Primavera Editorial lança ação de marketing alusiva ao Dia Internacional da Mulher
Neste 8 de março, trocaremos as flores por
livros e reflexões rumo à equidade de gênero nas empresas. Com esse mote, a
Primavera Editorial espera incentivar as áreas de recursos humanos a
implementar novas formas de homenagear as profissionais. Escute o que ela diz é
a obra sugerida para a iniciativa.
São
Paulo | As
mulheres passam a vida profissional se adaptando a um ambiente criado para os
homens e por homens. São elas que têm que alterar a maneira como falam e
escrevem; mudar as roupas que vestem; achar natural serem negligenciadas,
interrompidas e ter as próprias ideias creditadas aos homens. Para mudar esse
cenário, o diálogo deveria ser o caminho natural. Mas, como falar para o chefe
e para os colegas machistas que eles precisam evoluir rumo à equidade de
gênero? Como abordar esse tema com outras mulheres, em especial, as que
reproduzem comportamentos masculinos inadequados quando se tornam líderes? Para
responder a essas e outras perguntas pertinentes, a área de Recursos Humanos
tem um papel fundamental, e o Dia Internacional da Mulher pode ser uma ótima
ocasião para dar start
a esse diálogo. Essa é a premissa da nova ação de marketing da Primavera
Editorial associada ao livro Escute
o que ela diz: viés inconsciente – o que os homens precisam saber (e as
mulheres têm a dizer) sobre trabalhar juntos, da norte-americana Joanne
Lipman.
Neste 8 de março, trocaremos as flores
por livros e reflexões rumo à equidade de gênero nas empresas.Com esse mote, a editora espera fomentar
novas abordagens para empresas interessadas em trazer mais consistência às
homenagens voltadas às profissionais. Além de presentear as funcionárias com um
exemplar do livro, a ação da Primavera Editorial prevê um webinar com o tema Viés inconsciente: como encarar o
problema nas empresas e mudarmos a postura, a ser ministrado por
Larissa Caldin, diretora-executiva da editora, e convidadas.
Segundo Lu Magalhães, presidente da
Primavera Editorial, a iniciativa está alinhada à crença da editora de que a
leitura qualificada é um importante instrumento para oxigenar pautas e iniciar
conversas difíceis. “O machismo derivado do viés inconsciente é um dos temas
mais complexos de lidar no ambiente corporativo, porque tem um status de comportamento
normal. Aliás, tem um caráter insidioso que permeia comportamentos masculinos e
femininos. Com isso, levar para o centro do debate informações qualificadas e
consistentes é um modo de transformar esse ambiente corporativo”, detalha Lu.
Escute o que ela diz...
A escolha do livro para a ação dialoga
com esse objetivo. Mergulhando no vasto leque de iniciativas governamentais,
experiências corporativas e pesquisas em ciências sociais, Joanne Lipman
oferece revelações sobre o modo como homens e mulheres trabalham. A busca pela
igualdade de gênero é percebida como uma luta feminina, liderada por mulheres e
para o benefício das mulheres. Contrária a essa premissa, a escritora defende que
ambos os sexos devem combater os vieses inconscientes que perpetuam
comportamentos inadequados nos ambientes corporativos e em toda a sociedade. Na
obra Escute o que ela diz,
a autora afirma que quando tivermos mais homens se mobilizando para acabar com
a desigualdade de gênero, poderemos trabalhar lado a lado, vislumbrando um
futuro diferente. Na prática, a mensagem trazida pelo livro é que homens e
mulheres devem trabalhar juntos pela diversidade, para a equidade salarial e
por oportunidades iguais, porque a diversidade é boa para todos – e está
diretamente ligada a melhores resultados para as empresas.
Embora as grandes companhias estejam
investindo em treinamentos em diversidade, Joanne Lipman aponta que homens
jovens têm um papel descomunal nas culturas misóginas do Vale do Silício e na
Wall Street. Mas há amplos indícios de que, no cômputo geral, a geração nascida
entre a década de 1980 e início da de 2000 tem uma visão mais igualitária do
mundo que as gerações mais velhas. Os homens da geração millennial – hoje entre 18 e
38 anos – têm mais probabilidades de favorecer um relacionamento igualitário
entre maridos e esposas. Essa geração, inclusive, deve liderar uma nova cultura
corporativa. Em contrapartida, a união entre homens e mulheres em prol dessa
mudança de comportamento ainda está longe de ser uma realidade.
“Essa desconexão entre homens e mulheres
não faz sentido para mim. Se só falarmos entre nós, mulheres, apenas podemos
resolver 50% do problema. Precisamos que os homens participem da conversa, que
sejam nossos parceiros. E, quanto aos homens, a maioria deles não está nem
perto de ser vilã”, afirma Joanne.
Lançado pela Primavera Editorial, o
livro é voltado a mulheres e homens interessados em se educar e promover a
diversidade e igualdade de gêneros; profissionais de recursos humanos
interessados em possíveis caminhos para implementar políticas de diversidade,
equidade salarial e igualdade de oportunidades; e gestores querem debater e
precisam de ferramentas e argumentos para levar a temática para dentro das
empresas; e gestores.
SOBRE A EDITORA | A Primavera Editorial é uma editora que procura apresentar obras inteligentes, instigantes e acalentadoras para a mulher que busca emancipação social e poder sobre suas escolhas. www.primaveraeditorial.com
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