Sem celebrações de Carnaval, Brasil deve ter aumento nas vendas online
Especialista explica como a transformação
digital acelerou em tempos de pandemia
Antonio Wrobleski da Pathfind.
Divulgação
O Carnaval deste ano foi cancelado ou
suspenso em 24 capitais e no Distrito Federal, por causa do aumento no número
de casos de Covid-19 no Brasil e do avanço da variante Ômicron. Até as
celebrações mais tradicionais, como o Carnaval de Salvador, foram canceladas.
Os desfiles das escolas de samba de São Paulo e do Rio de Janeiro foram
remarcados para o feriado de Tiradentes, em 21 de abril.
Com as pessoas em casa e o chamado
“empurrão da pandemia”, as vendas online têm disparado no Brasil. O e-commerce
brasileiro registrou um faturamento recorde em 2021, totalizando mais de R$ 161
bilhões, um crescimento de 26,9% em relação ao ano anterior, segundo
levantamento da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento do e-commerce
brasileiro.
“O fato é que a transformação digital é
um caminho sem volta, considerando que a tecnologia está cada vez mais presente
no nosso dia a dia. A grande vantagem da digitalização é a eliminação de
intermediários e isso significa benefícios para o consumidor, que passa a ter
total controle sobre suas decisões de compra. Já para as empresas, entregar rapidamente
e com qualidade é indispensável na conquista de novos clientes”, explica o
engenheiro, especialista em logística e Presidente do Conselho de Administração
da Pathfind, Antonio Wrobleski.
Mas, será que o Brasil suporta esse
crescimento tão rápido do mercado online? Antonio explica que o varejo online
continua com tendência de crescimento, mesmo após a flexibilização das
restrições devido à pandemia e a retomada gradual do comércio físico. “Quem não
se adaptar a isso, vai ficar para trás. O futuro chegou mais rapidamente graças
à Covid-19 e não há como retroceder”, concluiu.
Sobre Antonio Wrobleski
Antonio Wrobleski é presidente do Conselho de Administração da Pathfind. Engenheiro, com MBA na NYU (New York University), também faz parte do Conselho da BBM Logística e é sócio da Awro Logística e Participações. Ele foi presidente da Ryder no Brasil de 1996 até 2008, em 2009 montou a AWRO Logistica e Participações, com foco em M&A e consolidação de plataformas no Brasil. Foi Country Manager na DHL e Diretor Executivo na Hertz.
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