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Geração Z ou a geração autodidata

Aprender por meio de tutoriais no YouTube, vídeos curtos no TikTok e outras plataformas já é realidade da geração que cansou de aprender de forma passiva

Luiz Menezes, fundador da Trope

 A definição de autodidata segundo o dicionário Priberan é “Que ou quem se instrui por si própria; que ou quem é mestre de si mesmo” e segundo o relatório Yaderni Research, a Geração Z ou GenZ  provavelmente será a geração mais auto-educada até agora. Com menos de um ano de existência, a Trope, aceleradora de influência da Geração Z, nasceu com todas essas as características e com sede de compartilhar os aprendizados vivenciados e experienciados na internet para os creators e marcas que atende.

Luiz Menezes, de 22 anos, visualizou oportunidades no mercado e poderia facilmente seguir o caminho natural da publicidade em alguma agência, no entanto decidiu empreender com as ferramentas disponíveis e comenta que é um comportamento natural dessa faixa geracional: “Vejo que a Geração Z é mais focada em colocar em prática, não espera a escola ou a faculdade distribuir o conteúdo, ou a inovação chegar nos livros didáticos. Temos o espírito de ir atrás da informação de forma proativa, em diferentes formatos, compartilhando as experiências entre as nossas microculturas, no online e no offline.”, conta Menezes.

Segundo o mesmo relatório, ao contrário dos millennials que têm experiência em tecnologia, os Gen Z são nativos digitais e estão atentos ao fato que a informação está disponível e eles têm a capacidade de aprender sobre diversos temas por meio de livros, e-books, Youtube com vídeos de especialistas. Esse acesso ao especialista nunca esteve tão fácil nos anos anteriores como é atualmente e a partir desse conteúdo é possível traçar caminhos para cada carreira individualmente.

A mentalidade empreendedora é marcante neste contexto geracional já que o  país alcançou a 16ª posição em um levantamento com as maiores 50 economias globais feito pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em parceria com o Sebrae, no primeiro semestre de 2021. Dos entrevistados, aqueles entre 13 e 25 anos, 50% afirmam que têm previsão de abrir um negócio num futuro próximo. Menos de 1 em cada 4 jovens disse que esta oportunidade ainda não apareceu em suas mentes.

A disposição de quem aprende de formas variadas e tem sede de se colocar em ação também precede um comportamento muito comum ao universo das startups: o de errar e corrigir os defeitos. A mentalidade de testar, errar, aprender e corrigir faz parte do negócio. Luiz afirma que ao lidar com criadores de conteúdo no dia a dia percebe que o acesso a conteúdo elaborados e de especialistas também traz um outro lado, o de quem tem medo de falhar e ter uma baixa performance. Por isso, garante que seu papel é incentivar a todos a “se jogarem” na criação de conteúdo de forma criativa tendo em mente a dinamicidade da internet: “Para a GenZ, isso ainda acontece, como herança das gerações mais velhas, porém vemos uma facilidade maior para postarem o que quiserem e retratarem as realidades como realmente são, sem filtro ou máscaras.”, comenta Luiz.

 

Sobre a Trope: Nascida no digital, aceleradora de influência da geração Z, Trope impulsiona o protagonismo dos nativos digitais na influence economy e atende marcas em formato customizado, co-criando com a experiência de times multigeracionais novas demandas de comunicação. Para saber mais, acesse: trope.se

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