Vinte anos dos atentados de 11 de setembro e seus impactos na imigração
Como os atentados terroristas em Nova Iorque e Washington mudaram os procedimentos de concessão de vistos em todo o mundo
No próximo sábado
completam-se 20 anos dos atentados terroristas em Nova Iorque e Washington.
Neste período, muita coisa mudou, não só na questão política, mas também na
imigração.
Daniel
Toledo, advogado especialista em Direito Internacional, fundador da Toledo
e Advogados Associados e sócio da LeeToledo PLLC, escritório de advocacia
especializado em Direito Internacional com unidades no Brasil e Estados Unidos,
aponta uma curiosidade nos fatos ocorridos em 11 de setembro de 2001. “As
pessoas que participaram dos atentados já estavam dentro dos Estados Unidos,
alguns deles já tinham se tornado cidadãos americanos, outros eram estudantes
universitários. Além disso, tinham participado de curso de pilotagem, inclusive
feito dentro dos Estados Unidos, ou seja, era uma preparação que já vinha
acontecendo há muito tempo”, observa.
O advogado ainda
ressalta que com a evolução das investigações, os Estados Unidos começaram a se
voltar mais para o terrorismo interno, ou seja, a necessidade de monitoramento
constante não só das pessoas que estavam entrando no país, mas também de quem
já estava em território americano.
Por conta dessa necessidade
de autoproteção, Toledo lembra que foi justamente nessa época que começaram os
questionamentos sobre a invasão de privacidade, do aumento do uso de câmeras de
vigilância, colocação de dispositivos com capacidade de reconhecimento facial
nos principais aeroportos, além de uma série de outras questões.
Segundo o sócio do
LeeToledo PLLC, a Transportation Security Administration (TSA), departamento
responsável pela segurança em transportes nos Estados Unidos, criou diversos
critérios que dificultaram ainda mais a entrada das pessoas no país, com a
exigência de retirada de sapatos para passar pelos scanners, além de melhorar a
acuracidade desses equipamentos. “Isso aumentou bastante a segurança, mas não
quer dizer que é totalmente à prova de falhas”, pondera.
Em relação às
homenagens às mais de 3 mil vítimas dos atentados, Toledo informa que há vários
anos os americanos já começam as celebrações logo no dia 6 de setembro. Nas
residências que possuem mastro, a bandeira americana é hasteada, permanecendo em
hasteamento total até o dia 10. Entre os dias 10 e 12, os moradores descem até
meio mastro.
O 11 de setembro e a
crise no Afeganistão
Daniel Toledo traça um
paralelo entre as celebrações pelos 20 anos dos atentados nos EUA e a crise no
Afeganistão, com a retomada do país pelo Talibã. Segundo o advogado, a fuga de
afegãos pode prejudicar muito a entrada de pessoas não só pela questão das
diferentes políticas que estão acontecendo neste momento, mas principalmente
pela questão do número de green
cards concedidos por ano pelos Estados Unidos. “Quando se tem
cinco, dez, vinte mil pessoas extraordinariamente entrando dentro de um
determinado país e atingindo essas cotas, o que normalmente ocorre é a
suspensão da autorização de residência, o que acaba prejudicando todos aqueles
que já estavam na imensa lista de aplicantes para visto”, justifica.
Para o especialista,
crises humanitárias como as do Afeganistão e a da Síria, em 2015, são um grande
problema para o mundo inteiro, não somente para os Estados Unidos. “A grande
maioria das pessoas que deixa esses lugares já carrega consigo uma série de
outros problemas emocionais, afinal perderam casa, família, não trazem dinheiro
e nem falam o idioma local, de modo que elas se tornam um custo bem grande para
o país que as acolhe, durante muito tempo”, argumenta.
Toledo ainda comenta
que, ao anunciar que pretende receber até 60 mil afegãos, os Estados Unidos
podem atrair inúmeros problemas, pois, ao conceder autorização de residência
para todo esse contingente, não significa que irão começar a trabalhar, a
produzir e tampouco pagar impostos. “Sem contar que essas pessoas chegam com
muitos problemas psicológicos, financeiros e demandam atenção”, pontua.
Para finalizar, o
advogado explica que, para solicitar o status de refugiado, a pessoa precisa
provar legalmente que está sofrendo algum tipo de perseguição, por diferença de
cor, raça, credo ou política, de modo que ela não tem mais condições de continuar
a viver em seu país de origem.
Daniel Toledo é advogado da Toledo e
Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de
negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais
informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br.
Toledo também possui um canal no YouTube com quase 120 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados
com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente.
Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São
Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos.
Sobre o escritório
O escritório Toledo e
Advogados Associados é especializado em direito internacional, imigração,
investimentos e negócios internacionais. Atua há quase 20 anos com foco na
orientação de indivíduos e empresas em seus processos. Cada caso é analisado em
detalhes, e elaborado de forma eficaz, através de um time de profissionais
especializados. Para melhor atender aos clientes, a empresa disponibiliza
unidades em São Paulo, Santos, Miami e Huston. A equipe é composta por
advogados, parceiros internacionais, economistas e contadores no Brasil,
Estados Unidos e Portugal que ajudam a alcançar o objetivo dos clientes
atendidos. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br
ou entre em contato por e-mail contato@toledoeassociados.com.br.
Sobre a Lee Toledo Law
A parceria entre o
escritório Youjin Law Group e Toledo e Advogados Associados resultou agora na
LeeToledo PLLC. Os principais diferenciais do novo escritório, que soma a experiência
de 30 anos da Advogada Kris Lee e 18 anos do Advogado Daniel Toledo são a
possibilidade de atender o cliente dentro do seu próprio território nacional,
seja no Brasil, União Europeia, desde que haja acordo de reciprocidade entre a
Ordem dos Advogados de Portugal e a associação de advogados do outro país
europeu ou Estados Unidos. O atendimento pode ser realizado em português,
inglês, espanhol e coreano. Acesse : https://leetoledolaw.com/
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