Escassez de profissionais no mercado de TI amplia a necessidade de diálogo sobre diversidade e inclusão
Segundo especialistas da Lambda3, apesar dos
benefícios, companhias do setor devem se atentar aos desafios e ir além das
contratações para promover um ambiente inclusivo
Victor Hugo Germano, CEO Lambda3
Divulgação
Criar um ambiente
diverso e inclusivo tem sido um dos grandes desafios para organizações de todos
os portes. Recentemente, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), uma das
agências das Nações Unidas (ONU), divulgou uma pesquisa inédita que indica que
87% dos entrevistados afirmam que as empresas desejam ser reconhecidas por
valorizar a diversidade.
No entanto, a proporção
é reduzida drasticamente quando o assunto é a preparação do ambiente: 60% dos
respondentes dizem que as empresas desenvolvem programas de inclusão, revela o
estudo. O desafio é ainda maior para setores como o da tecnologia,
principalmente por conta da escassez de profissionais de TI no mercado - que
deve chegar a 408 mil postos de trabalho até o próximo ano, segundo dados da
Softex.
Segundo o CEO da
Lambda3, Victor Hugo Germano, o fator diversidade é importante em diversos
aspectos, mas desde que a organização esteja preparada também para a inclusão.
“Uma companhia diversa pode trazer benefícios como unir equipes mais
inovadoras, criar um ambiente de trabalho mais próspero e até mesmo melhorar a
imagem do negócio. Porém, é necessário olhar para o mercado, dialogar com as
comunidades de tecnologia e ir além das contratações. As empresas precisam
conhecer e reconhecer as ações de diversidade dentro delas e entenderem isso
como um problema a ser resolvido. Só assim, é possível contar com a ajuda de
especialistas e comitês que contribuam com a construção deste ambiente
inclusivo”, diz.
Ações e contribuições
para o mercado e sociedade
Ao longo deste ano, a
companhia promoveu uma série de ações com o propósito de ampliar a diversidade
dentro da própria empresa e proporcionar reflexões para a sociedade e mercado
como um todo. Por meio dos canais de comunicação e de eventos de tecnologia,
foram abordados temas relacionados às diversidades: cultural, de gênero,
etária, LGBTI+, PCD, neurodiversidade, entre outros.
Os projetos
relacionados a diversidade e cultura organizacional da empresa são liderados
por Patricia Kost, People Business Parner da Lambda3, que junto com os times
implementou comitês de diversidade, sessões de debates democráticos e sem tabus
dentro da companhia. “Estimulamos o diálogo, que é uma forma de ajudar as
pessoas a aprenderem umas com as outras, levando sempre em conta um olhar
cuidadoso. Também buscamos parcerias estratégicas para auxiliar no combate a
qualquer tipo de preconceito, tornando o nosso ambiente mais seguro e
acolhedor”, explica.
Além disso, a empresa
lançou recentemente um e-book que traz uma abordagem sobre a cultura
organizacional, abrangendo tópicos como o Culture Audit e os conceitos do GPTW
que posicionou a empresa entre as melhores empresas de TI para se trabalhar no
Brasil pelo quinto ano consecutivo. O conteúdo é gratuito e pode ser acessado
por meio do link: https://lb3.io/ebook-de-cultura-lambda3.
Para Patricia, as tecnologias são úteis e servem como meios para chegar às pessoas e proporcioná-las o máximo de qualidade de vida no âmbito profissional, mas não podem ser consideradas fim, pois o foco sempre será o primeiro impacto nelas e o olhar integral sobre cada uma. “O nosso grande diferencial são as pessoas. Ao longo dos últimos 11 anos, conseguimos demonstrar de forma prática o cuidado genuíno com todas elas, que só é possível por sempre estarmos dispostos a aprender, ouvir, trocar experiências e preservá-las”, finaliza.
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