Banda Centropia lança single N’África, com show na galeria Mundo Vivo dia 22/12
Single celebra a
influência dos ritmos afroamericanos
A banda brasiliense Centropia celebra, em seu novo trabalho, a
influência africana na música americana. “A música afroamericana é o
começo de tudo. Influenciou praticamente todos os estilos musicais produzidos
hoje no mundo ocidental”, diz Lauro Aires, vocalista da banda, que assina as
composições em parceria com Marcelo Lima.
Segundo
os autores, a faixa “N’África” é um passeio por essas influências,
presentes no reggae, samba, blues, mambo e outros tantos
ritmos. Por isso, a banda convidou
os percussionistas Leander Motta e Bruno Dourado. “A percussão
foi fundamental para passar o clima da música e fazer a colagem de ritmos que
pretendíamos”, explica Marcelo, responsável pelos arranjos e pela direção
artística.
Para
este trabalho, a banda aposta no modelo dos compactos do início da
indústria fonográfica. “Pensamos na ideia de lado A e lado B. Mesmo com
muita gente lançando apenas uma faixa de cada vez, achamos interessante
oferecer pelo menos duas músicas a quem gosta do som da banda”,
conta Lauro.
O
lado B do single é a faixa “O jogo”, que fala um pouco da cultura
cigana. Essa faixa, que também tem percussão num papel central, dialoga um
pouco mais com o lado roqueiro da banda. Em ambas as
músicas, Centropia investe nas introduções longas e procura valorizar
o espaço das partes instrumentais.
As
faixas foram gravadas por Alan Pinho, no estúdio Refinaria, e mixadas
e masterizadas por Daniel Félix, estúdio ZeroNeutro.
O
trabalho estará disponível nas plataformas digitais (em áudio e em vídeo) a
partir do dia 13 de dezembro, data que o grupo celebra seis anos da
sua primeira apresentação. O quarteto, formado por Lauro
Aires, Marcelo Lima, Fernando
Rodrigues (baixo) e Renato Glória (bateria), fará show
de lançamento na galeria Mundo Vivo, no dia 22/12.
Esse
é o quarto trabalho da banda, que em 2020 lançou "Centropia 3”,
com as músicas "Mar Grosso”,
“Briga”, "Sertanejana" e "Desencanto".
A
faixa “Briga”, em parceria com Luis Mauricio Ribeiro, da banda
Natiruts, acabou saindo como single, pois a pandemia interrompeu as gravações
antes do registro dos metais. “É um trabalho que gostamos muito, mas que ainda
não tocamos ao vivo, pois lançamos logo antes da chegada da pandemia”, explica
Lauro Aires.
“O
show do dia 22 vai ser uma forma de apresentar também estas canções ao vivo”,
completa.
Atualmente,
a banda Centropia tem mais de 30 músicas, que podem ser
acessadas nas principais plataformas digitais, pelo link: https://linktr.ee/centropiabsb .
SOBRE A BANDA
Centropia nasceu em 2014 do reencontro, 20 anos depois, de
dois antigos parceiros musicais, Lauro Aires e Marcelo
Lima. Navegando entre o rock´nroll, o baião e o reggae, a banda
procurou sempre atualizar uma visão contemporânea da MPB, tendo como base
as influências que os brasilienses da geração de Lauro e de Marcelo tiveram
desde cedo. A formação da banda engloba um pouco dessa diversidade.
Lauro
Aires começou na música nos anos 1990 como intérprete e instrumentista.
Participou de projetos com Marcelo Lima e Bruno Dourado em trabalhos de rock e
MPB e também trabalha como compositor para outros artistas. Marcelo Lima
vem do celebrado grupo instrumental Marambaia. Fernando Rodrigues (baixo,
viola, percussão e voz) é também integrante do grupo Pé de Cerrado. Renato
Glória (bateria e percussão) tem diversos trabalhos em estúdio e em
shows, integrando recentemente o time da cantora Indiana Nomma.
O disco de estreia, "Centropia", lançado em 2015, contou
com as participações do guitarrista Kiko Peres e do baixista Luís Maurício
(ambos do Natiruts), do percussionista Bruno Dourado
(ex-Natiruts e Innatura), do tecladista Felipe Viegas (produtor de
Ellen Oléria) e dos arranjos de metais de Westonny Rodrigues
(Funqqestra). O álbum foi citado entre os melhores do ano por veículos
especializados. Em 2018 foi a vez do segundo trabalho, "Centropia II",
mais "roqueiro", que levou o quarteto a se apresentar em várias
cidades brasileiras e em festivais importantes como o "Porão do Rock"
(no mesmo ano), além de shows pela Alemanha, França e Portugal.
Nos
trabalhos mais recentes, a banda procura misturar todas essas influências em um
som brasileiro, mas aberto para o mundo, dentro de uma linguagem universal da
música.
Saiba
mais / Ouça:
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