Como as aceleradoras de startups lapidam ideias empreendedoras
*Por Paulo Humaitá, CEO da Bluefields
Ter uma boa ideia pode ser o início de
um novo negócio, porém não é o suficiente. Boa parte das pessoas que iniciam um
empreendimento podem sentir a necessidade de pedir ajuda, porque não sabem como
prosseguir com aquela ideia e tirá-la do papel.
O início de um empreendimento pode ser difícil,
cansativo e muitas vezes solitário. Segundo um levantamento publicado na
Harvard Business Review, metade dos CEOs entrevistados afirmam que já se
sentiram sozinhos e relataram que isso torna-se um problema no dia a dia. Essa
sensação pode ser diminuída quando outras pessoas do mercado estão dispostas a
ajudar empreendedores. E esse é um dos papéis de uma aceleradora de startups.
O termo startup é recente e aceleradora
de startup mais ainda. Quando as primeiras startups foram surgindo, não existia
tanta informação do que fazer e de como fazer. Ao longo dos anos, empresas
nascentes de base tecnológica foram surgindo com o intuito de ajudar a trilhar
o caminho de outras startups.
Uma aceleradora de startups tem como
objetivo ajudar a lapidar a ideia do empreendedor e fazer dela o início de um
negócio. Nesse processo, entra um momento muito importante que é a validação da
startup. Validar uma startup é essencial, porque isso comprova que aquela ideia
faz sentido para o mercado. Não é uma etapa tão simples, mas é primordial
passar por ela, já que a validação envolve diferentes fases para entender o
mercado, o cliente, o problema que precisa ser resolvido e como o serviço ou
produto pode ajudar.
Trabalhar lado a lado com uma
aceleradora é uma ótima escolha para o seu negócio, já que a equipe por trás
são empreendedores experientes e que já entendem como o mercado funciona. Além
de que as startups que passam por uma aceleradora recebem mentorias e têm a
oportunidade de receber investimentos que podem alavancar o desenvolvimento do
negócio.
O mercado de startups está sempre
inovando e crescendo mais. Para termos uma ideia, atualmente existem 396
startups atuando no setor da saúde e bem-estar, segundo dados da Associação
Brasileira de Startups (ABS). Ao que tudo indica, as healthtechs, como são
chamadas as startups no setor da saúde, continuarão crescendo bastante. Isso
porque elas resolvem problemas do dia a dia da sociedade e podemos ver o
impacto delas no mundo.
Para as startups continuarem crescendo,
é indispensável ter empreendedores dispostos a ajudar outros e as aceleradoras
cumprem esse papel. Aqui na Bluefields, encaramos esse trabalho com muita
seriedade, porque sabemos da importância do nosso papel no mercado e percebemos
o impacto positivo que geramos nas startups aceleradas e, consequentemente, na
sociedade.
Sobre a
Bluefields
Desde 2016 a Bluefields impulsiona
startups ao oferecer soluções para as diferentes etapas da jornada: validação,
aceleração de startups e inovação corporativa, especialmente nos setores da
Convergência Biodigital (agronegócio, saúde e alimentos), Nanotecnologia e
Educação. Com cerca de 200 startups aceleradas, possui programas como o Sparks
para empreendedores iniciantes, e o Biodigital Startups, para empresas dos
setores de agro, alimentos e saúde que desejam fazer inovação aberta com
startups. Ao acelerar, a Bluefields cumpre a missão de transformar vidas
através do empreendedorismo, porque afinal, as startups de hoje são as grandes
corporações do amanhã.
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