Mudanças tecnológicas trarão ênfase para segurança digital na educação em 2022
O cenário previso para a educação no próximo
ano é de inovação tecnológica, principalmente com o advento do 5G, trazendo uma
atenção maior para a cibersegurança
Em 2022 a tendência é que o sistema EAD,
que durante a pandemia foi instaurado em todas as instituições educacionais,
seja não só mantido, como apresente também inovações em suas plataformas, com
novos formatos de chats, testes online, salas de vídeo conferência, aulas ao
vivo etc. Além desse cenário do ensino híbrido, onde o professor precisará de
qualificação também nos meios digitais, as mudanças tecnológicas devem chegar
até as escolas e universidades em ambientes como a biblioteca e o laboratório
de informática, trazendo novas possibilidades de utilizações.
Com o desenvolvimento tecnológico em
todas as esferas da educação, as instituições de ensino passaram a ser obrigadas
a realizar a digitalização do seu acervo acadêmico, o que será refletido no
próximo ano, com o uso massivo do Certificado Digital, documento eletrônico que
tem como objetivo identificar e autenticar organizações e pessoas físicas com
segurança. O certificado é uma solução eficiente para eliminar a burocracia na
emissão, no manuseio e na gestão de um grande volume de dados e documentos
dentro da instituição.
“Com o aumento das instituições nos
meios digitais, como no uso da assinatura digital e com o e-diploma, será
extremamente necessária uma maior preocupação quanto a segurança das
informações nesses ambientes”, explica Marco
Zanini, CEO da Dinamo Networks. Logo, existe uma necessidade de
o tema ganhar uma atenção maior, principalmente após um ano em que escolas e
universidades perceberam que suas redes podem ser hackeadas, com o risco do
vazamento de dados de professores e alunos, como nome, RG, CPF, data de
nascimento e endereço de e-mail.
Além da mudança sentida nas aulas e
plataformas, a educação também terá uma grande transformação com o advento do
5G, que deve chegar no país como uma tecnologia com propostas de maior rapidez,
acesso e diversidade. “A expectativa é que, junto ao 5G, seja implementada uma
maior segurança digital com o uso da criptografia, acelerando a criação de
ambientes seguros para os dados digitais e garantindo a ética da LGPD (Lei
Geral da Proteção de Dados Pessoais)”,
afirma Zanini.
Nessa perspectiva, é seguro falar que as instituições buscarão acompanhar o desenvolvimento tecnológico e fortalecer uma cultura de segurança cibernética, devendo trazer para 2022 um número maior de palestras e treinamentos educativos para alunos, professores e funcionários sobre as mudanças que serão sentidas no meio acadêmico e a importância da segurança digital.
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