Setores hoteleiro e imobiliário se adaptam para receber o turista no pós-pandemia
A readequação de áreas comuns para respeitar os protocolos de distanciamento, readaptação de ambientes e mais investimentos em automação foram pontos muito trabalhados pelos gestores de todos os meios de hospedagem que precisam ser criativos e estratégicos para reconquistar a confiança do público
As praias estão entre os roteiros mais procurados pelos turistas
(Divulgação)
É
inegável a significativa mudança de comportamento do brasileiro devido à
pandemia. O cenário exigiu transformações e tendências que motivaram um novo
olhar a respeito de inúmeros aspectos relacionados ao modo de viver, comer, se
vestir, se hospedar, viajar, estudar, se divertir. Um dos setores que menos
sentiu os efeitos das medidas restritivas por conta da Covid-19 foi a
arquitetura residencial. Por causa do “ficar em casa por mais tempo”, as
pessoas passaram a adaptar, a criar e a aproveitar espaços internos e externos
do lar em busca de mais conforto, praticidade e segurança.
Os
segmentos imobiliário e hoteleiro também seguiram pelo mesmo caminho,
desenvolvendo soluções e projetos para atender às necessidades, exigências e
expectativas dos clientes. A readequação de áreas comuns para respeitar
os protocolos de distanciamento, readaptação de ambientes e mais investimentos
em automação foram pontos muito trabalhados pelos gestores de todos os meios de
hospedagem que precisam ser criativos e estratégicos para reconquistar a
confiança do público. Da recepção ao café da manhã, a arquitetura de
empreendimentos foi profundamente afetada. “Quem não repensar essa nova forma
de hospedar terá muitos problemas no período pós-pandemia”, acredita o
empresário do setor imobiliário com ênfase em locação por temporada Mario
Mattos.
Empresário Mario Mattos (Divulgação) |
O
arquiteto e urbanista Manoel Doria admite que, devido à pandemia, uma nova
visão arquitetônica passou a influenciar o trabalho. “Algumas funções foram
aceleradas, um novo estilo de vida também foi colocado em prática e novas
experiências para equipamentos e empreendimentos ficaram um tanto represadas
neste momento de susto”, explica. De acordo com ele, foi necessário mudar
conceitos. “Em meus projetos, passei a dar mais preferência pela facilidade,
funcionalidade, racionalidade e objetividade de funções diárias, sejam elas de
âmbito profissional, particular, lazer, entretenimento e convivência social”,
observou.
Arquiteto e urbanista Manoel Doria (Divulgação) |
De
uma maneira geral, a arquitetura começou a valorizar moradias aliadas e muito
próximas das atividades profissionais/home office, “é um caminho sem volta que
vem se aprimorando”, sublinha. Doria ressalta que os projetos com
dimensionamento funcional adequado a este novo estilo de vida vem se refletindo
nas residências permanentes e transitórias. “Hoje posso trabalhar, ter minha
atividade aliada com praticidade, conforto, economia e racionalização de
tempo”, pontua. O arquiteto acredita que as atividades de serviço e comércio
receberão uma maior demanda de pessoas em razão desta disponibilidade de tempo
que a população vai acabar tendo.
Quanto
às questões espaciais, Dória percebe projetos com mais tecnologia,
sustentabilidade e eficiência como pontos vitais para o sucesso de uma obra.
“Soluções criativas, flexíveis, objetivas, funcionais e adequadas à realidade
comercial de cada produto vão fazer a diferença na escolha de imóvel para
moradia, comércio, serviço e áreas públicas”, frisa. “Hoje vejo e pratico uma
arquitetura mais permeável, acessível, em sintonia com estas demandas e focada
no futuro”. Para ele, essa visão tem sido estendida aos meios de
hospedagem.
Segundo
Dória, a pandemia fez germinar um processo e modo de vida híbrido, com
necessidades de uma prática social mais saudável e que terá muita importância
para a conectividade das pessoas. “Espaços mais amplos, ventilados, com forte
influência paisagística local e de muita praticidade já estão enfatizados nos
novos projetos e empreendimentos”, pontua. “O público estará mais “ligado”,
observador e crítico para os novos projetos e temos a responsabilidade de gerar
e transformar estas novas demandas para que a arquitetura seja o reflexo deste
bem-estar, segurança e qualificação espacial”, opina.
A
arquiteta Carine Milani compartilha do mesmo pensamento. Ela percebeu que as
estratégias e inovações precisavam ser intensas e focadas. “A pandemia criou um
nicho no mercado com a necessidade do cliente de buscar melhorias residenciais
e espaços adequados a esse novo conceito. As pessoas procuraram criar ambientes
sob medida para atender aos anseios do momento e fazer com que essa jornada
fosse mais leve e atrativa, aconchegante e segura”, observa.
Arquiteta Carine Milani (Divulgação) |
O empresário
Mario Mattos acrescenta que os empreendimentos do trade turístico estão
fortemente adaptados para receber os turistas com a retomada da economia,
redesenhando seus espaços para garantir saúde, segurança e, ao mesmo tempo,
lazer e diversão. “Um conceito mais sustentável e inovador de se hospedar faz
parte do DNA dos imóveis administrados pela Mattos Investimentos, localizada em
Bombinhas, litoral catarinense, muito antes da pandemia”, afirma. “A
higienização de ambientes, por exemplo, sempre foi rigorosa nos apartamentos,
bem como, espaços com conectividade e muito conforto”.
Higienização é um dos requisitos prioritários para turistas (Divulgação) |
Mattos
percebe que o turista pós-pandemia ao buscar hospedagem quer estender a
sensação de se sentir em casa. “Com certeza, vai preferir ambientes caseiros,
com todas as vantagens e comodidades que a estrutura de um lar oferece”. Por
isso, o público vai ficar atento a empreendimentos que ofereçam espaços mais
amplos, perto da natureza, sem abrir mão, da praticidade da conexão digital e
do monitoramento remoto, que combinam com uma experiência relaxante e
proveitosa. O empresário acredita que a tendência serão viagens familiares e de
trajeto curto, para roteiros como as praias.
Turistas buscam espaços com "ar caseiro" (Divulgação) |
Mattos
avalia que a retomada das atividades turísticas no setor hoteleiro exige
tecnologia que assegura saúde, funcionalidade e conforto para os hóspedes,
perto da natureza e da infraestrutura urbana de serviços. “O mais importante é
que o cliente sinta confiança, que encontre espaços redesenhados e adaptados à
nova realidade”.
Serviço:
Mattos Investimentos
https://www.mattosinvestimentos.com
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@mattosinvestimentos
contato@mattosinvestimentos.com
Central de atendimento: (47) 3366-8151
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