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Pedagoga lança livro e abre debate sobre alfabetização no Brasil

Livro foi lançado pela Editora Autografia

Divulgação
 

A alfabetização é a base fundamental para o desenvolvimento intelectual do ser humano. Com o passar dos anos muitas técnicas foram desenvolvidas e alguns pontos menosprezados. O livro "Alfabetização e letras de forma maiúsculas e minúsculas de imprensa, script, bastão, Arial, Calibri, Helvética..." de Kátia Xavier de Azevedo, lançado pela Editora Autografia, abre um debate importante sobre como o uso de letras maiúsculas interfere negativamente na alfabetização e letramento do indivíduo e explica o porquê disso afetar a qualidade e o desempenho das pessoas intelectualmente. 

 

O ensaio fala também como foi criada a letra carolíngia e sua importância para a educação com repercussão até os dias atuais e mostra a ausência de fundamentação científica para a prática da caixa-alta difundida na educação em todo o Brasil. A obra também explora os debates sobre os tipos de letras para iniciar o processo de alfabetização de pessoas de todas as idades.

 

“Mostro no livro que a Arial minúscula que usamos no mundo acadêmico é a melhor para as crianças terem acesso, ao contrário da letra maiúscula, mostrada o tempo todo. É uma crítica ao tipo de letra mais utilizado na alfabetização hoje em dia”, diz Kátia Xavier de Azevedo.

 

O fracasso do “letramento” e da alfabetização

 

O termo letramento passou a ser conhecido no Brasil na década de 1980. Os educadores, ao perceberem que só a alfabetização não tornava a pessoa leitora, entenderam que era preciso deixar a pessoa com fluência e qualidade na leitura. No atual cenário, Kátia Xavier de Azevedo acredita que a alfabetização não vingou.

 

“Com todos os recursos tecnológicos, aprimoramentos na área educacional, com a cobrança de nível superior para os professores, incluindo da educação infantil, não estão dando resultado. Hoje, com o computador, as crianças não reconhecem a letra minúscula, usam apenas as letras em caixa-alta. Mas, o pior é para as crianças que não têm variedades, só vêem na escola a letra maiúscula e não têm acesso a livros com letras minúsculas em casa. O que a escola ensina com esse tipo de letras não é o necessário”, explica.

 

“Considero que é essencial mudar, voltar a usar a letra que era comum na escola até o final da década de 1970 e início de 80. As cartilhas também foram abolidas e nos perguntamos por quê. Já que elas também ensinavam a ler, se não eram adequadas em alguns aspectos, era só reformular”, completa a autora. 

 

Sobre a autora:

 

Kátia Xavier de Azevedo é jornalista, orientadora educacional e especializada em alfabetização e letramento. Em 1984, a autora intuiu a possibilidade de ensinar a própria filha a ler, criou um modo e conseguiu. Antes de completar cinco anos de idade sua filha lia com fluência. Em 1997, conheceu a obra de Glenn Doman e adaptou o método para o segundo filho, ele também “tornou-se” leitor antes de completar cinco anos. Desde 2004, em virtude de seu terceiro filho, investe em estudos sobre a importância dessa prática que entende ser direito, prazer e necessidade da criança, desde bebê. A autora revela, por meio de palestras e com o apoio de seu livro e brinquedos de leitura, como e por que os bebês e crianças podem, querem e devem aprender a ler brincando. Revela que, muito antes de poderem escrever e de falar, eles aprendem e “tornam-se” leitores iniciantes, e bons até seis anos.

 

Serviço:

"Alfabetização e letras de forma maiúsculas e minúsculas de imprensa, script, bastão, Arial, Calibre, Helvética..."

Kátia Xavier de Azevedo

Sinopse: A autora propõe um debate importante sobre como o uso de letras maiúsculas interfere negativamente na alfabetização e letramento do indivíduo e explica o porquê disso afetar a qualidade e o desempenho das pessoas intelectualmente.

Editora Autografia

Valor de capa: R$ 37,90

Número de Páginas:166

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