Filme “O Golpista do Tinder”: Detetive Carina comenta sobre os golpes mais comuns e dá dicas para não cair em ciladas
A
história do homem que ao se relacionar com alguém no Tinder, alegava estar
passando por problemas de segurança, para extorquir dinheiro das mulheres com
quem se relacionava, está fazendo sucesso na Netflix. A narrativa do streaming,
pode até parecer apenas mais uma história de cinema, mas, casos como estes
acontecem constantemente, com muita gente.
Para
ajudar as pessoas a descobrirem a verdade, a detetive Carina
desempenha um trabalho investigativo por todo Brasil. A especialista comenta o
filme e dá dicas para que ninguém seja pego de surpresa.
Dirigido por Felicity Morris, a
trama deixa muita gente intrigada. E, para a detetive Carina, uma portuguesa
radicada no Brasil por vários anos, golpes como estes são bastante
comuns, em alguns casos é preciso a ajuda do serviço da investigação
privada, para não correr riscos, e ter maior segurança. Seja nas áreas
amorosas, relacionamentos, parcerias comerciais, entre outras situações que se
desconheça.
Carina conta que na pandemia, a
procura por seu serviço aumentou, apaixonada pelo que faz, traz a verdade à
tona, como gosta de dizer: “a verdade dói, mas, liberta”, resolvendo casos de
investigação conjugal, fraudes empresariais, desvio de cargas, vida pregressa
de funcionários, e até de fornecedores e clientes na área empresarial e
corporativa. Há procura do serviço também para investigação, em situações de
pensão alimentícia, monitoramento de babá e cuidador de idosos, e até
estelionatários emocionais.
“Investigar preventivamente é
importante para prevenir perdas financeiras e emocionais! Uma cliente se
relacionou com um cidadão através de um aplicativo, sentindo-se segura,
passaram a relação para o presencial. O novo namorado era carinhoso, educado,
cavalheiro e comunicativo, dizia ser capitão da aeronáutica.
Na pandemia, o rapaz disse ter
sido transferido para o exterior, porém, estava com dificuldades financeiras
para arcar com os custos da viagem para poderem estar juntos. A cliente, uma
mulher independente, médica, acreditando estar em um relacionamento sólido
disse que o ajudaria. Passou a pagar uma suposta viagem quinzenal que rondava
entre os 8 a 10 mil reais. Após esgotar praticamente as suas reservas
financeiras, ajudando-o com este suporte financeiro, sentiu algumas
desconfianças, e por duvidar, me contratou para investigar o seu namorado.
Consegui desvendar a verdade. Em resumo, o cidadão era taxista e nunca saiu do
Brasil!”, conta Carina.
A profissional dá algumas dicas
importantes para que as pessoas estejam mais alertas:
1 – Não tenha só o
Google como sua fonte de pesquisa – é comum, em casos de relacionamentos
amorosos, ficarmos ansiosos e nos jogarmos com tudo, mas, calma. Se não conhece
ainda a pessoa, caminhe passo a passo com ela, confiando aos poucos.
2 - Avalie as conexões -
Hoje em dia, mesmo com Google para facilitar nas nossas buscas, precisamos de
outras referências para confiar. Conheça os pais, amigos, busque conexões que a
pessoa tenha que possam ser próximas de você.
3 – Desconfie – Todo mundo
sonha com o príncipe dos filmes, perfeito. E, claro, lindas histórias
acontecem sim. Mas, quando envolver, em curto prazo de tempo de relacionamento,
pedidos de dinheiro, ajudas mais complexas, desconfie. Para pedir ajuda, as
pessoas solicitam a pessoas íntimas, avalie o caso com cautela,
independentemente da intensidade do relacionamento.
4 – Confira em outras fontes
– Foi para uma entrevista de emprego, com aquele salário maravilhoso, mas, as
condições, propõe, inscrição, pagamento de taxa, entre outros procedimentos
fora do normal, investigue. Procure em grupos de Facebook, Site Reclame aqui,
Fóruns na internet. Hoje em dia o universo online oferece muitas formas de
apuração.
5 – Seja paciente e cauteloso – Em tudo que fizer na vida, nunca coloque à prova o caráter de ninguém. Somos seres humanos e estamos sujeitos a erros. Seja em relações amorosas, ou profissionais, existem pessoas capazes de tudo. Então, seja paciente, e confie aos poucos.
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