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Stonoex quer movimentar R$ 2 bi com projetos no setor de criptomoedas até o fim do ano

 Empresa está lançando CoffeeCoin (COFBR) e Save the Green (ZCO2), ambas lastreadas em ativos reais e modeladas na blockchain

 

Criada em 2019, após aquisição da Bomesp, pioneira no mercado de criptomoedas do Brasil, a Stonoex acaba de lançar seus primeiros criptoativos: o CoffeeCoin (COFBR) e o Save The Green Token (ZCO2). Ambos são lastreados em ativos reais, respectivamente, café e crédito de carbono. As duas criptomoedas dão a largada para a tokenização no mundo empresarial, possível com a tecnologia do blockchain e a disrupção dos métodos de pagamento. A empresa projeta, para 2021, a movimentação de R$ 2 bi, no mercado brasileiro e no Exterior.

Para acelerar negócios e com o objetivo de seguir lançando suas criptomoedas empresariais, a Stonoex tem realizado parcerias com grandes empresas interessadas em tokenizar seus ativos. “Temos inteligência capaz de desenvolver soluções para todo o setor primário e, também, para a economia como um todo”, diz o CEO da Stonoex Ricardo Azevedo.

O grande diferencial da Stonoex é que a empresa oferece expertise e tecnologia pioneira para os projetos cripto, entregando resultados tangíveis e com a garantia que aquele token irá vingar. Em tempo: o Niobium Coin (NBC), da Stonoex, foi a primeira criptomoeda lançada no País, no fim de 2017, atraindo investidores de várias partes do mundo e com avaliação favorável da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que a considerou utility token. A CVM é a autarquia que regula o mercado financeiro no Brasil.

A CoffeeCoin (COFBR) está sendo lançado em parceria com a Minasul, uma das maiores cooperativas de café do Brasil, que faturou R$ 1,3 bilhão em 2020. Cada unidade do token vale 1kg de café verde arábica. O projeto inova ao criar não somente um novo canal de negócios para o setor cafeeiro, mas para todo o segmento agro.

A cotação do COFBR tem por base os preços das sacas negociadas na Bolsa de Nova Iorque. E como se trata de uma stablecoin, é, portanto, avessa a especulações. Graças ao seu lastro, a criptomoeda abre a possibilidade de qualquer investidor ou organização participar do mercado de café, custodiado pela Minasul.

Por sua vez, lucram também os cafeicultores cooperados, que passam a ter mais agilidade para negociar suas sacas. “Com o blockchain, a cadeia toda ganha, pois, o tempo das transações é reduzido praticamente pela metade, até mesmo entre dois países”, explica Ricardo Azevedo, CEO da Stonoex. “E assim aquela criptomoeda passa a ter grande utilidade também no mundo real, já que agiliza os processos e oferece a transparência e segurança do blockchain”, explica o CEO.

Já a Save The Green (ZCO2), criada em parceria com a AMZ, é lastreada em projetos de conservação na Amazônia, com escopo totalmente inovador. “A ZCO2 é a primeira criptomoeda baseada em créditos de carbono com uma proposta de valor assertiva e tangível, que prevê: proteção da Amazônia Legal, preservação dos povos indígenas e apoio ao empreendedorismo local”, diz Azevedo.  A expectativa é que a ZCO2 movimente cerca de R$ 20 milhões até o final de 2021.

Os próximos criptoativos a serem lançados são tokens com lastros no mercado da pesca brasileiro destinado à exportação, além de ativos imobiliários “Estamos priorizando os projetos de impacto imediato ou com alto potencial de resultados”, diz Azevedo.

 

Sobre a Stonoex: a Stonoex tem sede em São Paulo (SP) e foi fundada após a aquisição da Bomesp, pioneira no mercado de blockchain e ativos digitais no Brasil, em 2019. A empresa integra a holding de investimentos Marsalis Holding e tem em seu comando o CEO Ricardo Azevedo.  A holding de investimentos surgiu em 2014, após a saída de Azevedo da OAS Engenharia. A Marsalis tem sua atuação diversificada em diferentes setores, como mineração, real estate e entretenimento.

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