4 tipos de phishing mais comuns na Black Friday 2021, segundo o especialista da Certsys
Sites idênticos ao original, perfis em redes
sociais com a mesma identidade visual e recebimento de boletos com valores
abaixo do normal estão entre as principais ameaças para o consumidor virtual
durante o evento mais rentável do varejo brasileiro
São Paulo, 24 de
novembro de 2021
– Comum em datas de grande movimentação do varejo, o phishing ganha
sofisticação com o passar dos anos. A Certsys, companhia de TI especializada em
inovação e Transformação Digital, compartilha os quatro tipos mais comuns desta
ameaça virtual, que sempre volta a ter relevância em períodos como a Black Friday
e o Natal.
De acordo com Fernando
Santos, especialista em data protection & compliance e head de soluções da
Certsys, Phishing (que vem do inglês fish. Peixe, em português) é a prática de
"pescar" o internauta por meio de ofertas chamativas para que ele
clique em um link malicioso. “De cópias idênticas de sites oficiais de grandes
marcas a perfis falsos de empresas em redes sociais, tudo é pensando para
captar dados pessoais ou bancários do consumidor da maneira mais tentadora
possível, onde a ideia está na atratividade do phishing”, completa Santos.
Segundo o estudo
Consumer Pulse, da TransUnion, no terceiro trimestre de 2021, 18% dos
consumidores indicaram ter sido alvo de fraude digital. Já dados da IBM estimam
o custo médio de uma violação de dados para uma empresa nos EUA em US$ 3,92
milhões; ainda de acordo com a Verizon, em 30% das violações de dados no ano
passado, o phishing foi utilizado com sucesso.
Com isso, percebe-se a
presença desta fraude na vida das pessoas. A seguir, conheça os quatro tipos
mais comuns de ataques de phishing para evitar golpes durante a jornada de compra
na Black Friday.
1) Site idêntico ao
original – Nem tudo que reluz é ouro
Grandes
lojas apostam todas as suas fichas no evento mais rentável para o varejo
brasileiro. As melhores promoções e oportunidades são reservadas para o período
como formas de chamar a atenção do consumidor. Se aproveitando dessa
estratégia, muitos golpistas criam páginas idênticas às originais de gigantes
do varejo. Cores, logomarcas, disposição dos ícones, rodapé iguais e até falsas
avaliações de usuários são criadas para que o leitor clique e caia nas malhas
dos fraudadores. Preste atenção no endereço do site e como está escrito. Há
pequenas “armadilhas” como letras duplicadas ou retiradas.
2) Fique atento aos
e-mails com super promoções
Abrir
a caixa de mensagens e deparar-se com aquele smartphone pela metade do preço. A
chance fica melhor ainda porque junto da promoção já vem anexado um boleto com
valor pechinchado. O cenário é perfeito se não fosse golpe. Muitos golpistas
escolhem o e-mail para atuar de maneira maliciosa. Cuidado ao receber descontos
de produtos fora do normal. Desconfie de televisores de LED, pacotes de viagens
e outros itens de alto valor agregado que estejam com preços super reduzidos.
Pesquise no site oficial das lojas e também em outros sites, caso ainda tenha
dúvidas ligue na central de atendimento para verificar a autenticidade da
oferta. Evite pagamentos via boleto e sempre verifique a razão social e o CNPJ
da loja no boleto a fim de saber se tudo consta normalizado antes de efetuar o
pagamento.
3) Golpes via WhatsApp
O
famoso aplicativo de conversa, usado por 10 entre 10 brasileiros, também virou
espaço para a atuação maliciosa de golpistas durante o período da Black Friday.
Links suspeitos, com promoções tentadoras, são enviados diariamente com o intuito
de sequestrar dados pessoais e bancários do usuário. O reforço do alerta vai
para pais e avós, que costumam usar o app como ferramenta de meio de
comunicação. Compartilhe com os familiares sobre os perigos de clicar em links
que indicam ofertas surreais e oferecem com facilidade limites de cartões de
crédito e condições especiais de parcelamento.
4) Perfis falsos de
redes sociais
Se
antes os perfis falsificados possuíam fácil identificação com erros gramaticais
grotescos, ou anúncios de mercadorias com preços bem abaixo do normal, hoje o
cenário é outro. Assim como nos sites, nas mídias sociais tudo é feito de forma
milimétrica para ficar parecido com o original. Inclusive há quem crie selos de
verificação para confundir o consumidor. Em outros casos perfis oficiais são
hackeados e passam a vender produtos “oficiais” pelas suas redes sociais, onde
a fraude ocorre com o consumidor e, também, com o dono oficial do perfil que
foi roubado. Em casos de desconfiança, fale com a central de relacionamento,
mas veja se o mesmo número/endereço consta em todas as páginas da marca na
internet.
“A Black Friday é a
primavera dos criminosos na internet. Por isso, todas as pontas do varejo
precisam de precaução e proteção. O consumidor para não barrar a sua
experiência de compra; e as empresas para assegurarem a integridade dos dados
dos seus usuários em um dos momentos mais importantes da economia brasileira”,
finaliza Fernando Santos.
Sobre a Certsys
A transformação
digital deve ser contínua e baseada em pessoas para gerar resultados efetivos
aos negócios. Essa é a premissa da Certsys,que
há mais de 14 anos como atua consultora e parceira de estratégia de negócios
digitais de grandes empresas dos setores financeiros, governamentais,
securitários, varejistas, industriais, entre outros. Para apoiar na evolução
dos negócios das companhias, oferece um portfólio com plataformas de parceiros
líderes de mercado, além de criações customizadas desenvolvidas por seu
laboratório de inovação nas áreas de Cloud Computing, DevOps & Platform,
Data & Analytics, Hyperautomation & Customer Experience (CX) e Data
Protection & Compliance. A Certsys atualmente emprega mais de 560 profissionais.
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