32% das brasileiras preferem o parto cesárea do que o normal, diz estudo
Principalmente as mulheres acima dos 35 anos,
com 48% das entrevistadas.
O nascimento de um bebê pode ocorrer de
duas formas, com parto normal ou com cesariana. No parto normal, que é
considerado a única forma natural para dar à luz, o bebê nasce passando pelo
canal vaginal. E na cesariana, que é uma cirurgia, o obstetra faz um corte na
região abdominal para o nascimento do bebê.
E conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais
recente estudo, 32% das brasileiras preferem o parto cesárea. Principalmente as
mulheres acima dos 35 anos, com 48% das entrevistadas. Além disso, as mulheres
que já têm filhos, preferem mais a cesárea, 37%, do que as que ainda não tem,
24%.
Alagoas é o estado em que mais mulheres
preferem o parto normal, com 81% das entrevistadas. No Rio de Janeiro e em São
Paulo, este percentual é de 68%. Enquanto a Paraíba é o estado com o menor
percentual de preferência por partos normais, com 51% das participantes.
O parto normal é indicado para todos os
casos que não tragam riscos para a mãe ou o bebê. Já a cesárea, quando indicada
para mulheres que podem ter parto normal, traz riscos desnecessários à saúde da
mulher e do bebê, segundo dados da ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar.
E por isso, a própria ANS realiza, há mais de uma década, um trabalho contínuo
para a promoção do parto normal e a redução do número de cesarianas
desnecessárias na saúde suplementar, que atualmente é de 84,6%.
Porém, conforme também verificamos, 18%
das brasileiras tiveram ou têm uma cesárea agendada antes de completar 39
semanas de gestação. Principalmente as mulheres dos 35 aos 39 anos, com 30% das
entrevistadas.
Os dados por estado demonstram que Goiás
é o estado em que mais mulheres têm ou tiveram cesárea agendada antes de 39
semanas, com 31% das entrevistadas. Em São Paulo e em Minas Gerais, 18% tiveram
uma cesárea agendada. Enquanto no Rio de Janeiro, o percentual é de 17%. O
Amapá é o estado com o menor percentual de cesáreas agendadas antes de 39
semanas, com 5% da população.
E foi pensando em garantir que a mulher tenha acesso a todas as informações necessárias para tomar a decisão sobre o tipo de parto, que a ANS criou a Resolução Normativa nº 368. Mulheres em idade fértil, gestantes, profissionais de saúde e operadoras de planos de saúde precisam estar cientes das regras que garantem à mãe mais cuidado e segurança para o momento do parto.
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