Magalu passa integrar a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3
Indicador é cada vez mais importante na tomada
de decisão dos investidores e estimula melhores práticas ESG entre empresas
São Paulo, 3 de janeiro de 2022 - O Magalu, a empresa que está
digitalizando o varejo brasileiro, acaba de ser incluído, pela primeira vez, na
carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, a bolsa de
valores brasileira. O indicador avalia a performance das empresas nos quesitos
ESG, sigla em inglês para "environmental, social and governance"
(ambiental, social e governança). A carteira 2022 do ISE é formada por ações de
46 empresas, de 27 setores. “Fazer parte desse grupo é motivo de muito orgulho
para nós e sinaliza que nossas ações estão no caminho certo”, afirma Graciela
Kumruian, diretora executiva de Clientes, Integração e Sustentabilidade.
"Ser uma companhia cada vez mais sustentável é prioridade para o
Magalu."
O Magalu foi criado em 1957 com o
propósito de democratizar o acesso àquilo que era restrito a poucos
brasileiros, como a máquina de lavar roupas e a televisão. A empresa, fundada
por Luiza Trajano Donato, tornou-se nacionalmente conhecida sob a gestão de
outra liderança feminina, Luiza Helena Trajano. Ambas imprimiram uma forte
cultura de responsabilidade empresarial e adotaram ações relacionadas à
diversidade e à inclusão social e de gênero, de maneira intuitiva, quando esses
termos ainda eram praticamente desconhecidos no Brasil e no mundo.
A cultura Magalu, que combina
competitividade empresarial e responsabilidade social, vem sendo reforçada nos
últimos anos, sob o comando de Frederico Trajano, CEO da companhia desde 2016.
O Magalu está, por exemplo, entre as 10 empresas listadas na B3 com mais
mulheres no conselho de administração. A companhia é também uma das pioneiras
no país na adoção de ações afirmativas, como o programa de trainee exclusivo
para pessoas negras. O objetivo do programa, lançado em 2020 e repetido no ano
passado, é aumentar o número de negros em posição de liderança na companhia.
Ativismo no combate à violência contra a
mulher
O combate à violência contra a mulher é
uma das causas da companhia. O engajamento estruturado do Magalu começou em
2017, após a morte de uma colaboradora, assassinada pelo marido. A
tragédia evidenciou a necessidade de intervenção da empresa para combater um
problema endêmico no Brasil. Desde então, o Magalu criou o Canal da Mulher, um
serviço que oferece ajuda às funcionárias vítimas de violência. Qualquer
colaborador da companhia pode denunciar ou notificar a existência de mulheres
em situação de risco. De acordo com a gravidade da situação, as colaboradoras recebem
assistência psicológica, orientação jurídica e auxílio financeiro.
Em 2019, o Magalu criou um botão de
denúncia de violência dentro de seu Superapp. Por meio dele, qualquer pessoa
pode pedir ajuda. Em junho de 2020, o botão ganhou uma nova função e foi
remodelado, oferecendo acesso direto -- via chat -- ao Ministério da Mulher, da
Família e dos Direitos Humanos. O recurso permite que a denúncia seja feita
online, por texto. Atualmente, o Magalu trabalha em parceria com a ONG
Justiceiras, que presta atendimento multidisciplinar de acolhimento e apoio a
vítimas em até 24 horas.
Na frente ambiental, a empresa vem
adotando uma série de ações para reduzir seu impacto sobre o meio-ambiente.
Atualmente, 45% das unidades operacionais do Magalu, como lojas e centros de
distribuição, usam 100% de energia renovável, gerada por usinas solares,
eólicas e por pequenas centrais hidrelétricas. Em 2021, o Magalu instalou 250
pontos de coleta de lixo eletrônico em suas lojas. Em menos de um ano, foram
recolhidos aproximadamente uma tonelada desse tipo de resíduo. O material é
então descartado de forma ambientalmente correta, por meio de uma parceria com
a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos
(Abree), que tem empresas homologadas para realizar esse serviço. A meta é, até
março deste ano, transformar 500 lojas da rede em pontos de coleta.
Também em 2021, a companhia começou a
fazer entregas com caminhões 100% elétricos. A frota atual conta com 51
veículos, que emitem zero poluentes e menos gases de efeito estufa. Para chegar
a ações mais efetivas de redução e mitigação de danos ambientais, o Magalu
utiliza ferramentas para mensurar o impacto de suas operações, como o
inventário de emissões de gases do efeito estufa (GEE), adotado em 2017. A
companhia também aderiu ao Programa Brasileiro GHG Protocol, do Centro de
Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGVces), de forma a dar
mais transparência aos dados que publica na plataforma do Registro Público de
Emissões.
A direção do Magalu entende que sua
sustentabilidade – ou seja, manter-se saudável no longo prazo – depende da
saúde do planeta e do conjunto da sociedade, o que inclui os negócios de seus
parceiros. Muitas vezes, dependendo da gravidade do cenário, é preciso agir
rápido, como aconteceu em abril de 2020, quando a companhia lançou o Parceiro
Magalu. Era início da pandemia de covid-19, quando milhares de varejistas de
todos os portes tiveram que fechar as portas para conter a disseminação do
vírus. Graças a um conjunto de ferramentas de uso intuitivo e estímulos como a
redução de taxas, a iniciativa digitalizou milhares de pequenos varejistas, que
passaram a vender pelo marketplace do Magalu. Hoje, já são mais de 120 000
sellers vendendo na plataforma da companhia, que tem como um de seus propósitos
ajudar a digitalizar o varejo brasileiro.
Sobre o Magalu
O Magalu é o maior ecossistema para comprar e vender no Brasil, uma plataforma digital, com pontos físicos e calor humano. Desde maio de 2011, a companhia é listada no Novo Mercado da B3. Nos últimos anos, fez diversas aquisições, consolidando sua presença nacional. Além de 1.400 lojas em 21 estados do país, o Magalu conta com mais cinco marcas online: Netshoes, Zattini, Shoestock, Época Cosméticos e Estante Virtual - além de milhares de sellers em seu marketplace e um SuperApp com quase 38 milhões de usuários ativos. Atualmente, o Magalu emprega mais de 45 mil funcionários. Sua política de gestão de pessoas foi reconhecida com diversos prêmios.
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