A diferença do sistema de ATM's no Brasil e nos Estados Unidos
Francisco Moura Júnior, fundador da ATM Club,
revela as principais diferenças no sistema dos dois países, além de mostrar as
vantagens de investir no segmento nos EUA
A tecnologia bancária
vem se aprimorando a cada ano que passa e isso fica visível em aplicativos ou
até mesmo em caixas-eletrônicos.
Após construir uma
sólida carreira no Brasil, Francisco Moura Junior e Nilo Mingrone mudaram-se
para os Estados Unidos e fundaram a ATM Club,
clube de investimentos no qual o investidor se torna proprietário de uma rede
de caixas eletrônicos, conhecidos como ATM’s
no país. O lucro é convertido em comissões a cada saque ou retirada.
Com a criação da
empresa em 2014, Francisco Moura assumiu os cargos de Chief Marketing Officer e Chief
Commercial Officer da ATM Club, consolidando cada vez mais o nome
da companhia em território americano. Ele relata que as principais diferenças
dos ATM’s brasileiros para os americanos estão relacionadas à segurança dos
usuários. “São vários procedimentos de segurança que se diferenciam do Brasil,
inclusive, existem seis barreiras de segurança apenas para a conexão com a
internet do local. Além disso, nos Estados Unidos, o roubo de caixa-eletrônico
é considerado roubo a banco, que é um crime federal. Isso faz com que o número de
roubos a esse tipo de máquina seja praticamente nulo”, pontua.
Além disso, o
empresário revela que existe um sistema de logística para que as máquinas
estejam alocadas em lugares estratégicos, minimizando e dificultando ainda mais
esse tipo de infortúnio.
Outro grande
diferencial em relação ao Brasil é o oligopólio que ocorre em terras
tupiniquins, tendo em vista que uma única empresa faz essa gestão de
caixas-eletrônicos no país, além dos bancos que mantêm redes próprias.
Moura revela as
inovações que trazem tranquilidade aos seus clientes. “O acesso ao sistema
acontece em tempo real e pode ser efetuado em qualquer lugar do mundo, fazendo
com que você saiba exatamente quanto tem dentro de cada máquina, podendo
acompanhar cada uma de forma individual por meio de um número serial”, relata.
O CMO pontua que essas
máquinas usam tecnologia de chip,
o que praticamente anula o risco de fraudes ou clonagem de cartões. “Com essa
tecnologia implementada em todas as nossas máquinas, é praticamente impossível
de acontecer algo assim, e se ocorrer, será de responsabilidade da bandeira do
cartão, como a VISA ou Mastercard, desobrigando os investidores da rede ATM
Club nesse quesito”, informa.
Sobre tecnologias
que já estão sendo testadas e serão utilizadas em breve, Moura revela que gift cards têm se tornado
cada vez mais comuns na vida dos americanos. “É muito comum a utilização desses
cartões para pagamentos nos EUA. Desde despesas próprias até alguma
bonificação. Inclusive uma empresa está lançando no mercado americano um
sistema em que será possível usar no ATM um gift
card virtual. Ao receber esse cartão no seu celular, será possível
usá-lo na Amazon ou qualquer outra loja. Esse tipo de transação também vai
gerar uma receita para o investidor na mesma proporção de uma transação normal.
Essa é a evolução do mercado”, finaliza o empresário.
Como funciona a ATM
Club
Presente em cidades
como Orlando, Miami, Nova Iorque, Nova Jersey e São Francisco, a ATM Club tem
uma rede hoje de aproximadamente 700 pontos de atendimento e o investidor pode
formar uma rede própria de acordo com o aporte inicial. Francisco Moura Junior
recomenda um investimento inicial de US$ 100 mil, o que equivale a dez caixas
eletrônicos. “O valor do investimento mínimo é de US$ 10 mil, sendo US$ 7,5 mil
do ATM, licenças, frete, sistemas, marketing e locação por cinco anos e US$ 2,5
mil de capital de trabalho que é o dinheiro que circula, ou seja, está na
máquina ou na conta e é aportado uma única vez”, explica o empresário.
Segundo Francisco, o
investimento numa rede de dez ATMs atinge um retorno líquido de aproximadamente
8% no primeiro ano. “ O negócio passa segurança ao investidor porque não
existem aportes mensais para cobrir eventuais riscos ou prejuízos que venham a
ocorrer, pois o giro é feito por meio das transações feitas nos caixas”,
conclui.
Outras informações sobre o ATM Club podem ser obtidas no site http://atmclub.cash.
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