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Hoje é dia do sexo: Mamilos Podcast seleciona três episódios para se aprofundar de verdade no tema

Sexoterapia! Sexo em Falta? Três é demais?

Sexo em Falta

Confere aqui o trio de programas temáticos do Mamilos Podcast em que sexo esteve na pauta e a audiência não cansou de ouvir e compartilhar.

Nesta segunda-feira, sugestivamente dia 6/9, é comemorado o Dia do Sexo e não faltam motivos para levantar a pauta. Além da extensa lista de benefícios para a saúde, que vão desde a melhora da qualidade da pele até elevação dos níveis de felicidade, as relações sexuais são imersas em camadas e mais camadas de complexidade que exigem muito mais do que simplesmente tirar a roupa. E é pensando justamente no aprofundamento da conversa que o Mamilos Podcast, programa da rede B9 e apresentado pela dupla Cris Bartis e Ju Wallauer, fez uma seleção especial de episódios para ouvir e dar repeat!

Mamilos #152 - Sexoterapia (Play no Spotify)

A conversa do episódio batizado de Sexoterapia, mediada por Cris Bartis e Ju Wallauer, aconteceu em homenagem ao Dia dos Namorados de 2018 e segue mais que atual. Com participação da psicóloga clínica e educadora sexual Ana Canosa, e de Cláudio Serva, fundador do Prazerele, o conteúdo foi tão rico, mas tão rico, que a convidada saiu de lá, criou seu próprio programa e hoje também bomba na podosfera.

No episódio, por nada menos que 1h40, fala-se de desejo, fantasia, orgasmo, frequência, rotina, prazer masculino e feminino, além de pôr em cheque mitos e tabus que rondam o assunto - tudo sem vergonha e de peito aberto! 

Mamilos #202 - Sexo em Falta? (Play no Spotify)

Estudos recentes comprovam com números que estamos transando menos. Casados, namorados, solteiros e enrolados andam com uma certa dificuldade de navegar nesse mar de possibilidades que pode ser experimentar a sexualidade. E, adivinha só? Ninguém sabe bem como falar sobre isso.

Falar de sexo pode ser complicado. Somos ensinados a evitar o assunto a qualquer custo. Educação sexual nas escolas é tabu, descobrir algo na adolescência é difícil e, muitas vezes, constrangedor. Ninguém parece saber onde conseguir informações, com quem conversar e como conversar.

Sexo é status. Frequência, estilo, quantidade de parceiros, de brinquedinhos, lugares inusitados. E nada disso vale se você não contar pra todo mundo ou eternizar o momento com uma selfie pós-sexo. Transar é bom, mas mostrar que se transa muito parece ser ainda melhor.

Revistas e seus artigos que ensinam “40 jeitos de fazer ele enlouquecer na cama”, filmes, novelas, seriados, livros, jogos, propagandas, redes sociais… É sexo pra todo pra todo lado! Menos na vida real.

E é para levantar esses pontos que Ju e Cris convocam novamente Ana Canosa, psicóloga e sexóloga especialista em relacionamentos e sexualidade; e mais:  Carol Tilkian, atriz, roteirista e produtora de conteúdo no canal Soltos S.A.; e André Lage, ator e criador de conteúdo no canal Soltos S.A.

MAMILOS #112 - Três é demais? (Play no Spotify)

Por fim, o Mamilos “Três é demais?” propõe uma  conversa sobre a monogamia como norma, sob a perspectiva da biologia, da neurociência, da antropologia e da psicologia. Com a intenção de se concentrar mais nas realidades do que são os seres humanos e um pouco menos nas impostas regras religiosas-culturais sobre o que devemos sentir e como devemos viver, o programa traz ninguém menos que o biólogo Atila Iamarino, o neurocientista Pedro Calabrez e o antropólogo Wacisley Ribeiro.

Aqui um trechinho da abertura da fala do Átila:

Vou dizer já que monogamia não acontece quase nunca, mesmo na natureza. Aqueles casais que a gente vê de aves, que o macho e a fêmea ficam juntos por 20 anos, sempre se encontram no mesmo ninho, acasalam, são, realmente, pares fiéis e que duram bastante tempo. Mas quando a gente vai fazer o teste de DNA até nos ovos do ninho para ver de onde vieram os filhotes: dez, vinte e até quarenta por cento dos filhotes, dependendo da espécie de aves, vieram de um outro pai que não é o pai que está fazendo ninho ali com a fêmea. Quer dizer, no mínimo um macho pulou a cerca e uma fêmea pulou a cerca e manteve o relacionamento um pouco mais aberto aí. Isso nas espécies que formam casais duradouros, que a gente define como espécies monogâmicas. Sem falar nas outras que os relacionamentos são muito mais fluidos. Então, relacionamento estritamente monogâmico e fiel é uma coisa que a gente praticamente desconhece na natureza. (...) 

O que não quer dizer que a gente tenha que seguir isso também, afinal, ao contrário da grande maioria das outras espécies, a gente também tem uma outra característica que é: empatia. A gente tem a capacidade de se colocar no lugar do outro e entender como o outro se sente e entender que, de repente, se a gente não se sente à vontade com o parceiro ou a parceira tendo um outro relacionamento, a gente não devia fazer o mesmo. Ou se a gente se sente e tá de bem com isso, que ele também se sinta e esteja de acordo e faça isso. Mas já adianto, se for pra contar com a vocação biológica que a gente tem para a monogamia, é um telhado de vidro que não vale a pena por muito peso, não.


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