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Energia solar é a fonte mais barata para se gerar energia elétrica


Especialista dá dicas sobre como as Prefeituras podem investir na solução durante o RCD Cidades, o programa de entrevistas da Rede Cidade Digital, conduzido pelo diretor José Marinho

Tornar as cidades inteligentes também passa pelo investimento em soluções sustentáveis e renováveis. A energia solar é a fonte de energia que mais cresce no mundo e a mais barata. E vem sendo, cada vez mais, buscada pelo setor público para redução de custos e adoção de medidas contra a crise hídrica no país.

"As cidades do futuro são renováveis. A Energia solar é a principal fonte de energia que lidera esses investimentos no mundo todo, principalmente nos países desenvolvidos. As cidades digitais e inteligentes são renováveis”, destacou o especialista em Energia Fotovoltaica, Leonardo Castro, durante o RCD Cidades nesta quinta-feira (11), o programa de entrevistas da Rede Cidade Digital (RCD), conduzido pelo diretor José Marinho.

Seja por meio de financiamentos ou parcerias público-privada (PPP), diversas Prefeituras do país têm implantado a solução. Entretanto, o investimento em energia solar no meio público ainda é um mercado a ser explorado, conforme observa o especialista.

Da potência solar total instalada no Brasil, o setor público representa menos de 2% enquanto que a geração distribuída fotovoltaica cresce a uma taxa média de 230% ao ano, conforme dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). “Existe uma tendência que se torne obrigatório para novas construções também. A energia solar é a energia do presente e os painéis solares vão durar mais que 30 anos”, comentou.

De acordo com o especialista, o primeiro passo para as Prefeituras implantarem sistemas é a realização de um estudo preliminar e a busca por modelos já adotados em outros municípios. “Quando você adquire um sistema você está pagando o seu próprio gerador de energia, um ativo da Prefeitura, e não um aluguel para a concessionária de energia”, argumenta. “O primeiro passo realmente é o estudo para fazer uma analise detalhada no perfil de consumo de energia elétrica do município, qual a necessidade anual e quanto espaço disponível para instalação ele tem”, explica.

O diretor da RCD, José Marinho, também comentou sobre a importância de se levar informações aos municípios sobre o tema.

Os números divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica mostram que os empreendimentos fotovoltaicos equivalem a 2,2% da matriz elétrica do país. Desde 2012, o segmento já trouxe mais de R$ 58 bilhões em novos investimentos e mais de 300 mil empregos acumulados, além de proporcionar uma arrecadação de R$ 15,6 bilhões aos cofres públicos. “São números importantes que estimulam o gestor público, a questão da economia, da sustentabilidade, da geração de emprego e, sobretudo, da melhoria do meio ambiente”, comenta o diretor da RCD.

Confira a entrevista na íntegra:

https://youtu.be/aOMTKpO9a_E

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