Por que usar armas não letais na segurança patrimonial?
Experiência do GRUPO GR demonstra que, com uma equipe bem treinada, o uso da força proporcional é a escolha certa
São Paulo, agosto de 2021 – O conceito de “não letal” foi
estabelecido simultaneamente nos Estados Unidos e na Europa, no início da
década de 1990, e se refere a armas especificamente projetadas e empregadas
para incapacitar temporariamente, ao mesmo tempo em que minimizam mortes e
ferimentos permanentes, danos indesejáveis à propriedade e comprometimento do
meio ambiente.
Ainda existe uma certa resistência na
utilização no setor de segurança brasileiro, mas já há mudanças de
perspectivas, conforme aponta Vinicius Freitas, Diretor de Operações do GRUPO
GR. "O futuro da segurança partirá do princípio da utilização de
escalonamento da força, ou seja, no primeiro nível, a verbalização, controle de
contato, técnicas de submissão, táticas não letais e por último força letal”,
diz Freitas.
“Para dar um panorama histórico do que
estamos falando, o modus operandi da segurança começou a mudar na década de 90,
quando houve a rebelião na penitenciária do Carandiru e outras tantas em outros
presídios brasileiros. A polícia começou a utilizar armamento não letal, como
pistolas com balas de borracha. As premissas da segurança privada também
começaram a mudar e o uso proporcional da força é o método, cujo racional é,
sem dúvida, o mais seguro e que estamos oferecendo cada vez mais a nossos
clientes”, explica.
Segundo Freitas é a soma dos
equipamentos não letais a treinamentos específicos e regulares que possibilita
aplicar um trabalho de alto nível. “Exigimos um treinamento para cada
profissional envolvido com a segurança da empresa. Também precisamos que sejam
devidamente credenciados nos órgãos responsáveis. O dia a dia do posto traz
cada vez mais apuro técnico a este profissional, que precisa obedecer a todos
os protocolos de segurança estabelecidos”, explica.
Freitas diz que o cenário atual é de
condição combinada entre operadores com armas não letais voltados para o
atendimento ao público e a segurança do patrimônio, que utilizam pistolas
elétricas, quando estritamente necessário, e o vigilante que utiliza a arma de
fogo.
“Trata-se de uma segunda linha de
defesa, fora do atendimento, em posições mais recuadas, em que exista maior
visibilidade da situação, um posicionamento mais específico e estratégico, caso
tenha de agir. O uso é muito específico, apenas em casos de assaltos ou
invasões”.
O GRUPO GR em parceria com a Condor,
empresa líder global em tecnologias não letais, promoverá, nos dias 25 e 26 de
agosto, um treinamento de capacitação para profissionais da segurança privada
no Centro de Instrução de Uso Proporcional da Força (CEPROF CONDOR), no Rio de
Janeiro. O curso terá 18 horas de aprendizado e envolverá atividades práticas e
teóricas com agentes químicos lacrimogêneos e de pimenta (espargidores),
granadas não letais, balas de borracha, arma de incapacitação neuromuscular e
lançadores.
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