Policiais militares protestam por melhores salários
Entidades representativas das categorias se reuniram nesta sexta-feira para cobrar reajuste salarial e melhores condições de trabalho
A Associação de Oficiais Militares do
Estado de São Paulo em Defesa da Polícia Militar (DEFENDA PM) e
outras entidades representativas das polícias Técnico-Científica, Civil e Penal
de São Paulo promoveram uma manifestação para cobrar reajuste salarial e
valorização das classes nesta sexta-feira, em frente ao 1° Batalhão de Polícia
de Choque (ROTA).
O ato reuniu servidores da Segurança Pública, vereadores, deputados estaduais e federais. Os manifestantes cobraram o aumento salarial prometido pelo governador João Doria durante sua campanha eleitoral. Na ocasião, ele prometeu que os policiais de São Paulo teriam o segundo maior salário do Brasil, ficando atrás apenas do Distrito Federal. No entanto, em 2019, ele anunciou um reajuste salarial de 5%, valor bem abaixo do esperado pelas classes e desde então não houve mais nenhum reajuste.
Presidente da DEFENDA PM, coronel Luiz Gustavo Toaldo
Pistori
Segundo o presidente da entidade, coronel Luiz
Gustavo Toaldo Pistori, os vencimentos pagos à Polícia Militar
do Estado de São Paulo estão entre os piores do país. “Faltam apenas 18 reais para que o
policial do Estado de São Paulo seja abraçado pelos programas governamentais de
ajuda a pessoas de baixa renda. É inadmissível que a melhor polícia do Brasil
tenha um dos piores salários da federação, sendo desvalorizada como é neste
governo do PSDB”, disse em trecho de seu discurso.
União inédita
O ato
desta sexta-feira marca uma união inédita entre todas as classes. “A manifestação de hoje é emblemática
porque é uma ação conjunta e unificada da polícia paulista. Nunca na história
houve a união de todas as classes e unanimidade precisa ser valorizada”,
disse o presidente da DEFENDA PM.
Ato reuniu servidores da Segurança Pública de
diversas categorias
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