Como os incentivos fiscais ajudam o mercado de telecom brasileiro a evoluir
Com eles,
empresas passam a produzir cada vez mais, produtos mais assertivos às
necessidades dos profissionais.
Garantir a inovação, qualidade e a
eficácia nos produtos e acessórios destinados às redes de telecomunicações têm
sido, pelo menos nos últimos anos, o grande desafio enfrentado pelas indústrias
focadas no mercado de telecom. E um fator primordial e necessário para
assegurar tudo isso é a busca pela modernização e competitividade das
companhias brasileiras.
De acordo com a CEO da Fibracem, empresa
brasileira especializada no setor de comunicação óptica, Carina Bitencourt,
algumas iniciativas governamentais, como é o caso da Lei de Informática, devem
ser enxergadas como um caminho certeiro que contribui para a evolução do setor.
“Com certeza é este tipo de incentivo
fiscal que tem ajudado a viabilizar a inovação e produção de produtos mais
eficazes e capazes de suprir, de forma considerável, todas as necessidades dos
profissionais de campo”, argumenta.
Geralmente, impulsionamentos assim por
parte dos governos permitem que as indústrias invistam cada vez mais em
pesquisa e desenvolvimento de produtos, e se concentrem em melhorias na gestão
de processos dos projetos, em automação industrial e na contratação e
qualificação da mão de obra, o que possibilita aumentar a quantidade de
soluções essenciais disponíveis no mercado.
Mais
qualidade e eficiência
Segundo Carina, recursos como impressão em
3D para prototipagem, fabricação de moldes, equipamentos de laboratório e
contratação de testes específicos, que se tornam mais viáveis graças aos
benefícios fiscais, garantem a excelência do desenvolvimento dos produtos
considerados ‘mais complexos’ e que demandam um alto índice de atenção para a
execução de todas as atividades do projeto.
“Sem isso, boa parte das soluções que hoje
estão no mercado para facilitar o trabalho dos profissionais, não seriam
desenvolvidas e fabricadas no Brasil, diante da grande concorrência, como é o
caso dos produtos chineses”, esclarece.
Hoje a Fibracem tem trabalhado em uma nova família de produtos com previsão para lançamento ainda em 2022. “A nova solução que está sendo desenvolvida com alta tecnologia demanda investimentos em pesquisa, projeto, prototipagens, equipamentos especiais, automação e análise de processos, além de testes completos, validações, homologações. E processos como esse podem levar de seis a 16 meses para serem finalizados”, conclui.
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