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“Pais, monitorem ainda mais seus filhos na internet”, pede especialista após morte de Lucas Santos

Internet
Na última terça-feira (3), a internet foi negativamente surpreendida com a notícia do falecimento do adolescenteLucas Santos, de 16 anos, por suicídio.

O jovem, filho da cantora Walkyria Santos, procurou a própria morte como uma maneira de livrar-se do assédio moral que havia sofrido por internautas que, após sua postagem de um vídeo na rede social TikTok, onde insinuava beijos com outro adolescente do sexo masculino, iniciaram uma série de ataques pessoais ao jovem, que se sentiu humilhado e, infelizmente, não teve forças para lidar com os comentários maldosos e acabou tendo, como fim, o suicídio.

Para Leandro Cunha, especialista em inteligência emocional, é preciso que os pais monitorem, cada vez mais, o que os filhos andam fazendo nas redes sociais. Em sua conta no Instagram, além de lamentar a morte do adolescente, Leandro destaca: “A internet informa ou deforma? Destrói ou desgraça? A diferença entre uma coisa e outra, está no teu auto controle”, afirma o especialista.

Claro que, em situações adversas, nem todo mundo tem equilíbrio emocional suficiente para lidar com tais situações. Daí a importância em saber a hora de procurar ajuda profissional.

Para o especialista Leandro Cunha, pessoas em desequilíbrio emocional tendem a ter uma dificuldade maior de discernimento. Sair e apagar temporariamente a rede social, sumir das demais redes por um tempo, até que o assunto fosse esquecido, procurar ajuda, eram alternativas que o jovem Lucas Santos poderia ter se valido. O desequilíbrio emocional, no entanto, não permite que a pessoa tome essas decisões, pois acabam perdendo, de certa forma, a capacidade de raciocinar sobre o que é melhor naquele momento e, como consequência, tomam atitudes desastrosas e, como neste caso, a mais extrema de todas – o suicídio.

Leandro finaliza dizendo que agora, mais do que nunca, os pais devem tomar isso como exemplo e monitorar ainda mais o tipo de conteúdo que os filhos consomem na internet, as pessoas com quem se relacionam e tudo o que envolve a vida digital dos filhos.

Após a morte do filho, indignada com a “impunidade digital”, a cantora Walkyria foi até Brasília para buscar mais rigor às punições do cyberbullying e movimenta as redes sociais em busca de apoiadores para a “Lei Lucas Santos”, onde requer que sejam mais eficazes as investigações e mais duras as penas dos crimes virtuais contra a honra e a dignidade das pessoas para que outras mães não chorem como ela.

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