Procura por imóveis cresce 40% em cidades do interior de São Paulo com menos de 100 mil habitantes
A procura por imóveis em cidades com
menos de 250 mil habitantes na Região Metropolitana de Campinas (RMC) aumentou
em 35%, de acordo com levantamento realizado pelo Creci-Regional Campinas.
Qualidade de vida, saldo positivo de empregos e menor custo de vida são alguns
fatores que contribuem favoravelmente para este cenário, que apresenta
perspectivas ainda melhores para os negócios até o final do ano.
De acordo com José Carlos Sioto,
delegado do Creci-Regional Campinas, a busca por imóveis é ainda maior em
municípios com menos de 100 mil habitantes. “Observamos que na RMC, o impacto
chega a 40%”, afirma. “A tendência é que esta procura aumente ainda mais”, completa.
Em cidades com menor número de
habitantes, como Sumaré, Hortolândia e Monte Mor, a alta demanda por imóveis
próprios levou a Longitude Incorporadora a investir em empreendimentos para o
segmento econômico. Para Guilherme Bonini, diretor executivo da Longitude, a
grande procura também está associada ao contexto da pandemia, que permitiu às
pessoas trabalharem a distância. “Evidentemente, proximidade com o grande
centro, qualidade de vida e menor custo para viver nestas cidades são condições
muito favoráveis que o consumidor tem levado em conta”, diz.
Em Monte Mor, município a 30 quilômetros
da sede da RMC e com mais de mil empregos gerados em 2020, segundo o Novo
Caged, a Longitude Incorporadora, que havia concluído em dezembro a primeira
etapa do empreendimento Viva, acaba de entregar mais 120 unidades da fase 2.
Com rigorosos protocolos de segurança, as chaves foram entregues com festa aos
novos moradores. No Jardim Amanda, localização privilegiada entre os municípios
de Monte Mor e Hortolândia, o empreendimento Viva tem projeto inteligente para
apartamentos de dois dormitórios, privilegia a segurança, com portaria 24
horas, e oferece aos moradores uma estrutura completa de lazer. Além de prever
a entrega da fase 3, a incorporadora deve lançar mais um empreendimento na
cidade ainda este ano.
De acordo com Guilherme Bonini, as
vantagens na aquisição do imóvel próprio se sobrepõem ao aluguel, que se
ressente dos altos índices de reajuste, como o IGP-M. “Por outro lado, temos
uma condição muito favorável, com os subsídios do governo destinados a essas
faixas de renda interessadas em comprar a casa própria”, destaca o diretor.
Diante da demanda expressiva por imóveis em municípios com menos de 100 mil habitantes, a Longitude Incorporadora prevê aumentar sua posição de investimento em moradias econômicas. “Estamos buscando novas oportunidades em cidades que são potência no interior de São Paulo e devemos lançar mais cinco empreendimentos até o final do ano, buscando atingir exatamente este segmento econômico”, conclui.
Nenhum comentário