apresenta uma prevalência relativamente alta na população, aproximadamente 1 a
2% das crianças e adolescentes no mundo apresentam TEA e é maior para o sexo
masculino. Esse número está aumentando nos últimos anos, aparentemente, de
forma acelerada. Dados das estatísticas norte-americanas do CDC (Central of
Disease Control) mostram que a prevalência do TEA aumentou de 1 em cada 150
crianças em 2000-2002, para 1 em 68 crianças durante 2010-2012 e 1 em 59
crianças em 2014, e nos dados do mês de março de 2020, alcançou-se marca de 1
em cada 54 crianças. Isso significa que a incidência do autismo mais do que
duplicou em 12 anos, aumentou quase 16% apenas no período de dois anos entre
2012 e 2014, e 9%, um pouco menos, em um período de 6 anos até 2020.
Estudos indicam que há pelo menos 4
motivos para explicar este aumento de casos. O é a forma de diagnóstico, pois
houve uma mudança e uma melhora nos critérios. O segundo, um maior número de
médicos e demais profissionais especializados em TEA, o que facilita o melhor
encaminhamento das suspeitas do transtorno. O terceiro, bastante alinhado ao
segundo, é a melhor difusão dos conceitos adequados do Transtorno – não é uma
doença, não tem cura, possui critérios definidos de forma clínica e
observacional, de diagnóstico multidisciplinar centrado na avaliação médica, e
que necessita tratamento precoce. E o quarto, maiores recursos apoiando o TEA,
na forma de pesquisa e na formação de centros especializados em atendimento de
Autismo. Em resumo, a prevalência aumentou e continua aumentando, pois cada vez
se compreende melhor este transtorno, os casos de Autismo são melhor
identificados e principalmente recebem melhor apoio. Fonte: Site neurologica.com.br
Serviço:
Rua Ator Paulo Gustavo (antiga Moreira
César), nº 160/ sala 1503 - Icaraí - Niterói - RJ, CEP 24.230-061
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