Sem tiro no pé e dor de cabeça: o que levar em consideração ao abrir uma empresa
Especialista destaca que desburocratização e
celeridade podem ser perigosos se não houver planejamento, especialmente em
relação à gestão financeira do negócio
Dados do Boletim do Mapa de Empresas, do
Ministério da Economia, divulgado em outubro, mostram que o Brasil bateu
recorde de abertura de empresas em um período de quatro meses. No segundo
quadrimestre de 2021 foram abertos mais de 1,4 milhão de novos negócios, o que
representa um crescimento de 26,5% em comparação com o mesmo período de 2020.
Porém, um estudo realizado pelo Sebrae mostrou que os microempreendedores
individuais apresentam taxa de mortalidade de seus negócios de até cinco anos
após a abertura.
“Ações de transformação digital
promovidas pelo Governo Federal, como assinatura eletrônica e Juntas Comerciais
totalmente digitalizadas, o que torna o processo de abertura de uma empresa
mais simples e ágil. Porém não basta apenas abrir um negócio, apesar de toda a
facilidade atual para esse processo, é preciso ficar atento a vários detalhes
para não deixar essa empresa morrer”, afirma Manoel Victor Tomaz, especialista
em BPO Financeiro e CEO da Marvee BPO Financeiro.
O primeiro passo a levar em consideração
- e talvez o mais importante durante todo o processo - é o planejamento
financeiro. Sem ele a chance de não conseguir segurar as rédeas no comando da
empresa é muito grande. O especialista afirma que, apesar de representar
facilidade e agilidade na abertura de empresas, também pode ser um “tiro no pé”
para quem não sabe administrar as finanças. “O empreendedor, muitas vezes, tem
a necessidade de ter uma fonte de renda de forma rápida, e ao abrir a empresa
não tem tempo hábil para se planejar financeiramente. Neste caso, acaba
apagando incêndio ao resolver questões burocráticas das quais não têm
conhecimento, ao invés de se dedicar àquilo que realmente sabe fazer”, diz Manoel.
O planejamento financeiro vai além do
momento da abertura da empresa. É preciso ter a atenção que todo negócio, de
qualquer porte, deve ter: controlar os gastos e ganhos do negócio, não misturar
finanças pessoais e particulares, folha de pagamento enxuta e, para isso,
delegar algumas atividades para um profissional especializado pode fazer a
diferença. É o caso de terceirizar as atividades financeiras para uma empresa
de BPO. “Assim, uma equipe de profissionais com expertise e prática com
negociações financeiras pode ajudar o empreendedor a trilhar o caminho das
pedras mais facilmente, sabendo onde pisar”, afirma Manoel.
A contratação dessa equipe desonera a
folha de pagamento do pequeno negócio, evitando a admissão de profissionais
para compor um setor financeiro dentro da empresa, e também ajuda o gestor, que
pode não ter conhecimento técnico suficiente para tocar esta área sozinho, a
traçar metas e saber melhor onde e no que pode investir. “Resumindo, uma
empresa que investe na terceirização de seu setor financeiro acaba podendo
abrir mão de boa parte das burocracias do próprio negócio, podendo assim se
dedicar a questões mais estratégicas, como, por exemplo, se dedicar à geração
de novos negócios”, conclui o especialista.
Sobre a Marvee
Especializada em gestão e terceirização
do departamento financeiro, a Marvee alia a expertise de seus profissionais,
boas práticas de negócios e tecnologia para entregar soluções completas a
pequenas empresas que precisam estruturar esta área.
Com uma equipe multidisciplinar, que
engloba especialistas em finanças, consultores e desenvolvedores de software,
desenvolve projetos exclusivos para a realidade de cada cliente, focando na
entrega de soluções que facilitem a gestão, organização e tomada de decisão nos
negócios.
Mais informações em www.marvee.com.br
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