Investir na promoção da saúde dos colaboradores é sinônimo de competitividade
Artigo por Daniel Leipnitz, Diretor de Relações com o Mercado da healthtech HSPW (Healthy and Safe Place to Work)
O controle diário de certos hábitos e a busca constante pela qualidade de vida são indispensáveis para a manutenção da saúde. Ser e estar saudável é uma condição na qual o funcionamento do organismo propicia ao homem viver em plena disposição, seja ela física, mental ou financeira.
É de causar perplexidade que, por um lado, as empresas invistam no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Manutenção, cerca de 4,27% de sua receita em manutenção predial, equipamentos e limpeza, mas pouco façam investimentos na manutenção da saúde do trabalhador.
É notório que se não fizermos a manutenção preventiva nos equipamentos, eles podem parar, gerando enormes prejuízos em uma linha operacional ou de produção, inclusive trazendo riscos para a própria continuidade dos negócios. É por isso que as empresas investem pesadamente em manutenção preventiva.
Mas e as pessoas?
Ao pensarmos que a resposta a esta questão pode ser que há empresas que oferecem um bom plano de saúde tradicional, precisamos levar em conta que o modelo de plano de saúde reflete apenas a falta de saúde da população de uma empresa. Quando a pessoa não está bem, ela usa o plano e isso reflete na sinistralidade e no custo, invariavelmente o segundo maior custo após os salários.
A HSPW, healthtech voltada à área de saúde, acredita que vale a pena investir na saúde das pessoas antes que elas adoeçam. Ela aposta na manutenção preventiva da saúde das pessoas. Não se trata de teoria, mas muito mais de exercícios de mudanças de hábitos distribuídos em trilhas diárias. Seu diferencial é levar aos colaboradores e seus familiares, todos os dias, exercícios, exercícios e mais exercícios direcionados a partir dos diagnósticos diários.
O que a diferencia é que ela desenvolve e produz, com o embasamento de grandes especialistas do Brasil, exercícios para a mente, para o físico, para as finanças, além de orientações nutricionais. É algo integral, diário, correlacionado e não somente mental.
Sem exercícios, não se mudam os hábitos. E sem mudanças de hábitos, a saúde das pessoas pode funcionar como uma “bomba relógio”, gerando tristezas, dores, perdas e custos elevados tanto no aspecto pessoal, quanto econômico, junto aos planos de saúde, além dos riscos de acidentes e perda de produtividade.
Com a solidificação do conceito de bem-estar como investimento, estudo da Gallup, Soma & Mercer estima que a sinistralidade de um plano de saúde pode baixar entre 10 a 40%, dependendo da qualidade dos programas de promoção de saúde.
A dura missão de se discutir reajustes rotineiros de planos de saúde é tarefa ainda mais árdua quando a sinistralidade é alta e, infelizmente, esta é a rotina das empresas quando elas carecem de programas efetivos que combatem os maus hábitos, a verdadeira causa raiz da pressão sobre os custos.
A população da empresa é um ativo da empresa! Ter programas independentes de acompanhamento e bem-estar significa ter a liberdade para escolher as melhores soluções e planos de saúde de acordo com sua eficiência na gestão da saúde, sem criar dependência ou ficar “refém” de um determinado plano. Empresas que optarem por negociações míopes casadas com os planos podem estar abrindo mão de captar os benefícios econômicos para si mesmas no futuro.
E eficiência se faz com um ótimo programa de saúde integral, não só mental. Com conteúdos de qualidade, com mais exercícios e menos teorias. E a qualidade dos conteúdos depende da qualidade dos especialistas por trás deles.
Tão importante quanto ter um bom programa, é ter um programa que de forma democrática atenda todos colaboradores, do mais simples ao mais graduado. Administrar a saúde para todos e para a empresa é o desafio posto para os grandes gestores.
Finalizo com esta citação, que acredito resumir esta ideia:
“Nem todas as empresas precisam investir em qualidade de vida, promoção de saúde ou coisa parecida. Só aquelas que querem ser competitivas no século XXI.” (Robert Karch)
Sobre Daniel Leipnitz – Co-fundador e Diretor de Relações com o Mercado da HSPW (Healthy and Safe Place to Work), o executivo também é Diretor Corporativo e de Relações Humanas da Visto Sistemas, Presidente do Conselho da ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia), Vice-Presidente da ANPROTEC, membro do Conselho de Administração do SEBRAE Nacional, membro do Conselho Consultivo da FINEP e Membro do Conselho Estratégico da FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina). Com mestrado em Planejamento Estratégico pela Universidade do Estado de Santa Catarina e MBA em Global Business pela Universidade Independente de Lisboa, Daniel se formou em Negócios pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Seu perfil completo pode ser acessado em https://www.linkedin.com/in/
Foto: Daniel Leipnitz, Co-fundador e Diretor de Relações com o Mercado da HSPW
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