Pix ganha espaço em lojas virtuais e passa a oferecer nova funcionalidade
Durante o mês de junho, a utilização do Pix como meio de pagamento em estabelecimentos cresceu em 50%. Em agosto, a ferramenta ganha nova funcionalidade.
De acordo com um estudo realizado pela
Nuvemshop, plataforma que disponibiliza tecnologias para e-commerce, entre os meses
de maio e junho os pagamentos via Pix sofreram um aumento de 50% nos
estabelecimentos que utilizam o meio de transferência.
O instrumento de pagamentos
instantâneos, disponibilizado pela plataforma em março, vem ganhando espaço em
lojas virtuais. Desde sua implementação, o número de comércios que aceitam a
modalidade passou de 800 para 2,5 mil, enquanto o valor transacionado cresceu
de R$ 1,5 milhão para mais de R$ 16 milhões, com valor médio abaixo de R$ 200
em cada compra.
Durante o último mês, o Banco Central
divulgou alterações na regulamentação do Pix para ampliar o uso do sistema de
pagamentos instantâneos. A partir de 30 de agosto, com as novas mudanças,
aplicativos de mensagens, redes sociais e e-commerce
poderão oferecer transações de pagamento, inclusive para prestação
de compras realizadas pela internet.
Para que isso aconteça, o BC publicou
uma resolução com regras para instituições financeiras participantes do Open
Banking, que são as únicas autorizadas a oferecer os novos serviços. Foram
implementados requisitos técnicos e procedimentos operacionais para o
compartilhamento do novo serviço de iniciação de transação de pagamento de Pix.
A iniciação acontece quando a
organização que realiza a transferência do pagamento com Pix é diferente do
banco em que o usuário pagador possui conta. A partir da nova funcionalidade, o
cliente poderá efetuar o pagamento via outros aplicativos, que não o do banco
cadastrado.
Este serviço permitirá a movimentação de
contas bancárias por meio de diferentes plataformas, incluindo aplicativos de
mensagens e redes sociais. Outra possibilidade é o pagamento de compras online. Essa modalidade
liberará aos usuários que compram produtos virtualmente um direcionamento
automático para a tela de pagamento de transação no aplicativo do seu banco.
Após a conclusão da transferência, o pagador será redirecionado para a loja
virtual em que estava.
“Essa resolução estabelece que as
alterações serão implementadas por fases, de maneira que as instituições tenham
tempo para realizar os ajustes necessários em seus sistemas para incluir cada
uma das formas de iniciação de pagamento por Pix, que vão da inserção manual
até o desenvolvimento do QR Code estático e dinâmico”, explica João Esposito,
economista e CEO da Express CTB – accountech
de contabilidade.
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