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Expansão e modernização: ISA CTEEP apresenta recorde de investimentos no ano

Aportes financeiros na expansão e na modernização do parque instalado cresceram 152% e registraram R$ 3,3 bilhões em 2021

  • Recorde anual na distribuição de proventos: R$ 2,8 bilhões
  • Receita se mantem estável e lucro líquido apresenta queda de 5% em razão da reprogramação do pagamento das parcelas da Rede Básica Sistema Existente (RBSE)
  • Avanços em pioneirismo e inovação: primeira subestação digital da rede básica inaugurada, armazenamento de energia em baterias em larga escala e uso intensivo de drones

São Paulo, 23 de fevereiro de 2022 – No ano passado, a ISA CTEEP, maior transmissora privada de energia do País, investiu R$ 3,3 bilhões, um aumento de 152% em relação a 2020, caracterizando recorde na história da companhia. Desse montante, R$ 368 milhões foram destinados a projetos de reforços e melhorias, que visam à modernização do parque instalado; mais de R$ 1 bilhão aos novos empreendimentos arrematados em leilão (greenfield) e R$ 1,6 bilhão à aquisição (brownfield) da Piratininga – Bandeirantes Transmissora de Energia (PBTE).

No último trimestre do ano, a companhia investiu R$ 362 milhões, sendo R$ 124 milhões em reforços e melhorias, um aumento de R$ 19,7 milhões em relação ao mesmo período de 2020. A empresa possui autorizações para realizar 237 projetos com investimento previsto pelo regulador de R$ 2,7 bilhões, que deverão ser executados até 2025.

Já em novos projetos (greenfield), o investimento do trimestre foi de R$ 238 milhões, com destaque para a energização da subestação Lorena, que compõe a Interligação Elétrica Itapura, e é a primeira subestação digital do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Investimentos

“Em 2021, mantivemos o foco em promover o crescimento da companhia com geração de valor sustentável, por meio de projetos que contribuem para a expansão e a segurança do sistema de transmissão de energia elétrica do Brasil. Para este ano, continuaremos com a mesma estratégia”, explica Rui Chammas, diretor-presidente da ISA CTEEP.

Resultados financeiros regulatórios

A receita operacional líquida ajustada de 2021 foi de R$ 3,3 bilhões, um aumento de 3% em relação ao registrado no ano anterior. O crescimento é explicado pelo impacto do ciclo da RAP 2021/2022, que considera a variação positiva do IPCA; a aplicação da Revisão Tarifária Periódica; a entrada em operação de novos projetos e a aquisição da PBTE. No quarto trimestre, o resultado foi de R$ 694 milhões, o que representa uma queda de 24% no comparativo com o mesmo período de 2020, explicada pela reprogramação do pagamento da Rede Básica Sistema Existente (RBSE), que teve novo perfil de pagamentos definido em julho do ano passado.

Em 2021, o lucro líquido ajustado foi de pouco mais de R$ 1 bilhão, uma queda de 5% em relação ao registrado no ano anterior. Já no último trimestre, o lucro líquido ajustado foi de R$ 162,5 milhões, queda de 64% no comparativo com o mesmo período de 2020, também explicado pelo reperfilamento da RBSE.

No ano, o EBITDA ajustado totalizou R$ 2,6 bilhões, resultado semelhante ao exercício de 2020. Considerando o último trimestre de 2021, o EBITDA ajustado foi de R$ 504 milhões, uma redução de mais de 30% em relação ao mesmo período do ano anterior, devido, principalmente, à redução da receita pelo reperfilamento da RBSE e à contabilização de Parcelas de Ajuste (PA) no período.

No ano passado, a empresa registrou recorde anual de distribuição de proventos, com montante total de R$ 2,8 bilhões pagos. “Esse resultado reforça que sempre buscamos maximizar a geração de valor aos nossos acionistas”, afirma Carisa Cristal, diretora executiva de finanças e relações com investidores da ISA CTEEP.

Por fim, em novembro de 2021, a empresa emitiu R$ 950 milhões em debêntures verdes, a maior da companhia no ano e que vai contribuir com projetos de infraestrutura ambientalmente sustentáveis.

Avanços em inovação

Em 2021, a companhia foi pioneira no País com projetos inovadores que alavancam a transformação digital do setor. Dentre eles, está a energização da subestação Lorena, a primeira digital do Sistema Interligado Nacional (SIN). O empreendimento representa um marco rumo à Subestação 4.0 e vai duplicar o abastecimento de energia para a região do Vale do Paraíba (SP), que passa a contar com um sistema redundante.

Ainda, a ANEEL aprovou o primeiro projeto de armazenamento de energia em baterias em larga escala do sistema de transmissão brasileiro, que será instalado na subestação Registro (SP), uma das responsáveis pelo abastecimento do Litoral Sul Paulista. “O projeto é um marco histórico para o setor elétrico e servirá como um laboratório de inovação, promovendo debates sobre como inserir armazenamento de energia em baterias, sobretudo pela sua capacidade de resposta imediata e por sua elevada flexibilidade operativa, necessária à rede de transmissão. Além disso, é um passo rumo à diversificação do nosso negócio”, explica Chammas.

Para esse projeto, o investimento autorizado pelo regulador é de cerca de R$ 146 milhões e a previsão de entrega da obra é novembro deste ano. A RAP será de aproximadamente R$ 27 milhões. 

Imagem ilustrativa do sistema de armazenamento de energia em baterias

Outro destaque foi a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para o uso de drone que incinera objetos que caem nas linhas de transmissão, como pipas e balões.

 

Sobre a ISA CTEEP
Com uma equipe de cerca de 1.400 colaboradores, a ISA CTEEP está presente em 17 Estados, operando uma complexa rede de transmissão por onde trafegam 30% de toda a energia elétrica transmitida no Brasil e 92% no Estado de São Paulo. Seu sistema elétrico é composto por aproximadamente 21 mil km de redes de linhas de transmissão e 142 subestações (ativos em operação e em construção) com tensão de até 550 kV. Privatizada em 2006, o principal acionista é o Grupo Multilatino ISA, que detém 35,82% do capital total.

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