Índice de Atividade Econômica de PMEs indica recuperação no faturamento dos setores de Infraestrutura e Comércio no terceiro trimestre
A pesquisa funciona como um termômetro
econômico das empresas com faturamento de até R$ 30 milhões anuais, além de
oferecer uma análise segmentada por setor do mercado de PMEs no Brasil
Novembro de 2021 - As pequenas e médias empresas (PMEs) dos
segmentos de Infraestrutura e de Comércio foram as que mais cresceram no
terceiro trimestre de 2021, aponta o Índice
de Atividade Econômica de PMEs (IAE) da Omie, plataforma de
gestão (ERP) na nuvem, que leva em consideração o faturamento médio mensal de
mais de 78 mil PMEs brasileiras.
Segundo o Índice, o faturamento médio
real das PMEs do segmento de Infraestrutura avançou 15,6% no 3T21 na comparação
com o 3T20 (YoY). No comércio, o faturamento médio real das PMEs também avançou
15,6% no mesmo período. Outros dois segmentos que também mostraram crescimento
no faturamento médio no 3T21 foram Serviços (+4,7% quando comparado com o mesmo
período de 2020) e Indústria (+3,6% em relação ao 3T do ano passado). Já as
PMEs do Agronegócio apresentaram ligeira queda do faturamento médio real no
3T21 (-2,2% YoY). Ainda assim, no acumulado do ano até o 3T21, as mesmas PMEs
do Agronegócio mostram crescimento de 10,6% no faturamento médio, se comparadas
ao mesmo período do ano anterior.
“De modo agregado, o faturamento médio
real das PMEs brasileiras no 3T21 apresentou expansão de 6,5% ante o 3T20,
confirmando a tendência de recuperação que já vinha sendo observada no primeiro
semestre de 2021”, comenta Fábio Flaksberg, COO da Omie.
O monitoramento da Omie também permite
identificar, dentro de cada grande setor, as atividades que mais contribuíram
para os resultados observados no 3T21. No Comércio, por exemplo, observou-se um
avanço disseminado, com crescimento no atacado, no comércio varejista e no
comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas. Já no segmento de
Infraestrutura, o desempenho no 3T21 foi puxado pelas seguintes atividades:
captação, tratamento e distribuição de água; coleta, tratamento e disposição de
resíduos; recuperação de materiais e construção de edifícios. Dentro da
indústria, por sua vez, as PMEs com destaque positivo no 3T21 foram a das
atividades de metalurgia, fabricação de máquinas, aparelhos e materiais
elétricos e fabricação de móveis. Por outro lado, atividades de apoio à
extração de minerais e fabricação de produtos do fumo foram subsetores que
mostraram queda significativa no faturamento médio dentro do setor industrial
no último trimestre.
Serviços mantém recuperação com a maior
abertura econômica
O setor de serviços foi um dos segmentos
mais afetados pelo advento da pandemia de Covid-19. Com a restrição da
mobilidade das pessoas para controle da disseminação do novo coronavírus,
diversas atividades não-essenciais sofreram em tal contexto. De fato, o Índice
de Atividade Econômica de PMEs (IAE) da Omie corrobora esse movimento. Em
linhas gerais, as PMEs alocadas no setor de Serviços apresentaram queda mais
intensa no faturamento médio durante o 2T20, seguidas pelas PMEs no Comércio.
“Com a reabertura econômica no decorrer
do 2S20, o faturamento médio das PMEs no setor de Serviços mostrou robusta
recuperação. Porém, com a segunda onda da pandemia no país no início de 2021, o
faturamento dessas PMEs sofreu um novo choque negativo”, diz Flaksberg.
Nos últimos trimestres é possível
observar uma tendência clara de recuperação do faturamento do setor, o que está
diretamente relacionado com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no país e o
consequente aumento da circulação das pessoas. No 3T21, o faturamento médio das
PMEs no setor avançou 4,7% ante o 3T20, confirmando a tendência de recuperação
que se observa desde o final do 1T21. Ainda assim, o faturamento não retomou
integralmente os níveis pré-pandemia. Em termos comparativos, o faturamento
médio das PMEs no setor de serviços no 3T21 permanece cerca de 2,2% abaixo do
nível verificado no 3T19.
Do ponto de vista das principais
atividades, o desempenho das PMEs no setor de serviços foi positivamente
afetado no 3T21 pelos subsetores de alojamento; atividades imobiliárias e
atividades de serviços financeiros. Já as atividades de transporte aquaviário;
correio e outras atividades de entrega e atividades artísticas, criativas e de
espetáculos, puxaram para baixo o faturamento médio do setor de Serviços no
3T21.
Entenda o índice
O Índice
de Atividade Econômica de PMEs (IAE) da Omie cria quadrantes de
desempenho das PMEs brasileiras separando-as por CNAE (Classificação Nacional
de Atividades Econômicas). Para elaborá-lo, a Omie analisa dados anonimizados
de faturamento de mais de 78 mil clientes, cobrindo 826 CNAEs (de 1.332
subclasses existentes). São excluídos CNAEs sem base estatística válida. Os
dados de faturamento médio são deflacionados com base no IPCA, com o objetivo
de expurgar o efeito meramente inflacionário na série temporal, permitindo que
se observe a evolução do faturamento em termos reais.
Sobre a Omie
Fundada em 2013 por Marcelo Lombardo e Rafael Olmos, com o propósito de levar prosperidade para qualquer negócio, oferecendo um sistema de gestão inovador, completo e ilimitado. A scale-up é ancorada em três pilares: Gestão por meio do software. Educação, com a Omie Academy, braço educacional da empresa que leva capacitação profissional continuada aos empreendedores de forma gratuita. E Finanças, com acesso a serviços financeiros com conta digital nativa do sistema e cobranças via boleto e PIX, com custos bem mais baixos, além de linhas de crédito e soluções para apoio à gestão de pequenas e médias empresas, como o Itaú Meu Negócio gestão by Omie, produto em parceria com o banco Itaú e que faz a integração dos sistemas de gestão e financeiro. Além disso, sua atuação regional com a Rede de Franquias a torna a única empresa do segmento a figurar entre as 100 empresas que mais crescem no País, segundo o ranking da Deloitte, estreando no terceiro lugar.
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