O que toda liderança escolar deve ter em mente para 2022?
Volta à sala de aula deve despertar o senso de mudança na
gestão educacional, de acordo com especialista
Guilherme Camargo, CEO da Sejunta
Divulgação
O próximo ano representará a retomada
efetiva de alunos e professores aos ambientes físicos das escolas. Depois de
quase dois anos seguindo a rotina escolar à distância, a volta às salas de aula
será marcada por novas propostas no plano de ensino, ressocialização entre
estudantes e professores, e a reflexão sobre como aprimorar a maneira em que o
ambiente educacional promove as experiências de interação dos alunos durante o
processo de aprendizagem.
“O caso de sucesso de uma escola, em um
futuro próximo, vai ser baseado na geração de propostas pedagógicas aliadas à
tecnologia e seu uso pelos educadores”. Essa é a avaliação de Guilherme
Camargo, CEO da Sejunta, startup na área educacional que oferece projetos de
integração digital às instituições de ensino por meio de tecnologias Apple e
impacta mais de 400 mil anos diariamente.
De acordo com o profissional, além de
projetos que unem a imersão dos professores em ambientes digitais, e o bom
aproveitamento dos alunos, outros dois pontos são fundamentais para que uma
instituição de ensino seja referência nesse segmento.
“O diálogo é fundamental nesse processo.
Os pais, especialistas pedagógicos e a comunidade, como um todo, têm muito a
oferecer durante a jornada. Quando uma instituição apresenta esse resultado
para a sociedade, consolidando suas ações, investimentos para o desenvolvimento
profissional de professores e propostas para aprimorar o ensino, por exemplo, a
instituição inova e se destaca no processo de aprendizagem”, acrescenta.
Ensino híbrido ou à distância?
Muito se falou sobre o ensino híbrido,
mas é preciso entender esse termo. De acordo com Guilherme, híbrido se refere,
basicamente, às atividades on-line e off-line, como integrar esses dois
universos, em que o aluno realiza atividades manuais, de escrita, recorte,
colagem, além de desenvolver sua sintonia em relação às descobertas proporcionadas
pelos dispositivos tecnológicos, com eficiência. “Esse novo cenário precisará
de um olhar mais atento dos gestores da instituição e é uma grande oportunidade
para o professor”, comenta.
As aulas remotas, ministradas à
distância, não refletem o propósito completo de planos de ensino com uso
intensivo de dispositivos que permitam o dinamismo no ensino. O CEO da Sejunta
reforça a necessidade de desconstruir o pensamento de que somente assistir às
aulas em plataformas digitais, por exemplo, é uma inovação tecnológica e
transforma a aprendizagem por si só.
“Não foi difícil para as escolas
encontrarem plataformas em que os professores e alunos estivessem reunidos para
a aula do dia. Isso sempre foi possível graças ao Skype, por exemplo. O
objetivo não é apenas reunir os alunos em frente ao computador, celular ou
tablet, mas modificar o objetivo dessa reunião e o que ela pode agregar ao
processo de aprendizagem”, diz.
Tecnologia com objetivo educacional
As expectativas na adoção de um modelo
de ensino que privilegia a interação com ambientes digitais devem se basear em
projetos direcionados com objetivos definidos. Compreender o uso adequado dos
dispositivos, traçar planos de como alcançar os resultados planejados e,
principalmente, considerar metodologias que contemplem os universos on e
off-line, são algumas das lacunas que o CEO da Sejunta acredita que devem ser
preenchidas.
“Estar on-line apenas para seguir uma
tendência no mundo acadêmico é um bom começo, mas não para por aí. É preciso se
aprimorar e digitalizar com propósito. Os líderes educacionais compreendem que
o estudante de 2021 está no mundo virtual, conhece tecnologias, sabe
utilizá-las no cotidiano, mas a dúvida está em como, de fato, trazer a educação
para esse meio com o seu aproveitamento completo e com signficado”, ressalta
Guilherme.
Para as lideranças fica o dever de
aprimorar o senso investigativo do aluno por meio de mudanças no padrão de
ensino que contemplem a interação das crianças com o mundo real e as
possibilidades que a digitalização dos processos de ensino trazem para o
ambiente acadêmico. Vale ressaltar que essa decisão deve ser consciente, sem
utopias ou idealizações que fogem da realidade.
Sobre a Sejunta
Apaixonados pela transformação digital e oportunidades que a tecnologia pode trazer para instituições educacionais. A Sejunta foi criada para transformar escolas com metodologias integradas com tecnologias Apple para educação e foi reconhecida como Apple Authorised Education Specialist no Brasil por conta dos projetos em educação que desenvolveu. Saiba mais em https://sejunta.com.br/educacao
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