Brasileiros consomem mais que o dobro de sal recomendado pela OMS. Sal light pode ser a solução
Indústrias alimentícias assinam termo de
compromisso visando estabelecer metas nacionais e novo regulamento da Anvisa
visa maior transparência nos rótulos
Brasileiros consomem mais que o dobro de sal
recomendado pela OMS.
Divulgação
Aumento da pressão arterial - e, por
consequência, da hipertensão arterial -, problemas cardiovasculares, risco de
AVC, problemas renais, osteoporose e outras doenças relacionadas. Essas são
alguns dos problemas que podem ser causados pelo excesso do consumo do sal, o
mais democrático e polêmico dos temperos presente nas cozinhas - e pratos - dos
brasileiros. Todavia, quando consumido em quantidade adequada, é fonte de
minerais que participam de centenas de funções fisiológicas do corpo humano,
sem que a falta dele pode causar distúrbio metabólico e endócrino, chamado
hiponatremia.
Um alerta da Organização Mundial de
Saúde (OMS) afirma que a população brasileira consome cerca de 12g por dia de
sal, ao passo que o recomendável para adultos sadios é o consumo máximo de 5g
(uma colher de chá). Dessa forma, o brasileiro tem consumido mais que o dobro
de sal recomendado.
Atentos ao preocupante cenário, o
Ministério da Saúde iniciou em 2011 um trabalho com indústrias de alimentos
para assinatura de um termo de compromisso com a finalidade de estabelecer
metas nacionais para redução do teor de sódio em alguns alimentos. Mais
recentemente, a Anvisa publicou a Resolução n.º 429/2020 que obriga as marcas a
declarar os compostos nutricionais dos alimentos em rotulagem frontal por meio
de um selo de advertência. Todos os alimentos embalados que apresentarem alta
concentração de sódio, gordura e açúcar deverão alertar sua composição, visando
clareza de informações para o consumidor final. “O consumidor tem o direito de
saber o que está presente em cada produto para, assim, escolher as opções mais
saudáveis, evitando substâncias críticas quando consumidas em excesso”, defende
a gerente de P&D da Jasmine Alimentos, Melissa Carpi.
Sal refinado, sal light e sal marinho:
quais são as diferenças?
É importante esclarecer que sal e sódio
não são a mesma coisa. “O sódio é um componente do sal e é essencial para o bom
funcionamento do organismo. O tempero sal possui em sua composição cloro e
sódio. Dessa forma, o sódio é uma das propriedades do sal. Detalhadamente, 1g
de sal possui 400mg de sódio e 600mg de cloro”, explica Melissa.
O sal comum refinado é a versão mais
pobre em micronutrientes, pois passa por um processo de alta temperatura que
visa secar o sal a uma umidade bastante baixa e, com isto, perdem-se quase
todos os microelementos. O sal light, por sua vez, é uma mistura de cloreto de
sódio com cloreto de potássio e apresenta 50% menos sódio que o sal comum,
muito recomendado pelos especialistas.
Já o sal marinho é um sal bruto, sem
refino e bastante usado na alimentação funcional. Como não passa por
refinamento, o sal nessa versão permanece com aproximadamente 84 elementos,
dentre eles, enxofre, bromo, magnésio e cálcio, componentes importantes para o
metabolismo e, também, para ativar a glândula tireoide. “O sal Atlantis Marinho
da Jasmine preserva os oligoelementos e minerais, garantindo sabor e teor nutritivo
aos alimentos”, complementa a gerente de P&D da empresa.
Sabor e saúde: uma equilibrada
equação
A Jasmine Alimentos prioriza o uso de
sal light em todos os produtos salgados do seu portfólio desde 2008. “O
processo de pesquisa e tecnologias dentro do setor de P&D é feito com muita
cautela. As principais dificuldades estão relacionadas às alterações no sabor,
na textura, no aumento de custo dos produtos e, até mesmo, na conservação dos
produtos, visto que o sal refinado é um conservante natural. Mas encontramos
excelente equilíbrio entre ingredientes que garantem um produto salgado
saboroso e com 50% menos sódio, ideal para a saúde”, comemora Melissa.
A Jasmine usa sal light em conjunto com
realçadores de sabor naturais à base de extrato de leveduras que promovem um
sabor agradável e muito próximo do sabor do sal comum. “Os extratos de levedura
e aromas moduladores de sabor são boas alternativas para a redução de sódio”,
complementa Melissa. Além de serem uma excelente alternativa natural ao sódio,
os realçadores naturais melhoram o sabor dos alimentos e mantêm esse sabor por
mais tempo na boca, aumentando a interação dos alimentos com as papilas
gustativas e despertando a sensação de prazer ao comer.
“A Jasmine sempre atentou para a
quantidade de sódio adequada e que não comprometa as recomendações dos estudos
relacionados ao consumo de sódio versus
manutenção da saúde. Antes mesmo da resolução do Ministério da
Saúde em 2011, nossos produtos já continham níveis de sódio adequados”, alerta
Melissa. Vale lembrar, entretanto, que uma dieta saudável com ingestão de pouco
sal é a mais recomendável. “Nosso paladar é capaz de se acostumar com alimentos
menos salgados. Uma dica é utilizar sabores alternativos como alho, cebolinha e
vinagre. E evite deixar o saleiro na mesa ao alcance das pessoas”,
finaliza.
Sobre a Jasmine
Alimentos
A Jasmine Alimentos é uma empresa referência em alimentação saudável. Com produtos categorizados em orgânicos, zero açúcar, integrais e sem glúten, a marca visa atingir o público que busca alimentos saudáveis de verdade e qualidade de vida. A operação da Jasmine começou de forma artesanal no Paraná, há 30 anos. A Jasmine está consolidada em todo Brasil e ampliando sua atuação para a América Latina. Desde 2014 a marca pertence ao grupo francês Nutrition et Santé, detentor de outras marcas líderes no segmento saudável na Europa.
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