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4 dicas para escolher a melhor escola para o seu filho



Os pais e responsáveis não podem ignorar a importância da educação na vida das crianças como ponto fundamental da formação delas. Mas isso não quer dizer que é uma tarefa simples escolher uma escola para o seu filho, o que pode ser bem complicado.

Na verdade, a dificuldade vem do fato de que são muitos os fatores que convergem para esse tema, desde distância e horários, os quais talvez precisem ser conciliados com a agenda da família, até questões intrínsecas da própria educação.

No caso de escolas particulares, ainda há outros fatores, que podem incluir até mesmo uma análise sobre a empresa de alimentação escolar, elemento que pode preocupar os contratantes do serviço, já que eles vão pagar por tudo o que fizer parte do dia a dia.

Neste sentido, porém, mesmo na hora de escolher em qual escola pública matricular o filho, pode haver dificuldades parecidas. Ao menos quando há mais de uma opção no perímetro em que a pessoa mora, conforme o município ou estado em questão.

Além disso, a questão do prazo limite para matrículas não se limita apenas ao caso das escolas públicas, como alguns pensam. Pelo contrário: como a agenda é uma imposição do MEC, inclusive as escolas particulares têm que seguir uma grade.

Ou seja, se os pais ou responsáveis demorarem muito para encontrar uma escola criança, o aluno pode acabar perdendo um período letivo. Seja ele composto de um semestre, um bimestre ou períodos diferentes, isso sempre será prejudicial.

Por isso decidimos escrever este artigo, trazendo aqui algumas dicas fundamentais para escolher a melhor escola para seu filho ou filha, tudo dentro de um prazo que não prejudique a criança e vá de acordo com todos os fatores que precisam ser considerados.

Indo além, não apenas trazemos o contexto dessa escolha tão importante para a criança e a família como um todo, como ainda mencionamos a importância que isso tem e quais são seus desdobramentos no decorrer do ano letivo.

O mais interessante é que essas indicações são pensadas para todos os tipos de escolas e também de alunos, então qualquer pessoa pode aproveitá-las, seja para crianças do ensino fundamental 1 grau ou pré-adolescente do ensino médio.

Lembrando que também há pais e responsáveis que estão em busca da primeira escola, o que envolve uma ansiedade maior, assim como falta de experiência prática na área, mas também pais que só querem mudar de instituição, embora não seja a primeira.

Pensando nisso, se você deseja entender a fundo quais são os fatores que realmente importam na decisão da melhor escola para seu filho, tomando uma escolha que depois não levará ao arrependimento, basta seguir adiante.

Qual a importância disso?

Como vimos, essa decisão pode envolver crianças ou mesmo adolescentes, além de que existe todo um contexto bem maior que precisa ser levado em conta.

A importância dessa decisão diz respeito ao próprio peso de relevância que a escola tem na vida de uma pessoa, mesmo dos adultos que geralmente carregam memórias intelectuais e até afetivas dos professores que tiveram.

Por esse motivo, ninguém precisa ser um profissional em arquitetura para escolas se quiser tomar a melhor decisão, basta levar em conta a própria experiência que teve ou estudar o assunto e absorver as dicas de outros.

Deste modo, os pontos que podem entrar como peso incluem o seguinte:

  • A formação dos professores (corpo docente);

  • Se é uma escola confessional (religião);

  • O conteúdo que é ensinado (grade curricular);

  • Tipos de materiais e preços extras;

  • Valores fixos e variáveis que possam ser cobradas;

  • Aprendizados transversais e lúdicos;

  • Infraestrutura geral (pátios, quadras e afins);

  • Funcionários, organização e higiene do espaço;

  • Distância e eventuais serviços de transporte.

Enfim, a quantidade de questões que surgem obriga os pais e responsáveis a literalmente estudarem o caso, tomando nota em uma agenda que facilite o processo.

Além disso, é sempre bom reclamar o direito a visitação, para conhecer o local e os funcionários de modo presencial, o que pode mudar tudo.

1. Por dentro do currículo

Não é raro ouvir pais dizendo que preferiram uma escola mais longe porque ela tinha melhor qualidade de ensino, o que aponta a importância do currículo da escola.

Da mesma maneira, são conhecidos os casos de escolas públicas de qualidade que acabam levando várias crianças a usarem condução, passando por várias outras opções no caminho para conseguirem estudar de maneira diferenciada, com mais qualidade.

Por isso mesmo, o primeiro critério sempre deverá ser o do currículo, o que pode incluir vários outros critérios menores dentro dele. Por exemplo, a questão confessional, já que dificilmente um pai vai querer influência de outra religião na educação do filho.

Também assim, as próprias matérias tradicionais, como Português e Matemática, podem ter um enfoque bastante diferenciado entre as opções. Um modelo que faz sucesso hoje é focar os anos do Fundamental II nas provas de vestibular.

Já no ensino fundamental, o que se costuma determinar é a alfabetização, que pode ser silábica, fônica, global ou segundo métodos importados de outros países. Então, isso também precisa ser levado em conta.

Mais recentemente, surgiram pacotes mais completos em termos de currículo, que podem incluir desde curso de canto até aulas de natação, culinária e artes marciais.

Essas opções, que tornam o aprendizado mais lúdico podem pesar, a ponto de um pai preferir uma escola que tenha outros pontos fracos, mas que seja forte nisso. O que já inclui questionar a qualidade do corpo docente e de cada professor contratado.

No fundo, o critério último acabará sendo o custo-benefício, ou seja, aquela escola que tem mais vantagens em relação às demais e aos seus próprios malefícios, já que dificilmente haverá uma opção perfeita em tudo.

2. Questões financeiras

Quando o assunto é escola particular, é preciso ficar muito atento à questão financeira, pois ela pode se desdobrar em várias outras frentes e responsabilidades, inclusive legais.

Da mesma maneira, não é raro ouvir falar de famílias que se sacrificam e acabam precisando apertar todas as demais contas da casa para conseguir manter uma mensalidade escolar.

Aliás, é aí mesmo que está um dos pontos principais: é preciso considerar o peso de uma mensalidade, que é diferente de um investimento que se faz uma vez ou outra durante o ano.

O que já puxa o próximo ponto, que é dos materiais. Muita gente esquece de levar isso em conta e depois tem surpresas negativas, já que cada escola usa um regime diferente de impressão de livros, que podem ser anuais, semestrais ou mesmo bimestrais.

Então, é preciso questionar tudo antes de assinar qualquer coisa, preparando-se financeiramente para o que virá. Outros gastos que costumam ser esquecidos, mas também pesam, são os de transporte e de lanche, portanto, fique atento.

Aproveite isso para colocar na lista a questão da distância, já que uma opção mais próxima que valha a pena também pode gerar essa economia diária de tempo e dinheiro.

3. A influência da infraestrutura

É claro que o professor certo pode ser muito mais importante do que uma sala de aula equipada com multimídia, ou do que quadras poliesportivas no pátio.

Porém, o ideal mesmo é encontrar uma opção que possa oferecer os dois, e não deixar um em detrimento do outro. Por isso, sem desconsiderar nada do que dissemos acima, é a hora de avaliar a infraestrutura e até a arquitetura do colégio.

Por exemplo, se estamos falando em uma escola fundamental integral, a criança não vai passar só manhã ou tarde no local, mas o dia todo. Então, há espaço suficiente para as atividades implicadas nesse tipo de educação?

Outro ponto fundamental é a quantidade de alunos por sala de aula, já que isso vai impactar diretamente na atenção que seu filho ou filha vai obter diariamente, influenciando diretamente no aproveitamento do aprendizado.

4. Diferenciais ou detalhes?

Por fim, além de aspectos mais evidentes ou pelo menos mais imediatos como currículo, valores, distância e infraestrutura, há alguns diferenciais que podem parecer detalhes em um primeiro momento, mas na verdade também têm peso no critério final.

Um exemplo clássico é a questão do elemento lúdico, que mencionamos acima. Foi-se a época em que o ensino era engessado e apenas com conteúdos teóricos. Hoje, é possível conciliar as matérias com elementos dinâmicos, empolgantes e até tecnológicos.

Ou seja, o acesso à internet, as bibliotecas com vários volumes, a sala de informática e até os laboratórios podem fazer toda diferença no aproveitamento que seu filho vai ter.

Da mesma forma, pergunte se ali há atividades culturais com frequência, estímulo a esportes, artes cênicas, realizações em conjunto e até fora da escola, como em museus, cinematecas e instituições afins.

Conclusão

A educação vai muito além de pegar um porta caneta de acrílico e abrir um livro para ensinar as crianças a copiarem ou decorarem o que está ali.

Justamente por isso, a escolha da melhor escola para o seu filho passa por vários critérios, que vão do simples ou evidente até o mais complexo.

Com o pilar das 4 dicas fundamentais aprofundadas acima, vai ficar mais fácil levar tudo isso em conta e tomar uma decisão que não gere arrependimentos futuros, mas sim, uma educação de qualidade, que pode mudar a vida de qualquer criança.


Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.


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