Fibracem aposta na gestão de projetos para impulsionar setor de telecom
Processos bem definidos, integração dos diversos setores da empresa e o uso de impressoras 3D ajudam para que uma solução chegue ao mercado mais assertiva e com qualidade garantida.
Assegurar que o mercado de
telecomunicações receba constantemente produtos inovadores, de qualidade e
assertivos tem se tornado prioridade para grande parte das indústrias que atuam
neste segmento. E para que isso seja possível, fatores como a definição de
processos e consequentemente a melhoria da gestão de projetos pode ser
fundamental para ajudar a impulsionar e elevar cada vez mais o setor de
telecom.
É o que
afirma o coordenador de projetos do setor da engenharia da Fibracem, indústria
brasileira especializada no setor de comunicação óptica, Ricardo Andrade. De
acordo com ele, quando uma companhia aposta em metodologias de trabalho que
contam com processos bem definidos, com a integração dos diversos setores da
empresa desde as primeiras ações para o desenvolvimento de um produto, aliados
ao uso de ferramentas de prototipagem como impressoras 3D, podem ser uma virada
de chave para uma redução do tempo gasto para o desenvolvimento das soluções e
efetivar, de fato, o lançamento no mercado.
“É
fundamental que todas as áreas, tais como P&D, marketing, comercial,
qualidade, logística, ferramentaria, engenharia e diretoria, dentre outras,
estejam em sintonia e na mesma página durante todo o processo”, comenta.
Tecnologia 3D como suporte
Ainda
para o especialista, uma das ferramentas que tem sido vista como um forte
aliado na gestão de projetos são as impressoras 3D. Segundo ele, o equipamento
que é responsável pela prototipagem em tamanho real ajuda na hora de
identificar melhorias nos produtos antes mesmo do setor de produção entrar em
cena. “Isso possibilita maior assertividade na execução das etapas do projeto e
no investimento financeiro aportado para um possível lançamento, sobretudo,
garantir a qualidade e eficácia da solução para o cliente final”, ressalta.
Da pesquisa ao estoque
Atualmente,
do momento em que é levantada uma possibilidade de solução, até ter o produto
finalizado, produzido e em estoque, o tempo gasto pode variar de quatro a 10
meses, de acordo com a complexidade do projeto.
Segundo
Andrade, para se ter uma noção, a média é que cada concepção de um produto
conte, aproximadamente, com mais de 100 atividades ao longo do curso, mas que
pode aumentar significativamente dependendo do grau de dificuldade de cada
projeto. Um exemplo dessa complexidade é a nova família de produtos que vem
sendo desenvolvida pela Fibracem e que tem data prevista para lançamento ainda
em 2022.
“Neste caso em específico, esta nova solução possui cerca de 1.400 tarefas que vão desde pesquisa a testes completos, validações, homologações, o que exige um alto índice de sinergia da equipe, principalmente para as etapas até a primeira industrialização”, finaliza.
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