Geração Minions: todo mundo precisa ter o seu malvado favorito
Profissionais buscam seguir líderes
Por Tadeu Ferreira (*)
Geração Minions: profissionais buscam seguir líderes (Leon/Unsplash)
Hoje em dia, independentemente da geração à qual pertencem os indivíduos, X, Y (millennials) ou Z, o que percebemos é que existe uma grande parcela que quer - ou precisa - seguir um líder, seja nas redes sociais ou nas relações profissionais. Há muitas pessoas carentes de uma boa liderança por aí, as quais chamamos, carinhosamente, de "Geração Minions", fazendo referência às pequenas criaturas amarelas do bando do supervilão Gru, personagens do filme de animação "Meu Malvado Favorito".
É comum ouvir profissionais de 26 ou 27 anos de idade, por exemplo, reclamando que não tiveram, dentro do ambiente de trabalho, um líder com uma comunicação assertiva e esse, por sua vez, é visto como um vilão. Essa figura, no entanto, não tem só um lado ruim, ela tem a sua versão amistosa - assim como o Gru -, capaz de promover o desenvolvimento saudável de sua equipe, desde que os liderados queiram isso também, obviamente.
É importante compreender que, no cenário corporativo, líder e liderado não são íntimos, não são amigos, por mais que haja liberdade de acesso. O que existe é uma relação profissional, que pode ser mais próxima ou mais independente, em que o papel do líder é o de motivar, engajar seus liderados, visando performance a partir de um trabalho em conjunto, planejado e coordenado, seguindo os critérios e cultura da empresa. Para entregar resultados positivos, o líder ainda tem a missão de dar feedbacks para desenvolver os pontos fortes e fortalecer os pontos fracos de seus liderados.
Nesse processo, o que acontece, não raramente, é que a pessoa não sabe esperar ou não está em seu momento certo de carreira e, logo, não enxerga que a liderança que ela considera ruim pode ser uma fase para o seu desenvolvimento e a sua evolução. Esse, então, é o perfil que eu costumo chamar de Geração Minions, pois entendo que são profissionais que estão buscando alguém apenas e simplesmente para seguir, não para aprender. Nem sempre um líder ruim é uma pessoa que não vai ensinar, pois pode ensinar, inclusive, a não ser ou agir dessa maneira, entre outras experiências.
(*) Tadeu Ferreira é fundador da Aprimorha e atua com relacionamentos estratégicos em busca de oportunidades aos clientes da empresa, além de mentor de empresários e profissionais que buscam uma mudança de carreira tradicional. Com mais de 15 anos de experiência, é um profissional com sólida experiência em orientação, recolocação e mentoria (coaching de carreira).
Sobre a Aprimorha
Fundada em 2014, em Campinas (SP), a Aprimorha é uma empresa de consultoria de carreira e orientação profissional que atua com um método próprio e inovador para gerar resultados reais. Seu time é altamente qualificado e alinhado às oportunidades do mercado atual, prestando um atendimento personalizado, de acordo com o perfil e objetivo - orientação profissional, recolocação, ascensão ou transição de carreira - do assessorado. A Aprimorha utiliza estratégias integradas, baseadas no entendimento técnico da função, para direcionar o profissional aos RHs e headhunters de forma mais assertiva. Além de Campinas, a empresa possui consultores em São José dos Campos (SP) e Belo Horizonte (MG). Em sete anos, já assessorou mais de quatro mil profissionais e efetivou recolocações em 18 estados brasileiros e oito países.
É comum ouvir profissionais de 26 ou 27 anos de idade, por exemplo, reclamando que não tiveram, dentro do ambiente de trabalho, um líder com uma comunicação assertiva e esse, por sua vez, é visto como um vilão. Essa figura, no entanto, não tem só um lado ruim, ela tem a sua versão amistosa - assim como o Gru -, capaz de promover o desenvolvimento saudável de sua equipe, desde que os liderados queiram isso também, obviamente.
É importante compreender que, no cenário corporativo, líder e liderado não são íntimos, não são amigos, por mais que haja liberdade de acesso. O que existe é uma relação profissional, que pode ser mais próxima ou mais independente, em que o papel do líder é o de motivar, engajar seus liderados, visando performance a partir de um trabalho em conjunto, planejado e coordenado, seguindo os critérios e cultura da empresa. Para entregar resultados positivos, o líder ainda tem a missão de dar feedbacks para desenvolver os pontos fortes e fortalecer os pontos fracos de seus liderados.
Nesse processo, o que acontece, não raramente, é que a pessoa não sabe esperar ou não está em seu momento certo de carreira e, logo, não enxerga que a liderança que ela considera ruim pode ser uma fase para o seu desenvolvimento e a sua evolução. Esse, então, é o perfil que eu costumo chamar de Geração Minions, pois entendo que são profissionais que estão buscando alguém apenas e simplesmente para seguir, não para aprender. Nem sempre um líder ruim é uma pessoa que não vai ensinar, pois pode ensinar, inclusive, a não ser ou agir dessa maneira, entre outras experiências.
(*) Tadeu Ferreira é fundador da Aprimorha e atua com relacionamentos estratégicos em busca de oportunidades aos clientes da empresa, além de mentor de empresários e profissionais que buscam uma mudança de carreira tradicional. Com mais de 15 anos de experiência, é um profissional com sólida experiência em orientação, recolocação e mentoria (coaching de carreira).
Sobre a Aprimorha
Fundada em 2014, em Campinas (SP), a Aprimorha é uma empresa de consultoria de carreira e orientação profissional que atua com um método próprio e inovador para gerar resultados reais. Seu time é altamente qualificado e alinhado às oportunidades do mercado atual, prestando um atendimento personalizado, de acordo com o perfil e objetivo - orientação profissional, recolocação, ascensão ou transição de carreira - do assessorado. A Aprimorha utiliza estratégias integradas, baseadas no entendimento técnico da função, para direcionar o profissional aos RHs e headhunters de forma mais assertiva. Além de Campinas, a empresa possui consultores em São José dos Campos (SP) e Belo Horizonte (MG). Em sete anos, já assessorou mais de quatro mil profissionais e efetivou recolocações em 18 estados brasileiros e oito países.
Nenhum comentário