Fim de ano: o que as empresas devem fazer para reduzir o número de clientes inadimplentes?
O número de pessoas que estão sem condições de
honrar seus compromissos financeiros aumentou, por isso as empresas devem tomar
atitudes mais complexas para não serem impactadas negativamente.
Inflação em alta, maior
taxa de juros, encarecimento de insumos e sensação de incerteza no mercado
foram os fatores que contribuíram para que 5,8 milhões de empresas fossem
atingidas, no Brasil, pela inadimplência em setembro deste ano, conforme o
último indicador do Serasa Experian, apresentado em novembro. O aumento, de
0,1% em comparação ao mês de agosto, foi disparado, maiormente, pelos
estabelecimentos do segmento de serviços, de todos os portes, a maior fração
entre os negativados, totalizando 51,7%.
A expansão do número de
pessoas físicas e jurídicas que estão sem condições de honrar compromissos
assumidos, após quatro meses em baixa consecutiva, pode ser o presságio de uma
conjuntura mais obscura daqui até o fim do ano e para o início de 2022, quando
é mais comum que as empresas tenham maior número de contas para
administrar.
Sendo assim, o melhor a
fazer, segundo Guilherme Cortez, coordenador de investigações da Leme
Inteligência Forense – legaltech que presta serviços que vão desde análise de
crédito à investigação patrimonial –, é agir conforme o dito popular “é melhor
prevenir do que remediar”:
“Hoje, o fator que mais
colabora para a alta na inadimplência é a falta de informação, seja antes de
conceder o crédito, ou depois que o tomador torna-se inadimplente. Nesse
sentido, há duas questões a se analisar. Uma é a financeira, com a pergunta:
Posso assumir esse risco de crédito com?; a segunda, é operacional, e onde
entra a necessidade de informação: Meu cliente pode assumir esse risco de
crédito comigo?”, ressalta Cortez.
Agir com cautela, na visão do especialista, é fundamental, afinal, se o tão aguardado crédito não entra em caixa, a empresa começa a ter impedimentos para renovar o estoque, adquirir produtos e serviços, pagar fornecedores e quitar salário com os funcionários. E esta é só a ponta do ‘iceberg’, ainda existe o fato de ter que realizar cobranças aos devedores, atitude desconfortável e que, sem dúvida, afasta todos os tipos de clientes.
Guilherme Cortez, coordenador de investigações da Leme Inteligência Forense.
A preocupação com o
cenário de endividamento pós-pandemia é tão grande que houve um recente
movimento do poder legislativo para aperfeiçoar a Lei de Recuperação Judicial e
Falências, além da promulgação da Lei de Superendividamento, com o objetivo de
conter o endividamento de pessoas físicas.
O segundo ponto a ser
considerado, caso a empresa opte por assumir esse risco, é a premeditação, que
é feita através da análise de crédito, identificando o perfil e as condições
financeiras de cada pessoa, a partir de suas informações básicas e de seus
dados econômicos, evitando que a empresa concessora do crédito entre em roubadas
e oferte dinheiro ou mercadoria a clientes que não podem pagar, colaborando
para que eles se tornem inadimplentes. E o pior: depois ter que negativá-los,
judicializar a cobrança seria o pior cenário no futuro.
Apesar de todo o avanço
da tecnologia, em muitas empresas o gerenciamento de risco de crédito é, ainda,
realizado manualmente ou, quando eletrônica, é ineficaz, o que gera demora na
hora de preencher documentos ou dar um feedback aos clientes.
“A solução, para evitar
problemas com dívidas, é a automatização dos processos, com ferramentas que
conferem informações do comprador no mercado, bem como seu histórico, de bom ou
mau pagador”, complementa Cortez, aconselhando que o melhor a ser feito para
evitar problemas com os maus pagadores é investir em uma tecnologia para
acelerar e tornar mais assertivo o processo de análise de crédito, além de
contar com uma assessoria de cobrança, a qual estará o tempo todo focada em
cobrar as dívidas, sem afastamentos para outros trabalhos, o que confere uma potencialização
no gerenciamento do tempo e das atividades da empresa.
Para finalizar, o
coordenador da Leme indica: a eficácia da assessoria de cobrança pode ser
elevada com assessorias de investigação patrimonial, que maximizam a capacidade
de cobrar devedores, através da identificação de patrimônio.
Saiba mais sobre a Leme
Inteligência Forense:
A Leme Inteligência
Forense, com sede em Curitiba, no Paraná, tem know-how de mais de dez anos de
experiência. Contando com a marca de mais de 1.600 empresas atendidas, ela tem
se destacado cada vez mais no setor tecnológico, subsídios para análise de
crédito, com relatório de serviços cadastrais e investigação patrimonial dos
inadimplentes, garantindo o melhor direcionamento na tomada de decisões.
Acesse: lemeforense.com.br
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