Aumento de demanda por logística e roteirização continua em alta para 2022
Por Antonio Wrobleski
Se antes da pandemia a tecnologia já
batia na porta das empresas, com o fechamento dos espaços físicos a
digitalização se tornou um pré-requisito básico. Alguns empreendimentos
precisaram reinventar o formato de fazer negócio, e sobrevivência foi a palavra
do momento. O que houve foi um crescimento de dois dígitos do e-commerce. As
empresas um pouco mais estruturadas, que tinham mais base de sistemas em
automação, softwares de gestão, mais rapidamente se adequaram à nova
realidade.
O executivo divide a crise sanitária em
três fases. A primeira como uma descoberta, quando as pessoas e as empresas
passaram a acessar mais o meio digital. A segunda marcou o excesso de telas,
mostrando a necessidade de estipular limites nesse sentido. E por fim, na
terceira fase, as múltiplas utilidades do ambiente online. Momentaneamente
algumas empresas souberam aproveitar isso. Mas todo mundo é consciente que o
físico, o touching, o olhar e o chegar junto são importantes.
Nesse contexto de adaptações e apesar da
digitalização acelerada, nem todos os segmentos cresceram com a internet. Para
algumas, essa mudança foi ótima, reduziu custos e aumentou vendas. A grande
maioria reduziu custos em partes, mas não aumentou vendas. O empresário
não acredita na retomada ao normal, no entanto, vislumbra um futuro cada vez
mais associado à machine learning e Internet das coisas.
A grande frota brasileira, a grande
maioria, tem mais de 18 anos. A maior mudança é que antigamente se embarcava a
tecnologia no caminhão, agora entra com a tecnologia dentro do caminhão, que é
um app próprio, um celular. Essa é uma grande mudança que vai estar
literalmente se afirmando e reafirmando cada vez mais. Isso é tecnologia de
caminhão. E também o acesso ao dinheiro é um fator chave de sucesso para que as
startups brasileiras continuem crescendo.
Antonio Wrobleski é presidente do
Conselho Administrativo da Pathfind, empresa especializada em otimização e
redução de custos logísticos
Sobre Antonio Wrobleski
Presidente do Conselho Administrativo da
Pathfind. Engenheiro, com MBA na NYU (New York University), também faz
parte do Conselho da BBM Logística e e sócio da Awro Logística e Participações.
Ele foi presidente da Ryder no Brasil de 1996 até 2008, em 2009 montou a AWRO
Logistica e Participações, com foco em M&A e consolidação de plataformas no
Brasil. Foi Country Manager na DHL e Diretor Executivo na Hertz. O trabalho de
Antonio Wrobleski tem exposição muito grande no mercado Internacional, com
trabalhos em mais de 15 países tanto no trade de importação como de exportação.
Além disso, ele é faixa preta em Jiu-jítsu, há 13 anos, e pratica o esporte há
30 anos.
Sobre a Pathfind
A Pathfind é uma empresa brasileira de
software para a cadeia logística com especialização em ferramentas de
roteirização e otimização inteligente de distribuição de cargas. A demanda por
mais inteligência na distribuição de cargas com o aquecimento do e-commerce
impulsionou os negócios da Pathfind, que oferece tecnologia para otimização
dinâmica das rotas. Desde março, a carteira de clientes cresceu 40% acima do
esperado e a previsão de crescimento para 2020, feita em janeiro, dobrou.
Atualmente, a empresa atende a mais de 400 clientes, entre eles FedEx, DHL,
Votorantim Cimentos, Nestlé e Heineken.
Website: http://www.pathfind.com.br
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