Casa Branca Agropastoril realiza 1ª Prova de Desempenho de Fêmeas com foco na eficiência alimentar
A Casa Branca Agropastoril concluiu sua 1ª
Prova de Desempenho de Fêmeas, realizada na Fazenda Santa Ester (Silvianópolis,
MG), com o objetivo de avaliar o desempenho de diversas características de
interesse econômico, entre as quais a eficiência alimentar, o ganho de peso e a
deposição de gordura.
“A Casa Branca realiza provas de desempenho de
machos desde 2012. Essa ferramenta é muito importante para a nosso processo de
seleção. As fêmeas representam o bem mais valioso da propriedade, já que ficam
vários anos no plantel e cumprem papel essencial no melhoramento genético.
Então, por que não utilizar esse método de avaliação para identificar as
melhores futuras mães?”, ressalta o criador Paulo de Castro Marques.
No total, participaram da prova 41 bezerras
desmamadas das raças Angus, Ultrablack, Simental Black e Brahman, todas crias
da Casa Branca. A avaliação iniciou-se em 22 de setembro e terminou em 1º de
dezembro de 2021.
As fêmeas foram avaliadas três vezes ao longo da
prova. Além da avaliação do consumo alimentar residual (CAR) e ganho de peso
residual, foram mensuradas características morfológicas e relacionadas à
adaptabilidade (exceto as bezerras Brahman). Todos os animais foram avaliados
pela técnica de ultrassonografia de carcaça.
“A alimentação representa até 70% das despesas
totais de produção. As fêmeas que consomem menos e são mais eficientes
obviamente geram menos custos e são mais desejáveis”, explica a profa. Sarah
Meirelles, do Departamento de Zootecnia da UFLA, que coordena a prova
juntamente com o prof. Jaime Tarouco, da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul.
Tarouco é o responsável pela avaliação das carcaças
por utrassonografia, que analisa gordura subcutânea, área de olho de lombo e
gordura intramuscular. “Esse teste é extremamente eficaz para identificar a
porção superior do plantel. São essas fêmeas que queremos manter e utilizar no
processo de seleção.”, reforça o prof. Jaime Tarouco.
“O objetivo da prova é extremamente nobre:
selecionar as fêmeas que queremos manter no nosso programa de reprodução. São
elas as futuras mães de bezerros de alta qualidade, que crescerão mais rápido e
podem ser tornar candidatos a touros”, complementa Fabiana Marques Borelli,
diretora da Casa Branca.
“Avaliar as fêmeas jovens é mais uma inovação da Casa Branca, que trabalha para oferecer a melhor e mais eficiente genética à disposição da pecuária brasileira. Com isso, selecionamos animais mais produtivos, que convertem melhor e, no final da cadeia, proporcionam carne de melhor qualidade para atender à crescente demanda global”, ressalta Paulo de Castro Marques.
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