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Festival “Assim Vivemos” exibe sete produções nesta quinta-feira, 9/12

PROGRAMAÇÃO DE HOJE CONTA COM TRÊS FILMES BRASILEIROS

A produção brasileira “Fale Conosco” (divulgação)
 

A edição 2021 do Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência - segue no formato híbrido - com sessões virtuais na plataforma do festival e presenciais no CCBB SP. Além dos debates online, integram a programação 29 produções de 14 países divididos entre curtas, médias e longas-metragens. Toda programação é gratuita e pode ser conferida no site da mostra: www.assimvivemos.com.br

 

Nesta quinta-feira, 9, na sessão das 14h o público terá a oportunidade de assistir dois filmes: “Movimento”, um documentário brasileiro com a história de Adilson – um homem surdo, nascido no interior do estado de São Paulo, que teve contato com a Língua Brasileira de Sinais (Libras) durante a infância e, após concluir seus estudos, tornou-se professor dessa língua. “Com S Maiúsculo” é uma produção italiana que mostra as dificuldades que os surdos enfrentam diariamente, como acesso à informação, à cultura, à educação e à formação ao longo dos tempos.

 

A partir das 16h, serão exibidos os filmes “Eu sou Irina” e “Mulheres surdas me contaram”. O primeiro é um curta-metragem sobre uma mulher que perdeu a visão e a audição em um acidente e encontrou no teatro um motivo para viver. O segundo filme é realizado pela cineasta Marie-Andree Boivin, surda desde os três anos de idade e defensora dos direitos dos surdos e das pessoas com deficiências auditivas. Além de sua trajetória, a diretora retrata histórias de surdez contadas por mulheres surdas, a partir de suas percepções e memórias. Tudo diretamente vindo da experiência surda e não de pesquisas produzidas por ouvintes.

 

Três filmes brasileiros fecham as sessões de filmes do dia, às 18h, com as produções: “Seremos ouvidas”, que compartilha as lutas e trajetórias de três mulheres dento do movimento feminista surdo.  “Silenciadas: em busca de uma voz” que tem como objetivo “dar voz” às mulheres com deficiência e “Uma parte de mim”, com relatos de pessoas com diferentes deficiências (incluindo a diretora), que refletem sobre vida e sexualidade.

 

As sessões presenciais da temporada de São Paulo da 10ª do evento terminam na próxima segunda-feira, 13/12, no Centro Cultural Banco do Brasil SP. Até lá, o público ainda poderá conferir 29 produções em três sessões: 14h,16h e 18h, todas com entrada franca. Depois desta data, o festival segue online até 20 de dezembro com debates e filmes através do site www.assimvivemos.com.br  O evento é uma realização é do Centro Cultural do Banco do Brasil, com patrocínio do Banco do Brasil através da Lei de Incentivo à Cultura, e produção da Cinema Falado Produções. Todos os filmes contam com recursos de acessibilidade como a audiodescrição e as legendas LSE (para surdos e ensurdecidos), além interpretação em LIBRAS. Os debates ao vivo têm interpretação em LIBRAS e serão disponibilizados gratuitamente através do site, assim como o catálogo digital do festival com informações, sinopses dos filmes e programação completa.

 

Para conferir a programação completa do Assim Vivemos, acesse: www.assimvivemos.com.br

Para download de fotos dos filmes, acesse: Fotos dos filmes AV

Para trailer ou cenas dos filmes do Assim Vivemos Online, acesse: Trailers e cenas

 

Para seguir nas redes: Facebook: Festival Assim Vivemos e Instagram: @festivalassimvivemos

 

 

Produções exibidas nesta quinta, 9/12:

 

Movimento. Dir. Luis dos Santos Miguel. Brasil | 19' | 2021

Movimento é um documentário que conta a história de Adilson – um homem surdo, nascido no interior do estado de São Paulo, que teve contato com a Língua Brasileira de Sinais (Libras) durante a infância e, após concluir seus estudos, tornou-se professor dessa língua. O filme mostra a relação de Adilson com seus familiares ouvintes, revelando as formas que encontraram para se comunicar. Nesse contexto, através da mediação de um intérprete, a Libras e a língua portuguesa passam a coexistir.

 

Com S maiúsculo - Con la S maiuscola. Dir. Inmediazione. Itália | 37' | 2020

Surdo é aquele que não ouve. Parece não haver mais nada a saber sobre a surdez, mas não é bem assim. Em um mundo adaptado para os ouvintes, os surdos enfrentam todos os dias problemas de comunicação e dificuldades no acesso à informação, à cultura, à educação e à formação. Por mais de dois mil anos, até o período do pós-guerra, os surdos da Itália não podiam se casar, herdar ou possuir qualquer tipo de propriedade. A história dos surdos é desconhecida para a maioria: é a história de uma comunidade unida por uma língua (a dos sinais), por uma cultura e por uma identidade. Surdos, com S maiúsculo.

 

Eu sou Irina - I'm Irina. Dir. Tatyana Rotar. Rússia | 9' | 2019

Irina é uma mulher que perdeu a visão e a audição em um acidente. Depois disso, houve um período de profunda depressão em sua vida, desespero e falta de vontade de viver. Mas quando ela conheceu uma pessoa que a levou ao mundo do teatro, Irina encontrou uma segunda chance.

 

Mulheres surdas me contaram. Dir. Marie-Andree Boivin. Canadá | 56' | 2015

Geralmente, são as pessoas ouvintes que produzem pesquisas, livros e filmes sobre as pessoas surdas. Se tivessem a oportunidade, o que as próprias pessoas surdas diriam sobre suas vidas, sentimentos e experiências? Eu sou uma mulher surda, mas histórias de surdez não me foram contadas. Conheci mulheres surdas e pedi que me contassem suas histórias de vida.

 

Seremos ouvidas. Dir. Larissa Nepomuceno. Brasil | 13' | 2020

Como existir em uma estrutura sexista e ouvinte? Gabriela, Celma e Klicia, três mulheres surdas com realidades diferentes, compartilham suas lutas e trajetórias no movimento feminista surdo.

 

Silenciadas: em busca de uma voz. Dir. Flávia Pieretti Cardoso. Brasil | 34' | 2020

O Documentário “Silenciadas: em busca de uma voz” tem por objetivo principal ‘dar voz’ às mulheres com deficiência, oportunizando a expressão de suas vivências, de seus sentimentos, de suas “memórias” sobre a temática da violência de gênero, bem como, mostrar como se tornaram protagonistas de suas vidas apesar dos episódios relatados.

 

Uma parte de mim. Dir. Sara Paoliello. Brasil | 30' | 2021

“Uma Parte de Mim” é um curta-metragem documental realizado pela diretora Sara Paoliello como projeto de conclusão do curso de Cinema e Audiovisual. Apresenta relatos de pessoas com diferentes deficiências (incluindo a diretora), que refletem sobre sua vida e sexualidade.

 

 

Sobre o Festival Assim Vivemos

Realizado desde 2003, o Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência, conta com o patrocínio do Centro Cultural Banco do Brasil. Evento bienal, promove a reflexão sobre temas como preconceito, invisibilidade social, mobilidade, afeto, superação, autonomia, inclusão e acessibilidade, trazendo para o Brasil o melhor da produção audiovisual mundial sobre o assunto. Entre suas produções estão curtas, médias e longas metragens de diferentes nacionalidades que formam um mosaico diverso, abrangente e rico sobre as questões que envolvem as pessoas deficientes e consequentemente toda a sociedade. Em todas as sessões são disponibilizados recursos de acessibilidade como a audiodescrição e legendas LSE (para surdos e ensurdecidos) e interpretação de LIBRAS. O Assim Vivemos já se consolidou como um importante espaço de reflexão, já que também promove debates e oficinas sobre temas levantados pelos filmes, onde pessoas com deficiência e profissionais de referência com e sem deficiência se encontram. Com curadoria delicada e cuidadosa, que busca dar o espaço de fala e o protagonismo para as pessoas com deficiência contarem suas histórias, o Festival Assim Vivemos se revela uma experiência que encanta e transforma todos os públicos.

 

Serviço

Assim Vivemos - 10º Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência

Local: Centro Cultural Banco do Brasil - Cinema

Datas: De 01 a 20 de dezembro de 2021

De 01 a 13/12 – sessões presenciais

De 13 a 20/12 – sessões online de filmes relacionados aos debates e de filmes extras disponibilizados semanalmente

Ingressos: bilheteria do CCBB

Classificação indicativa: livre

 

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, Triângulo SP, São Paulo–SP

Aberto todos os dias, das 9h às 19h, exceto às terças

Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô

Informações: (11) 4297-0600

 

Estacionamento conveniado: Rua da Consolação, 228 (R$ 14 por seis horas, necessário validar ticket na bilheteria). Uma van faz o traslado gratuito entre o estacionamento e o CCBB. No trajeto de volta, tem parada no Metrô República.

 

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